Laura é a primeira pessoa das Américas a receber a distinção, que, para ser atribuída, exige um conjunto variado de condições. Entre elas, qualidade da obra escrita, desempenho destacado na área do ensino e da formação de quadros, além de contribuição, no plano pessoal, para o progresso da pesquisa histórica.
O prêmio está na 4ª edição e Laura, primeira mulher e primeira latino-americana a recebê-lo, foi precedida pelo francês Serge Gruzunski (2015), o húngaro Gábor Klanickzay (2016) e o hindu Sanjay Subrahmanyam (2022).
O prêmio tem como objetivo homenagear historiadores que tenham se destacado por seus trabalhos, publicações e ensino no campo da História. Os nomes dos candidatos são indicados pelos próprios membros dos comitês, portanto, não há inscrições individuais, segundo a FFLCH.
Livros de autoria de Laura de Mello e Souza:
- Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII, 1982
- O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial, 1986.
- Feitiçaria na Europa Moderna, 1987
- Inferno Atlântico: demonologia e colonização (séculos XVI-XVIII), 1993.
- Norma e conflito: aspectos da história de Minas no século XVIII, 1999.
- O Sol e a Sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII, 2006
- Cláudio Manuel da Costa - o letrado dividido, 2011
- O jardim das hespérides: Minas e as visões do mundo natural no século XVIII, 2022