Danilo santos Miranda, sociólogo e diretor do Sesc São Paulo, fez uma declaração em artigo de opinião na Folha de S.Paulo de hoje (19), criticando a extinção do Ministério da Cultura. "As conquistas da cultura em tempos recentes não podem ser dispensadas sumariamente", declarou. O sociólogo ressaltou que os investimentos em cultura já eram precariamente baixos, cerca de 0,2% do orçamento da União, quando o recomendado pela Unesco é de que seja ao menos 1%, e que reduzir o ministério a uma secretaria vai contra o projeto brasileiro de ser protagonista mundial. Por fim, disse que sem pasta própria, a presença da cultura se tornará ainda mais diminuta, "continuará subsidiária, mais que nunca, adormecida, em coma, sem que os gestores futuros saibam que ela é um direito humano tal qual o é o direito à liberdade".