Dois livros que lideraram as vendas na Flip 2023 apareceram agora pela primeira vez na Lista de Mais Vendidos do PublishNews: Oração para desaparecer (Companhia das Letras), de Socorro Acioli, e Autobiografia precoce (Companhia das Letras), de Pagu. A escritora cearense foi o destaque de vendas desta edição do evento, e Pagu foi a autora homenageada – sinais de que o "Efeito Flip" também alcança a Lista, mesmo que os livros estejam em posições modestas nas suas categorias. A Lista desta sexta-feira relacionou as vendas de 20/11 a 26/11. Uma das novidades do pódio – mas não da Lista, porque ele já tinha entrado no dia 17 de novembro – é Família é tudo igual, só muda de endereço (Planeta), do Padre Alessandro Campos. Segundo a editora, o livro "é um convite à reflexão da sua história e da relação dela com a sua família: o quanto, afinal, depende de nós e do modo como nos relacionamos com o outro?". A Planeta também aparece no terceiro lugar com As aventuras de Mike – A origem de Robson (Outro Planeta), de Gabriel Dearo e Manu Digilio, que estão em turnê pelo país divulgando o livro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A revista Le Monde Diplomatique publicou uma notícia sobre a reivindicação do protagonismo das tradutoras na Flip 2023. Denominado como um 'trabalho invisível', o tema é assunto do coletivo 'Quem traduziu?', que realiza uma campanha em torno de melhores condições e de reconhecimento: "Afinal de contas, quando se elogia a escrita de um autor estrangeiro traduzido para o português, são as palavras do tradutor que estão sendo elogiadas", afirma Carolina Azevedo, autora do texto. Tradutoras se juntaram em mesas paralelas na programação da Flip para chamar a atenção de editoras sobre a questão. O colunista Juliano Spyer, da Folha de S. Paulo, discutiu em sua coluna o porquê de evangélicos serem excluídos da cena literária do Brasil. A discussão passa por editoras e feiras literárias evitarem falar sobre o assunto. Na Ilustrada, André Dahmer fala sobre lançamento da coletânea Quadrinhos dos Anos 20 e sobre o uso de tecnologias e a precarização do trabalho. No Estadão, Heloisa Pires Lima usa sua coluna para publicar um artigo em que fala sobre a manutenção das desigualdades no Brasil a partir do racismo editorial. Ela é autora de Histórias da preta (Cia das Letrinhas). O portal especializado Consultor Jurídico publicou a notícia do lançamento da OAB em homenagem à primeira advogada brasileira. O título É tempo de Esperança Garcia é composto de artigos produzidos por advogadas e acadêmicas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Balada Literária 2023 está um pouco diferente: ela começa neste sábado (2), no Recife (PE), passa por Teresina (PI) e faz e seu encerramento em São Paulo, na próxima sexta-feira (8). Marcelino Freire – fundador da empreitada agora na sua 18ª edição – está introduzindo o conceito de “caranguejolê”: “como um caranguejo, estou mais na toca, mas saio de vez em quando para dar uma olhada”, compara, em contato com o PublishNews. Marcelino conta que quase não fez a Balada neste ano (“estou cansado”, confessa, “vou para os 57 anos”), mas que o “capital afetivo”, moeda corrente neste evento desbravador, foi suficiente para organizar alguns dias de programação. Em 2023, a Balada Literária homenageia o nordeste, e um dos artistas nesse contexto é Chico César. “Engraçado fazer homenagem ao nordeste, pois penso nisso desde que cheguei aqui em São Paulo em 1991”, explica Marcelino. “Quando um Chico César chega junto e diz que vai abrir a agenda para participar, ele que esteve presente na primeira Balada em 2006, depois voltou, é de uma generosidade nordestina. Bem como Nelson Maca (Salvador), Wellington Soares (Teresina) e Auribio Farias (Recife), que chegaram e foram animando. Essa animação tem muito a ver com o nordeste”. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O 6º Coninler, Congresso Internacional de Leitura, vai reunir de 4 a 8 dezembro mais de 20 escritores e artistas de países de língua portuguesa em 15 lives gratuitas e on-line. O tema central deste ano do evento – que acontece desde 2016 como Conaler e mudou de nome para alcançar abrangência internacional – é Clubes de Leitura como estratégia para formar e encantar leitores. “Estimular a leitura de livros de literatura dos autores que escrevem em português nos países que falam a língua, seja nas escolas, nos clubes de leitura ou nas práticas individuais, permitirá nos conhecer melhor uns aos outros, interagir e estreitar nossos laços culturais que vêm de longe”, Galeno Amorim, afirma o curador do evento. Ele, que é presidente do Observatório e ex-presidente da Biblioteca Nacional do Brasil, também se encarregará das mediações. Já na abertura, no dia 4, às 19h, a convidada é a escritora Luciana Hidalgo, vencedora do Prêmio Literário da Biblioteca Nacional 2023, na categoria Romance, seguida por Kiusam Oliveira e o ator Antonio Grassi, que fará a leitura de textos da autora portuguesa Teolinda Gersão. As atrações continuam