Participam ainda escritores de 12 nacionalidades: Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Chile, França, Moçambique, Paraguai, Portugal, Reino Unido, São Tomé e Príncipe e Suíça. Dos países de Língua Portuguesa do continente africano, Angola é representada por 14 autores, Cabo Verde por 12, Moçambique por 38 e São Tomé e Príncipe aparece com um autor.
O aumento registra uma tendência constante de crescimento. Segundo a coordenação da premiação, por um lado, houve nos últimos anos a consolidação de uma grande diversidade editorial no Brasil – responsável pela maior parte das inscrições –, por outro, a premiação tem sido cada vez mais difundida nos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A lista de livros concorrentes está disponível no site do Itaú Cultural.
Em 2022, quem venceu o Prêmio Oceanos foi a portuguesa Alexandra Lucas Coelho, com o livro Líbano, labirinto (Editorial Caminho).
Mudança na estrutura
Pela primeira vez, o Oceanos terá duas listas: uma de poesia e outra de prosa (romance, conto, crônica) e dramaturgia, contando com júris específicos para a avaliação das obras. Nesse cenário, das 2.658 obras inscritas, 1.189 são de poesia e 1.469 prosa (852 romances, 429 livros de contos, 147 de crônicas) e 41 dramaturgias.
Os 40 semifinalistas (sendo 20 de poesia e 20 de prosa e/ou dramaturgia) serão anunciados em setembro e os dez finalistas (cinco de poesia e cinco de prosa e/ou dramaturgia), em novembro.
Os dois vencedores serão conhecidos em dezembro e receberão R$ 150 mil cada.
Curadores
O Oceanos conta com curadores na África – Matilde Santos, presidente do Conselho Diretivo da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, e o novo curador de Moçambique, João Fenhane, Diretor da Biblioteca Nacional. Completam o quadro de curadores Isabel Lucas, de Portugal, e Manuel da Costa Pinto, do Brasil, com coordenação da gestora luso-brasileira Selma Caetano.