Marcos contou que a Sextante foi insistentemente sondada por grandes players mundiais. “A Sextante é sempre um target”, disse. Ele lembrou que quando a Planeta chegou ao Brasil, demonstrou interesse pela empresa. Na sequência, foi a LeYa que propôs comprá-la. Mas o executivo deixou o recado: “não temos nenhum interesse em vendê-la”.
Amazon
Na visão de Andrew, a Amazon é um mal necessário. Ele disse que ao mesmo tempo que a varejista se consolidou como um player forte no mercado, é também um antagonista do mercado. Marcos revelou que tem uma obsessão: “vejo a lista dos 100 mais vendidos da Amazon pelo menos duas vezes por dia”. Ao ser questionado sobre o poderio “Amazônico” no mercado brasileiro, Marcos disse que acredita que a varejista não vai conseguir, no Brasil, ter o mesmo marketshare que tem em outros territórios.
Preço fixo
Além de estar à frente da Sextante, Marcos é também o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). E incorporou o presidente da entidade para responder sobre a lei do preço fixo que tramita no Congresso Nacional. “No ano passado, voltamos a discutir o preço fixo no Brasil. Editores sempre foram contra. Nós sempre achamos que não se devia controlar os preços dos livros. Mas agora devo dizer que mudei de ideia”.
Frankfurt
Marcos ressaltou a importância da Feira do Livro de Frankfurt na vida de um editor independente. “Virei a Frankfurt enquanto estiver à frente da editora. Esse é o meu trabalho”, declarou.