
A primeira ação da nova diretoria foi o lançamento de uma carta em defesa da obra do José Mauro Brant, que teve seu livro Enquanto o sono não vem (Rocco), recolhido pelo MEC depois de uma polêmica relacionado ao conto A triste história de Eredegalda, que aborda a temática do incesto.
No documento, que pode ser lido na íntegra logo abaixo, a entidade se posiciona “contra qualquer tipo de censura à criação literária” e ressalta “a importância do resgate e da difusão dos contos populares e de encantamento – material primordial para a preservação da cultura popular e matéria-prima para a produção de literatura de qualidade para as crianças e os jovens leitores”.
Carta aberta da AEILIJ em defesa da obra de José Mauro Brant
A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) vem se posicionar publicamente contra qualquer tipo de censura à criação literária e ressaltar a importância do resgate e da difusão dos contos populares e de encantamento – material primordial para a preservação da cultura popular e matéria-prima para a produção de literatura de qualidade para as crianças e os jovens leitores.
A AEILIJ defende também a realização de um amplo trabalho de qualificação e preparação de professores e mediadores de leitura, dando-lhes confiança e embasamento para que possam trabalhar e usufruir de todo este rico material junto aos seus alunos e leitores.
A Associação ressalta ainda que aprova irrestritamente o trabalho de reconto realizado pelo escritor, ator e contador de histórias José Mauro Brant em seu livro “Enquanto o sono não vem” e entende que nada nesta referida obra justifica seu recolhimento do acervo das escolas brasileiras.