Chegar ao topo de uma lista já é um grande passo. Chegar ao topo, desbancando os fenômenos de colorir, é para comemorar pintando o sete! Isabela Freitas, com seu segundo livros, Não se iluda, não (Intrínseca) assumiu o primeiro lugar na lista geral dos mais vendidos, com 10.054 exemplares nessa semana. E, para aumentar o feito, ainda colocou seu primeiro livro, Não se apega, não (Intrínseca), em sexto lugar na lista de autoajuda.Outra brasileirinha, mineirinha, voltou ao primeiro lugar na lista infantojuvenil. Paula Pimenta, com seu sucesso Minha vida fora de série vol.3 (Gutenberg) vendeu 3.758 exemplares, deixando para trás, A herdeira (Seguinte) e O pequeno príncipe (Agir).Na lista mensal de julho, Jardim secreto (Sextante) foi o livro mais vendido com 59.888 exemplares. Em junho, tinha vendido 98.977. Uma queda de quase 40%. Em julho, os 20 livros mais vendidos somaram 387.923, no mês anterior, junho, somaram 392.570 exemplares. Uma diferença de menos de 2%. Comparado com julho de 2014, onde a soma da lista geral foi de 407.559 exemplares, há uma diferença de cerca de 5%. No ranking mensal das editoras, Sextante manteve o primeiro lugar com 28 títulos. Em segundo lugar, o Grupo Companhia das Letras (veja que a lista está atualizada com o novo grupo!), com 18 e a grande surpresa, Ediouro em terceiro lugar, com 14 títulos. Desses livros, cinco são do selo Petra, o selo católico do grupo. Em quarto lugar, empatados, Intrínseca e Nobel, com 12 cada. Em junho, Nobel teve seis títulos na lista e ficou em sexto lugar.

Carlos Andreazza, editor de não ficção e literatura brasileira da Record é uma das vozes mais dissonantes do mercado editorial: brigou com a Flip, execrou publicamente os livros de colorir e dá de ombros para quem o critica e o chama de “editor dos liberais e conservadores”. No último dia 20, Andreazza concretizou o que considera seu maior êxito: assinou, enfim, contrato com Paulo Cesar de Araújo, autor da polêmica (e censurada) biografia Roberto Carlos em detalhes. Quando Luciana Villas-Boas deixou o cargo de diretora editorial da empresa, Sérgio Machado, presidente do Grupo Record, decidiu descentralizar a tomada de decisões. Dividiu setores e trouxe Andreazza para cuidar de não ficção. “Dá para identificar uma certa guinada para a direita”, confessa Machado. “A teoria que a Luciana defendia era que a esquerda lê mais do que a direita. E, para mim, isso sempre fez um certo sentido. O Andreazza apostou no contrário e, para nossa surpresa, deu certo”, completou. O editor reuniu os articuladores do pensamento liberal na Record. Nomes da nova direita, como Rodrigo Constantino, e antigos pontífices do conservadorismo, como Olavo de Carvalho, entraram para o catálogo e, de imediato, deram resultado. Segundo o PublishNews, em 2014, três dos dez livros mais vendidos pela editora seguiam nessa linha: O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, de Olavo de Carvalho; A década perdida, de Marco Antonio Villa; e Não é a mamãe, de Guilherme Fiuza.

A DVS Editora – especializada em livros de marketing e administração e com mais de dez anos de atuação no mercado brasileiro – acaba de lançar um selo infantil. O Catatau deve publicar, até o fim do ano, quatro títulos e o enfoque será em autores e ilustradores nacionais, embora, não estejam descartadas traduções. Na mira da Catatau está nos pequenos leitores de três a nove anos. Para marcar o lançamento, a Catatau está colocando nas prateleiras das livrarias brasileiros o livro Petty Lee e seus amigos (32 pp, R$ 35), com ilustrações de Luiz Perez Lentini e textos de Sandro Casarini e Fabiana Gradela Casarini. “A nossa intenção é que Petty Lee cresça e vire uma marca. Já temos um segundo volume pensado”, aposta Sérgio Mirshawka, um dos sócios da DVS. O lançamento do primeiro livro da Catatau acontece neste domingo (2), na Livraria da Vila da Lorena (Alameda Lorena, 1.731 – São Paulo/SP), a partir das 15h.

A editora SESI SP está lançando uma nova seleção de clássicos. São três contos do autor Lima Barreto: A Biblioteca (32 pp); Carta de um defunto / A doença do Antunes (32 pp) e Quase ela deu um sim, mas... / A Barganha (36 pp); e quatro minilivros de Voltaire: História das viagens de sacramento_Escrita por ele mesmo (28 pp); Manon ou A sabedoria humana / Os dois consolados (24 pp); O carregador zarolho / Carta de um turco sobre os faquires e seu amigo bababece (24 pp) e O sonho de Platão / A aventura da memória (24 pp). Todos os minilivros estão disponíveis ao preço sugerido de R$ 5 cada.

