O Ecossistema Braille já contribuiu com a transcrição de mais de 120 títulos didáticos, na etapa de linearização, fase inicial do processo de produção. Com o uso da plataforma, a expectativa é elevar a capacidade de produção editorial de 20 mil para 60 mil páginas por mês, em média.
“O interesse na alfabetização em braille, que cresce a cada dia, destaca a importância desse sistema para a autonomia e inclusão social das pessoas cegas, além de impulsionar a inclusão educacional e cultural. O projeto da Fundação desempenha um papel significativo nesse avanço, facilitando o acesso a materiais capazes de promover o desenvolvimento da leitura tátil”, comenta Bárbara Carvalho, Coordenadora de Produção Acessível da Fundação Dorina.
Comprometida com a educação inclusiva, a Fundação Dorina Nowill para Cegos concentra seus esforços na produção e disponibilização de livros didáticos em braille, visando atender às necessidades específicas desse público. A Fundação tem como meta que, até 2025, todos os estudantes cegos e com baixa visão tenham acesso imediato aos seus livros no primeiro dia de aula. A projeção de produção na gráfica para 2024, considerando vendas comerciais, PNLD e Projetos internos, está em cerca de 11 milhões de páginas impressas. Contudo, com os avanços da plataforma, a Fundação já considera atingir cerca de 14 milhões. Essa iniciativa reforça o compromisso contínuo da Fundação em proporcionar igualdade de oportunidades educacionais para todos.