no decorrer da semana com nomes brasileiros como Marçal Aquino, Heloísa Prieto, Éle Semog, Plínio Camillo e mais. Entre os estrangeiros estão a escritora e dramaturga portuguesa Joana Bértholo, finalista do Prêmio Oceanos 2023, Emílio Tavares Lima, Tania Tomé e Rui Couceiro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Semifinalista do Prêmio Jabuti 2023, o escritor carioca e colunista do PublishNews Henrique Rodrigues lança agora Áurea (Estrela Cultural), a partir de episódios da vida de sua tia, também batizada com o nome da Lei que, assinada em 13 de maio de 1888, pôs fim à escravidão no Brasil. No romance, Áurea é uma mulher beirando os 60 anos que, ao receber o diploma escolar, rebobina as suas vivências desde a infância e toda a luta que forjou para sobreviver em meio ao racismo, ao machismo e à pobreza. O livro será lançado em dois encontros com os leitores. No Rio de Janeiro, no domingo, 3 de dezembro, a partir das 15h, na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97, Botafogo). E em São Paulo, na quinta, dia 7 do mesmo mês, às 19h30, na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58, Vila Madalena). Com 208 páginas, Áurea é o 24º título do autor. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Expo Favela Innovation – feira de negócios, cujos expositores são empreendedores e startups da favela – inicia nesta sexta (1º) sua edição em São Paulo. Até domingo (3), o Expo Center Norte receberá palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, pitches de startups, mentorias, debates, cursos, shows, filmes, desfiles e outras iniciativas criadas por moradores das favelas do estado. Um dos destaques é o espaço Favela Literária, que vai receber nomes como Preto Zezé, Caio do Cordel, Slam das Minas e outros. O objetivo do evento é dar visibilidade para diversas iniciativas e, assim, promover um palco para este encontro com investidores que possam acelerar os empreendimentos e gerar negócios. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A 13ª edição da Festa Literária de Pirenópolis – Flipiri inicia na próxima semana, no estado de Goiás, inspirada pelo prazer da leitura, a descoberta de novos mundos e a aventura do conhecimento. Entre 6 e 9 de dezembro são esperadas cerca de 5 mil pessoas para uma programação de palestras, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, encontros com escritores, apresentações musicais e teatrais, debates, exposição, caminhada poética, livraria, saraus, oficinas e encontro de ilustradores. Tudo isso em meio a cidade goiana tombada pelo Iphan como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. “A Flipiri se consolida como um tradicional destino literário do país, sediada em Goiás, estado que contribuiu para o rol de grandes escritores brasileiros como Bernardo Élis, Cora Coralina e José J. Veiga, todos já celebrados em edições passadas. Estamos felizes com o caminho que trilhamos, pois ao mesmo tempo em que alcançamos relevância nacional, mantemos o compromisso com a comunidade local, sobretudo a educacional”, explica Iris Borges, escritora, idealizadora, coordenadora- geral da Flipiri e vice-presidente do Instituto Cultural Casa de Autores (DF). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Na próxima quarta (6), às 17h30, a poeta e historiadora Paula Tavares, maior referência viva em poesia da Angola, participa presencialmente da última edição do Clube de Leitura CCBB 2023, que este ano homenageou os escritores lusófonos. A pesquisadora, ensaísta, cronista e romancista conversará com o público sobre o seu livro Manual para amantes desesperados, escolhido em votação aberta. O encontro será na Biblioteca Banco do Brasil, no 5º andar do CCBB RJ (Rua Primeiro de Março, 66, Centro - Rio de Janeiro / RJ). Além do seu percurso poético, despertando interesse do mercado editorial, principalmente em Angola, Portugal e Brasil, Suzana Vargas, colunista do PublishNews e curadora do projeto explica que o desejo de ter Paula Tavares nos encontros do CCBB se deu porque já estava na hora apresentar ao público brasileiro a principal voz poética feminina de Angola, encerrando assim a programação de 2023 do Clube. “Sua poesia de forte lirismo vem nos contar ou cantar não somente suas escolhas existenciais e amorosas, mas denunciar em quais situações histórico-políticas ela acontece. Tanto na sua prosa como na sua poesia”, conta Suzana, também mediadora dos encontros. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Editora On Line abriu uma vaga de estágio em marketing. Para se candidatar é preciso estar cursando a partir do 2º semestre Marketing ou Publicidade e Propaganda no período noturno. As funções do cargo incluem a produção de textos publicitários; organização e criação de metadados; desenvolvimento de Epubs; upload livros digitais em plataformas; atendimento ao cliente; e criação e produção de planos de marketing. Os benefícios incluem vale transporte, vale refeição e seguro de vida. Interessados devem enviar currículos para rh2@editoraonline.com.br.

