O programa cobra U$ 9,60 por mês dos clientes para que eles tenham acesso a mais de 120 mil títulos. Em setembro, a empresa procurou as editoras japonesas para renegociar seus contratos e, em meio às negociações, decidiu retirar os títulos do Kindle Unlimited.
A Kodansha emitiu um comunicado dizendo que sem nenhum aviso prévio, seus títulos mais bem classificados na plataforma já não estavam mais disponíveis. Natsuko Tanabe, porta-voz da editora disse que ela está "pedindo Amazon para continuar o serviço, conforme definido pelo contrato atual”. Há dois anos, a Amazon também se envolveu em disputas parecidas com as editoras americanas Hachette Book Group e Simon & Schuster, quando também usou de táticas agressivas para renegociar seus contratos.
Os títulos das editoras Kodansha, Kobunsha e Shogakukan, porém, ainda estão disponíveis no site da Amazon Japão. Segundo a empresa de pesquisa de mercado, Oricon Inc, o Japão já é o maior mercado editorial após EUA, China e Alemanha, já que seus consumidores gastaram 1,01 trilhões de ienes em livros no ano passado.