Repetindo pela terceira vez o formato de mesas redondas – idealizado por Emma House, consultora e especialista no mercado internacional de publicação – a 3ª edição da Conferência de Livreiros de Sharjah proporcionou aos editores, livreiros e distribuidores presentes a oportunidade de efetivamente sair com ideias concretas e melhorar o networking. Ao todo, um dos salões do Expo Centre Sharjah recebeu 22 duas mesas redondas, além de painéis apresentando cases de sucesso e a programação paralela realizada pelo PublisHer. Comandadas por profissionais do setor, as mesas tinham o objetivo lançar luz sobre os principais desafios que afetam atualmente as indústrias editoriais e de distribuição e tiveram quatro rodadas de conversa em dois dias para realizarem suas apresentações. O que aprender com livrarias em centros comerciais, em festivais literários, como usar as redes sociais da melhor maneira, marketing visual – o que fazer e o que não fazer, como vender livros além das portas da livraria, como ampliar a voz da livraria usando inteligência artificial e como engajar comunidades de leitores foram alguns dos temas discutidos. O PublishNews participou de algumas dessas mesas e reuniu os principais pontos que podem trazer ideias e fazer os profissionais brasileiros reverem alguns conceitos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Type Directors Club, instituição americana que completa 70 anos em 2024 e que existe para apoiar e celebrar o sucesso da comunidade criativa, anunciou os vencedores do seu concurso global de tipografia e design. Na categoria Comunicação visual, foram premiados o box As Eras (Paz & Terra), do historiador Eric Hobsbawn, idealizado pelo designer carioca Leonardo Iaccarino; a edição de Às vezes dá vontade de chorar feito criança (Carambaia), livro de Heinrich Böll, com projeto de Laura Lotufo; e a série de clássicos internacionais da Panda Books, com projeto feito pela Casa Rex. Todas as obras estarão em exposição na Creative Week, de Nova York, entre os dias 13 e 17 de maio e figurarão ao lado de projetos de grandes marcas como New York Times, Nike, Apple, Netflix e Amazon. Sobre o box As Eras, toda a concepção foi realizada internamente pela editora sediada em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, cujo departamento de design é comandado pelo designer Leonardo Iaccarino, formado pela ESDI/ Uerj. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Uma nova experiência de leitura. É isso que a obra Casa de Folhas: Limited Edition Full Color, de Mark Z. Danielewski, pretende entregar aos leitores. Após anos de pedidos – a obra foi originalmente publicada nos anos 2000 –, a DarkSide® Books traz aos leitores brasileiros o celebrado clássico moderno do horror e da literatura experimental. A edição, inédita no Brasil e totalmente colorida, conta com selo de aprovação do autor, tradução de Adriano Scandolara e diagramação de Lilian Mitsunaga. São diversos os motivos que tornam a obra de Danielewski uma leitura necessária e não é à toa que o livro ganhou fama pela sua complexidade narrativa e estilística. Só para citar alguns deles: Casa de Folhas é fruto de um processo de escrita que durou anos; é uma obra visualmente distinta de todas as outras; conta com uma diagramação experimental que completa a experiência de leitura; e até hoje inspira pesquisas acadêmicas, obras de arte que vão de músicas a games, e até mesmo lendas urbanas. Após sua publicação, em 2000, a obra ganhou um status de culto no mundo inteiro. Se parte disso se deve às histórias e discussões profundamente humanas que permeiam a obra, parte também se deve às suas características físicas e estilísticas únicas. Após extensa pesquisa, a obra de Danielewski homenageia a literatura de horror e seus criadores, e tem a casa e o livro como eixos desse experimento literário cercado de metalinguagem. Na obra, diversas vozes se sobrepõem em torno de uma suposta publicação acadêmica, com citações, formatação, apêndices e índice remissivo, e se tornam parte da narrativa. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Nesta quarta (1º de maio), no qual se comemora o dia da literatura brasileira, quatro coletivos de escrita vão promover o movimento #LerÉColetivo, colocando livros digitais em promoção ou acesso gratuito por 24 horas. O objetivo é promover o incentivo à leitura de livros nacionais de autoria independente. Serão disponibilizadas nos perfis de instagram de todos os coletivos organizadores as listas com nomes e links para os livros, que estarão no site da Amazon. Além do Coletivo Margem, os Coletivos Escreviventes, Escribas e Poexistência estarão juntando forças para promover a #LerÉColetivo nas redes. Organizados muitas vezes virtualmente, os coletivos são também locais de troca de conhecimento sobre o mercado literário e um ambiente seguro para acolhimento e incentivo mútuo. “Escrever não precisa ser sempre uma atividade solitária”, defende Carla Guerson, coordenadora do Coletivo Escreviventes “pelo contrário, a escrita em coletivos só fortalece a literatura única que cada pessoa produz". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Novo Século, do qual fazem parte as editoras Figurati, Geektopia e Ágape, abriu uma vaga para gerente editorial. É preciso ter formação em Letras ou áreas relacionadas. As funções do cargo incluem o acompanhamento da produção editorial de obras, contato com autores e prestadores, e gestão da equipe. A vaga é para trabalhar presencialmente em Alphaville (Barueri) e os benefícios incluem vale refeição e ajuda de custo com transporte. Interessados devem encaminhar currículos para rh@gruponovoseculo.com.br até 3 de maio.