A crise econômica bateu direto nos recursos de incentivo à cultura via Lei Rouanet, apontou Sonia Racy em sua coluna Direto da Fonte. De R$ 366,7 milhões no primeiro semestre de 2014, eles diminuíram 18%, segundo dados do MinC. Só na Petrobrás o valor desabou de R$ 15,8 milhões para R$ 1,2 milhão. No caso do Programa Petrobrás Cultural, que engloba todos os investimentos em cultura da empresa, estes somaram R$ 124 milhões no ano passado. O total de 2015 ainda não está definido. E futuras iniciativas nessa área dependem “das prioridades incluídas no novo Plano de Negócios”. A ser anunciado hoje. Há quem jure que, no desespero, o meio está pedindo socorro na porta do Itaú Cultural.

A Chiado Editora está contratando um assistente comercial para trabalhar no escritório de São Paulo, na Av. Paulista. O contratado atuará no relacionamento com as redes livreiras e livrarias independentes, na gestão de encomendas e respectivas entregas e no relacionamento com os autores da editora. A empresa oferece remuneração compatível com o desempenho, participação em projetos desafiadores e com um elevado índice de inovação e uma proposta de evolução de carreira através de plano personalizado. Interessados devem enviar currículo para o e-mail rh@chiadoeditora.com, indicando por que quer trabalhar na Chiado Editora.

O sarau Desperdiçando rima, criado pela escritora Karina Buhr, foi sucesso na Casa Rocco, durante Flip, e agora chega ao Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, o evento, que marca o lançamento do livro de mesmo nome, acontece hoje (31), às 19h30, na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), e no dia 7 de agosto, sexta-feira, no mesmo horário, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572), no Rio. No sarau, Karina reúne poemas, cartas, pequenos contos e crônicas, letras de músicas e desenhos, nascidos nas mais diversas ocasiões. Karina vai oferecer ao público uma provinha de sua coletânea de escritos e desenhos lançada pelo Fábrica231, selo de entretenimento da Rocco.

Chega a São Paulo, no dia 16 de agosto, o projeto Piquenique Literário do Ler é uma viagem. Entre às 14h às 17h, no Parque Villa Lobos, o público poderá conferir gratuitamente o evento que reúne diversas atividades que visam estimular o prazer pela leitura. O Piquenique tem como símbolo central uma árvore de livros na qual as obras são penduradas, convidando a população a provar as histórias como frutos colhidos na hora. Além disso, o evento conta com a presença de mediadores de leitura que terão o papel de convidar e favorecer o encontro das pessoas com os livros, através de leitura em voz alta, leitura silenciosa, ao pé do ouvido, performances teatrais, entre outras atividades. Confira aqui mais informações sobre as ações do programa.

A Biblioteca Estação Leitura, localizada na Estação Central do MetrôRio, vai promover hoje (31) a primeira edição do Coletivo Poesia. O projeto visa divulgar novos poetas e escritores que despontam no cenário nacional. Para esta edição, serão apresentados os talentos lançados na Festa Literária Internacional das Periferias (FLUPP). O evento inicia às 18h, com um talk-show comandado pelo jornalista e poeta Claufe Rodrigues, que vai reunir 11 escritores que se destacaram em 2014 com suas obras. Além do bate-papo, está programado um recital de poesia. No final, 80 livros serão autografados e distribuídos gratuitamente. A entrada é franca.

A viagem de James Amaro, novo livro do americanense Luiz Biajoni, foi apresentado durante a Flip. Agora, ele é o convidado da segunda edição do Festival Literário de Extrema, em Minas Gerais, que tem como tema A violência na Literatura e homenageia Rubem Fonseca. O evento acontece entre os dias 13 e 16 de agosto. Ambientado na estrada, entre Americana e Paraty, o romance conta a história do reencontro de dois amigos de colégio que não se viam há 20 anos. O festival vai reunir outros nomes, como Lourenço Mutarelli, Reinaldo Moraes, Ilana Casoy, Raphael Montes, Marcelino Freire e Paula Parisot, além de Cadão Volpato e Ana Paula Maia.

Dizer que Sempre em movimento (Companhia das Letras; 384 pp.; R$ 59,90 E-e-book R$39,90 - Trad. Denise Bottmann), novo livro do neurologista e escritor britânico Oliver Sacks, 82, não segue o padrão que se espera da autobiografia de um cientista seria abusar do eufemismo. Autobiografias científicas, afinal, não costumam misturar descrições do funcionamento do cérebro com relatos sobre a carreira de motoqueiro, fisiculturista e usuário de drogas do protagonista. Ao mesmo tempo em que analisa de forma brutalmente honesta sua juventude errática, seus laços familiares e sua sexualidade, Sacks retrata como a compreensão sobre o funcionamento, a complexidade e a diversidade do cérebro humano avançou de meados do século 20 até hoje.

