Uma busca frenética
PublishNews, Redação, 23/08/2022
'A filha do guardião do fogo' é um thriller que aborda temas como luto, racismo, resistência e a presença de drogas nas comunidades indígenas; adaptação na Netflix foi realizada pela produtora de Michelle e Barack Obama

Apontado pela revista Time como um dos melhores livros YA de todos os tempos, A filha do guardião do fogo (Intrínseca, 432 pp, R$ 69,90 - Trad.: Bruna Miranda) é o primeiro romance de Angeline Boulley. Na obra, a autora constrói uma trama frenética e visceral que aborda temas como luto, racismo, resistência e a presença de drogas nas comunidades indígenas. Desde pequena, Daunis Fontaine se vê dividida entre a família da mãe — branca e conservadora — e a do pai, indígena da reserva Ojibwe de Sugar Island, no Michigan. Aos 18 anos, ela sonhava com a nova vida que levaria ao se mudar para cursar a faculdade, bem longe dos boatos sobre sua origem, até uma tragédia na família obrigá-la a adiar os planos. Quando Jamie, um lindo e talentoso jogador de hóquei, chega à cidade, a jovem sente que a monotonia dos seus dias está prestes a acabar. Mas, ao testemunhar um assassinato, ela se dá conta de que há algo errado com Jamie, seus amigos e sua comunidade. De uma hora para outra, Daunis se vê envolvida em uma investigação do FBI sobre uma nova droga que tem feito cada vez mais vítimas. Receosa, ela aceita trabalhar como informante, usando seus conhecimentos de química e da medicina tradicional Ojibwe. Porém, a busca pela verdade se mostra mais perigosa e dolorosa do que ela imaginava. A filha do guardião do fogo é um thriller que mergulha nas experiências de uma jovem indígena capaz de tudo para proteger seu povo e sua família.

[23/08/2022 07:00:00]