Recém-lançado pela Editora Multifoco, o selo Orpheu, cuja meta é tornar-se uma linha de pesquisa editorial no Brasil voltada para a descoberta de novos poetas e para a publicação, também, de autores consagrados, lança, em maio, quatro títulos. São eles: Conversas com Emily Dickinson, de Marcelo Ariel, Olhos de barro, de José Geraldo Neres, A sombra do leopardo, de Claudio Daniel, e Campos queimados, de Floriano Martins. O selo Orpheu deve seu nome não ao mito, mas ao que ele significa – e este significado atribui ao selo um propósito ainda maior. Orfeu simboliza o poeta que traz à luz a mente humana mergulhada na barbárie, pois seu nome, conforme a língua fenícia, significa a luz curadora. De acordo com a lenda e seu símbolo, a poesia cura o homem de sua barbárie trazendo-lhe a luz da razão.