Não exagerava Carlos Drummond de Andrade quando usou a expressão "desperdício de beleza" para os livros que um grupo de artistas do Recife fazia circular na década de 1950. De artesania editorial invulgar, os exemplares eram feitos a partir de experimentos tipográficos, aquarelas, xilogravuras coloridas à mão, vinhetas em linóleo, papéis diferentes, clichê de barbante, prensa manual. A história daquela geração, assim como todas as edições que concebeu, estão recuperadas em O Gráfico Amador: as origens da moderna tipografia brasileira (Verso Brasil, 176 pp, R$ 120), do designer, pesquisador e professor da área Guilherme Cunha Lima.

Mauricio de Sousa terá a vida retratada em um documentário. Conforme Mônica Bergamo apurou, o projeto é parte das comemorações dos 80 anos do desenhista, que faz aniversário em 27 de outubro. A previsão é que o filme Mauricio de Sousa, além dos quadrinhos, fique pronto até o segundo semestre do ano que vem.

Neste sábado, Mauricio de Sousa participa de sessão de autógrafos do livro O Pequeno Príncipe (Girassol, 80 pp., R$ 74,90), na Saraiva do Shopping Ibirapuera (Avenida Ibirapuera, 3103, Moema, São Paulo/SP), a partir das 15h. O lançamento é a nova adaptação do clássico de Saint-Exupéry, agora ilustrado com os personagens da Turma da Mônica. Na versão, o Cebolinha ganha cabelos loiros para representar o Pequeno Príncipe. Mauricio de Sousa foi o escolhido para “interpretar” Antonie de Saint-Exupéry, o piloto. Já Mônica, transformou-se em Rosa, que cativou o Pequeno Príncipe. Confira aqui as regras para participar do evento.

Recado de uma garoa usada – Crônicas de São Paulo e flagrantes sem itinerário (Garoa Livros; 256 pp.; R$ 59,90) traz 79 crônicas escritas entre as décadas de 1930 e 1960, por Osvaldo Moles, garimpadas em seu acervo particular, bibliotecas e arquivos de jornais. A edição conta também com um ensaio biográfico assinado pelo jornalista Celso de Campos Jr., ilustrado com fotos e reproduções de manuscritos e documentos do escritor. Para comemorar o lançamento do livro, neste sábado (1º), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073, São Paulo/SP), o Conjunto João Rubinato, que pesquisa e divulga a vida e a obra de Adoniran Barbosa, fará uma apresentação especial do espetáculo Jabá Sintético – As músicas de Adoniran que a rádio não toca – incluindo parcerias com Moles, a partir das 14h. A distribuição de senhas para o show começa às 13h e sessão de autógrafos, a partir das 15h.

Em comemoração aos seus 15 anos de Brasil, o Valor Econômico lança À mesa com o Valor – 50 personalidades (Apicuri; R$ 55). A obra traz uma coletânea das 50 melhores entrevistas publicadas no suplemento semanal Eu & Fim de Semana. São personalidades contemporâneas de diferentes atividades e pontos de vista. Organizado pela colunista Angela Klinke e pelo editor Robinson Borges, o livro reúne depoimentos de nomes como Antônio Delfim Neto, Armínio Fraga, Carlos Lessa, Drauzio Varella, Eduardo Campos, Emerson Fittipaldi, Fábio de Melo, Fernanda Montenegro, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Meirelles, Ferran Adrià, Gal Costa, Glenn Greenwald, Gloria Kalil, Gustavo Kuerten, entre outros.

A Benvirá traz ao Brasil dois livros do confeiteiro mais famoso da atualidade: Buddy Valastro, o Cake Boss. A confeitaria de Cake Boss – 100 melhores receitas e segredos de Buddy Valastro (344 pp; R$ 89,90) foi inspirado pela própria trajetória profissional, com receitas – desde biscoitos até os famosos bolos decorados, passando pelas tortas e pelos cupcakes –, incluindo duas exclusivas para a edição brasileira, uma inspirada na bandeira do Brasil e outra com a temática da paixão nacional, o futebol. Já Cake Boss – Receitas e técnicas essenciais (192 pp; R$ 39,90) apresenta todos os truques para fazer um bolo digno de chefe. O livro é um guia prático para que qualquer um seja capaz de se transformar em um grande confeiteiro.

Neste sábado (1º), a Livraria da Vila da Fradique (Rua Fradique Coutinho, 915, São Paulo/SP) recebe o lançamento e sessão de autógrafos do livro Caderno de observação de um filho (Pólen Livros; 128 pp; R$ 32,90), assinado e ilustrado por Pedro Menezes. Desde que o filho nasceu, o artista plástico, ilustrador e designer gráfico registra a lápis, em cadernos, cenas do desenvolvimento do pequeno João acompanhados de textos curtos. Na obra, o pai de primeira viagem fala sobre a experiência da paternidade e descreve as descobertas dele e as do filho sobre a vida. O livro, no formato de um caderno de notas, observa o crescimento do filho ao longo de seus seis primeiros meses, mas principalmente o brotar de um homem novo que se encanta com o poder da vida. O lançamento está marcado para às 18h.