A crise climática acelera. O fenômeno causa a perda irreparável da biodiversidade, derrete geleiras, torna mais severos a escassez da água, o calor, o frio e as tempestades. Aos colapsos ambientais, somou-se a pandemia da Covid-19, que impôs rotinas, estabeleceu novos hábitos sociais e higiênicos, criando na longa jornada da humanidade um marco histórico. Refletir sobre o aquecimento global e suas implicações interessa a todos atentos ao mundo onde habitamos, estudamos, trabalhamos e, especialmente, curtimos. O sistema ambiental está interconectado. Um desequilíbrio climático na Amazônia, no Ártico, em qualquer ponto do globo, terá reflexos em algum lugar. Até na sua saúde. A natureza nunca sofreu tanta interferência humana. Florestas e áreas verdes, mesmo protegidas por leis, desaparecem. Rios amanhecem poluídos. Garimpos avançam sobre terras indígenas. Agrotóxicos contaminam solos e toneladas de CO2 são lançadas na atmosfera. No entanto, há tempo de salvar o planeta. O livro Terra sob pressão (Moderna, 184 pp, R$ 50), de Sérgio Túlio Caldas, tenta, ao menos, conscientizar os leitores dos danos já cometidos. O futuro da Terra, assim como o presente, está nas mãos de cada um de nós.