Haverá um bate-papo com Cynthia, com participação da escritora e defensora pública Mariana Salomão Carrara, finalista do Prêmio Jabuti, que assina texto de apresentação do livro, e da roteirista e jornalista Camila Appel, que assina a quarta capa. A mediação da conversa será feita pela escritora e jornalista Jéssica Moreira, que também escreve um blurb do livro.
Embora a obra faça uma leitura realista e, muitas vezes, dura sobre a proximidade da morte, especialmente diante de doenças graves, também apresenta, em sua escrita envolvente, uma visão leve e acolhedora sobre como pensar que morrer pode redimensionar a ideia de viver. O livro também conta prefácio de Sarah Ananda, médica paliativista e fundadora da equipe de cuidados paliativos do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG), e blurb do oncologista e paliativista Munir Murad Jr na quarta capa.
“Precisamos falar em morrer como a possibilidade real que é. É muito comum que, diante de doenças graves, conversas delicadas e difíceis sobre a proximidade da morte sejam permanentemente adiadas, até que seja tarde demais para fazerem diferença sobre a vida afinal", afirma a autora, que também narra, na obra, um pouco da sua trajetória como membro da Advocacia-Geral da União que se especializou em ações judiciais de saúde, e como pesquisa e vida real se misturaram, ao contar a história da doença grave da sua mãe.
Nascida em Petrópolis (RJ), em 1984, Cynthia Araújo mora em Belo Horizonte desde 1997 com seu marido Daniel e sua filha, Beatriz, que acabou de fazer dois anos. Formada em direito pela UFMG, ela se tornou membro da Advocacia-Geral da União dois anos depois de se formar. Mestre e doutora pela PUC-Minas, sua tese, “Existe direito à esperança? Saúde no contexto do câncer e fim de vida”, foi indicada pelo programa de pós-graduação da PUC-Minas ao prêmio Capes de Teses 2020. Em 2021, foi convidada para expor sua pesquisa no 9º Simpósio Internacional Oncoclínicas e Dana Farber Cancer Institute.