Ação e invenção
O Globo, Guilherme Freitas e Pedro Sprejer, 20/07/2013
Autores e críticos falam sobre o lugar da política na literatura brasileira contemporânea e avaliam as formas de intervenção possíveis para os escritores hoje no país

Intelectual que abordou problemas sociais brasileiros tanto em sua obra quanto em sua atividade pública — como prefeito do município alagoano de Palmeira dos Índios, secretário de Educação de Alagoas e, mais tarde, integrante nada dogmático do Partido Comunista —, Graciliano encarna certo modelo de articulação entre literatura e política. Modelo repetidamente evocado na Flip, da conferência de abertura de Milton Hatoum (que lembrou a solidariedade de Graciliano para com “todos os infelizes que povoam a terra”) às mesas sobre sua “ficha política” e a “política da escrita”. Retomando os termos apresentados pelo jornalista Dênis de Moraes, autor da biografia O velho Graça (Boitempo), é possível perguntar o que esse modelo tem a dizer a 2013: o que seria hoje uma “literatura política” e quais são as formas de intervenção social possíveis para um escritor?

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[20/07/2013 00:00:00]