A Histórias Bem Contadas (HBC) está crescendo e tem uma vaga de estágio para preencher. A empresa se dedica à prestação de serviços para autores que buscam auxílio no processo de escrita e publicação de seus livros. A HBC, valoriza a criatividade, a dedicação e o comprometimento com a qualidade editorial e procura pessoas apaixonadas por escrita, pela arte de contar histórias e pelo mundo dos livros. É preciso cursar Jornalismo, Produção Editorial ou Letras; ter capacidade de revisão e escrita; habilidade em comunicação verbal; afinidade com a leitura e a arte de contar histórias; e domínio do Pacote Office (principalmente Word). As responsabilidades do cargo incluem auxiliar na revisão de textos; contribuir para a criação e desenvolvimento de conteúdo editorial; participar de reuniões e discussões criativas; colaborar em projetos de escrita e publicação; apoiar nas tarefas administrativas relacionadas ao processo editorial. Para se candidatar, os interessados devem enviar currículo e até dois parágrafos sobre por que você gostaria de fazer parte da equipe da HBC para mayara@historiasbemcontadas.com.

A nVersos está à procura de um analista de marketing com experiências de pelos menos três anos na área de marketing online e offline, com foco em editora de livros. É preciso também ter experiência em marketplace e vendas online; conhecimento em e-mail marketing, site e newsletter; conhecimento em Photoshop, Illustrator e outros programas de Edição de imagens, vídeos/audiovisual e criação de artes; conhecimento na produção de brindes e contato com fornecedores; bacharelado em Marketing ou Publicidade e Propaganda; habilidades analíticas; experiência com metas de Marketing; e conhecimento de ferramentas de Marketing Digital. As funções da vaga incluem ser responsável pelo planejamento estratégico e resultados do marketing online, offline e trade marketing; coordenar redes sociais, influenciadores, líderes de opinião, mídias e veículos junto ao Comercial e Assessoria de Imprensa; criar e administrar anúncios/postagens em redes sociais e sites; analisar vendas no site; planejar campanhas online e offline; e interagir com Comercial, Editorial e Diretoria. Interessados devem enviar currículos até 25 de maio para financeiro@nversos.com.br.

O i-Lit (Fórum Literário Internacional), em parceria com as editoras Ogro, Girabrasil, Razamba, Fafalag, Gratitude, o estúdio Illustralabor e o Clube do Livro Muenster, vai realizar o 2º Salão Literário Infantojuvenil Brasil-Alemanha, nos dias 4 e 5 de maio, em Offenbach am Main, na Alemanha. Para isso, o evento está recebendo apoio institucional do Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt, da Prefeitura de Offenbach, da Der Paritätische (organização não governamental alemã que atua na área social), do Instituto Guimarães Rosa e do Instituto F.I.Z. e.V. A segunda edição do Salão proporcionará atividades interativas gratuitas para jovens leitores alemães e para a comunidade brasileira local, e também irá reforçar a riqueza e a diversidade na literatura, atraindo participantes de diversas nacionalidades. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Monteiro Lobato, autor que figura entre os clássicos da literatura brasileira, é o homenageado da 6ª Feira do Livro de Guará, município que fica a 77 km de Ribeirão Preto (SP). O evento, realizado pela Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, em parceria pela Prefeitura de Guará e com patrocínio da Usina Alta Mogiana e Busa, ocorre entre os dias 2 e 5 de maio, com atividades distribuídas por quatro locais da cidade: Praça Nove Julho (palco principal), Antigo Cinema (Rua Deputado João de Faria, 494 – Guará / SP), Paróquia (Praça Nove de Julho – Guará / SP) e Usina do Saber (Praça Nove de Julho – Guará / SP). Durante os quatro dias do evento, o público ainda terá oportunidade de participar de quatro palestras literárias - incluindo uma com o escritor e roteirista Antônio Prata e outra sobre autismo, com o também escritor e músico Marcos Petry, dois saraus Arte da Palavra, ambos conduzidos por Kamila Andrade e Fabrício Bispo; show com o cantor Léo Maia e apresentações artísticas. A expectativa da Prefeitura é a de que a feira receba entre 10 e 15 mil visitantes durante os quatro dias de realização. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em um futuro não tão distante, Freya mora em uma colônia onde pessoas de pele negra são confinadas. Lá, além de lidar com os transtornos mentais da mãe, ela vive constantemente assombrada pela Filtragem, o programa da metrópole que promete selecionar as garotas mais belas para passarem o restante de suas vidas em Éden, desfrutando dos privilégios da capital tão desejada. Apesar de não conhecer o mundo do outro lado da cerca, Freya se recusa a acreditar nessas promessas. Ela tem certeza de que a convocação é um disfarce para os piores pesadelos. Algo terrível acontece nas beiras do mundo e as garotas filtradas correm perigo. Freya sabe de tudo isso porque sua própria mãe foi uma Filtrada. A única que retornou. No entanto, chegou novamente o período da Filtragem e só o que resta a fazer é escapar. Só que agora, nada será igual e Freya precisará decidir até onde está disposta a ir para não mais apenas sobreviver, mas finalmente se vingar. O segredo das larvas (Galera, 406 pp, R$ 59,90) é a eletrizante estreia de Stefano Volp na distopia. Ao revisitar o passado para imaginar o futuro, Volp esmiúça um tema que as distopias costumam evitar: raça.

