Tradutor Sergio Flaksman morre no Rio aos 73 anos
PublishNews, Redação, 14/12/2022
Entre os muitos autores que traduziu, estão Philip Roth, Jonathan Franzen, Martin Amis, William Kennedy, Molière, Ariane Mnouchkine, Eugène Ionesco, J. M. Coetzee

Sergio Flaksman | © Companhia das Letras
Sergio Flaksman | © Companhia das Letras
O escritor, editor e tradutor Sergio Flaksman morreu na terça-feira (13), no Rio, aos 73 anos. A informação foi compartilhada nas redes sociais pela Companhia das Letras, casa da qual Flaksman era colaborador há décadas.

Sergio nasceu no Rio de Janeiro em 1949, e era tradutor desde 1966. Começou a trabalhar em projetos de enciclopédias e, em 1968, fez sua primeira tradução literária, do livro Bonequinha de luxo, de Truman Capote, publicada pela Nova Fronteira.

Envolvido em equipes de produção de grandes obras de referência até 1982 (como a chefia de redação do Dicionário histórico-biográfico da Fundação Getúlio Vargas), foi ainda editor dos primeiros números da revista Ciência Hoje, da SBPC, antes de ocupar os cargos de diretor editorial adjunto e efetivo da Editora Record, onde ficou até 1986.

Entre os autores que traduziu estão Stephen Jay Gould, Peter Gay, Gore Vidal, Mark Twain, Shakespeare, Albert Camus, Pirandello, Umberto Eco, Émile Zola, Alfred Jarry, Philip Roth, Jonathan Franzen, Martin Amis, William Kennedy, Molière, Ariane Mnouchkine, Eugène Ionesco, J. M. Coetzee.

Das dezenas de traduções que fez para a Companhia das Letras, a editora destaca A sangue frio, de Truman Capote, Istambul e O livro negro, de Orhan Pamuk, Dias na Birmânia, de George Orwell, Coração das trevas, de Joseph Conrad, e a trilogia Sexus, Plexus e Nexus, de Henry Miller.

No Twitter – onde Sergio se divertia provocando os adversários no futebol e comentando os lances da Copa do Mundo – amigos, colegas e leitores lamentaram a morte do tradutor.

[14/12/2022 11:20:00]