Assistente do Vilão (Alt, 512 pp, R$ 54,90 - Trad.: Isabela Sampaio) é o início de uma trilogia de fantasia romântica, autêntica e cheia de humor. Esta história nasceu a partir de esquetes de humor no TikTok da autora Hannah Nicole Maehrer que viralizaram e foram adaptados nesta mistura de contos de fadas e ambiente corporativo. Com uma família para sustentar, Evie Sage precisa desesperadamente de um trabalho. Então, quando um esbarrão acidental com o Vilão mais famoso de Rennedawn resulta em uma oferta de emprego, ela aceita sem pensar duas vezes. Alegre, fofa e divertida, Evie sabe que esse cargo não é bem o seu perfil, mas sabe também que nenhum trabalho é perfeito. O que ela jamais esperaria era desenvolver uma queda por seu chefe aterrorizante, temperamental e inegavelmente gato. Quando finalmente se acostuma com as diversas cabeças decepadas penduradas no teto e com o barulho estranho de globos oculares errantes sendo esmagados sob seus pés, Evie começa a suspeitar de que algo estranho pode estar acontecendo no reino: alguém quer acabar com o Vilão e com todo o seu império nefasto. Agora, além de se esforçar para não babar pelo seu chefe, ela também precisa descobrir quem está tentando sabotar seu trabalho e fazer de tudo para impedi-lo. Afinal, não é fácil encontrar um bom emprego.

Há décadas o Império Fênix é comandado pelas mãos de ferro do Imperador Shiyen Sukai. Na obra de Andrea Stewart, ele é o maior dominador da magia de fragmentos de ossos, e fez uso dela para criar construtos animalescos que mantêm a ordem de uma ponta à outra do império. Durante muito tempo, o povo lhe foi grato por acreditar que ele os protegera dos temíveis Alangas. E o medo é a melhor arma para manter um tirano no poder. Mas, agora, em A filha dos ossos (Gutenberg, 400 pp, R$ 69,80 – Trad.: Regiane Winarski) seu reinado tem demonstrado algumas falhas e seus métodos têm sido questionados… e uma insurreição tem tomado as ilhas imperiais ameaçando sua dinastia. O Imperador precisa escolher um sucessor. Sua filha, Lin, era a herdeira provável ao trono, mas não tem se saído muito bem em alguns testes impostos pelo pai – que julga que a jovem está quebrada. Então, Bayan – filho de criação de Shiyen – passa a ser uma ameaça à coroação de Lin. Renegada e cansada de ficar trancafiada no palácio em meio aos segredos obscuros de sua família, ela decide provar seu valor e dominar a arte proibida da magia de fragmento de ossos. Mas, para isso, precisa escapulir às escondidas para o mundo lá fora onde a realidade irá chocá-la. Conhecendo os flagelos de seu povo e com um grande poder em mãos, quando a revolução bater às portas do palácio, Lin vai ter decidir até onde está disposta a ir para reivindicar seu lugar no trono e salvar seu povo dos Sukai.

Fenômeno no TikTok, a autora R.F. Kuang retorna com uma trama sobre a magia da tradução e o uso das palavras como instrumento de poder. Babel ou a necessidade de violência (Intrínseca, 592 pp, R$ 89,90 – Trad.: Marina Vargas) revisita e reescreve a Revolução Industrial na Inglaterra e a história colonial da China na década de 1830. A obra tem forte inspiração na dark academia, estética que une culto ao conhecimento acadêmico e estilo vintage. No livro, um menino chinês é levado a Londres pelo misterioso professor Richard Lovell após perder sua família para o cólera. Ele recebe o nome de Robin Swift e é rigorosamente treinado em diversos idiomas para ingressar no prestigiado Real Instituto de Tradução da Universidade de Oxford, conhecido como Babel. O local é o principal centro de gravação de barras de prata, que, associadas ao poder das palavras, se tornam ferramentas de alto valor e essenciais ao funcionamento das grandes cidades. Uma vez em Babel, Robin pensa viver um sonho impossível para um jovem de uma família pobre de Cantão. No entanto, ele logo é confrontado por agentes de uma sociedade secreta que o fazem perceber que está trabalhando para o maior símbolo do imperialismo britânico, uma das grandes forças responsáveis pela miséria de sua terra natal. Quando uma guerra entre a Grã-Bretanha e a China se torna iminente, Robin precisa decidir se deve continuar tentando se encaixar em sua nova vida ou se manter fiel a sua identidade.