Nos dias 23 e 24 de novembro ocorreu no Auditório do CIEE (Rua Tabapuã, 445 – São Paulo / SP), em São Paulo, a 18ª edição do CONGRAF (Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica). Dando sequência a uma história que começou na década de 60, em Águas de Lindoia, quando foi realizada a primeira edição do evento, o congresso apresentou temas vinculados a áreas como economia, gestão, produtividade, tendências e tecnologias, tendo como fio condutor o slogan “O amanhã é hoje”. “É mais um momento histórico, entre tantos outros que a agenda de 2023 me reservou no cargo de Presidente da ABIGRAF Nacional”, disse Julião Gaúna, segundo comunicado da Associação. João Scortecci, Presidente da ABIGRAF Regional São Paulo e anfitrião do evento, também deu as boas vindas aos participantes. “Eventos com o CONGRAF são importantes para reunir aqueles que, diariamente, trabalham para construir a força de nosso setor. Agora, juntos, podemos debater e conhecer mais sobre o que nos aguarda em um futuro próximo para encontrar as melhores soluções para nossas empresas e nos prepararmos para o que está por vir”, analisou. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com mais de 425 mil seguidores nas redes sociais, o autor do bestseller Café com Deus pai, Junior Rostirola, estará nesta sexta-feira (1º) na Livraria A Página, do Shopping SP Market (Av. das Nações Unidas, 22.540, São Paulo / SP), para sessão de autógrafos a partir das 19h. A edição da Editora Vida de Café com Deus pai está no pódio de livro mais vendido do Brasil em 2023, com mais de 800 mil cópias vendidas, segundo a Lista de Mais Vendidos e outros indicadores. A nova edição 2024, que será lançada presencialmente na cidade, agora pela editora Vélos, está no mesmo caminho. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com ilustrações de Veridiana Scarpelli, O Grande Livros dos Macacos (Samambaia, 48 pp, R$ 62) é uma homenagem à diversidade dos macacos e um lembrete de que, apesar de nossas diferenças, temos muito em comum com esses seres fascinantes. O evento de lançamento do livro será no domingo (03), na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – São Paulo / SP), das 15h às 18h. No livro, Ruth Rocha traz dados científicos e textos lúdicos e ficcionais para desmistificar a vida dos primatas, desde o macaco-prego até o gorila. Ruth abraça a complexidade da nossa relação com os macacos, ressaltando a inteligência e as emoções que nos conectam a eles. Este livro mostra não só a capacidade da escritora de tecer narrativas, mas também o seu desejo de instigar a curiosidade e o respeito pela natureza nas jovens mentes. "A ideia de escrever sobre macacos era um desejo antigo meu. Esse livro estava guardado há tempos e, durante a pandemia, resolvi finalizá-lo. Juntei a ideia de contar histórias engraçadas de macacos com a teoria de Charles Darwin, a quem considero um dos cientistas mais importantes do mundo", diz Ruth Rocha.

O livro infantil A andorinha e o príncipe feliz (Sagarana, 52 pp, R$ 55) chega às livrarias trazendo esse sentimento de acolhimento em suas páginas. O texto, assinado pelo autor e professor Claudenir Gonçalves, é uma adaptação do conto O príncipe feliz, do escritor irlandês Oscar Wilde, com delicadas ilustrações do artista plástico Lucas Lopes. A ideia surgiu quando o autor Claudenir ouviu pela primeira vez, e em alemão, o conto de Oscar Wilde, que data de 1880. Impressionado com a beleza da história, o professor de português resolveu adotar a obra como livro extraclasse para seus jovens alunos. Alguns se queixaram da dificuldade com a linguagem e assim nasceu o sonho de recontar a história em português, numa linguagem acessível para crianças, jovens e adultos. Ilustrado com delicadas aquarelas do artista plástico mineiro Lucas Lopes, o livro poema conta a história de uma andorinha que vaga pelos céus, sem rumo definido, em busca de um amor. Até que se depara com a bela estátua de um príncipe que sofria com as injustiças que via. O pássaro se apaixona e decide ajudar seu amado a doar o que tem em benefício ao próximo. Um conto que fala de amor, de empatia e de doação ao outro, escrito há mais de 130 anos e que se mantém atual por enfatizar a importância da solidariedade.

O Rei Lear (Tapioquinha, 60 pp, R$ 69,90) é o segundo título da coleção Shakespeare em cordel, que apresenta clássicos do famoso dramaturgo inglês, William Shakespeare, em Cordel. A história do rei que na idade madura divide o trono entre as duas filhas mais velhas, que o bajulam, e expulsa a caçula, a única que o ama de fato, atravessou os séculos nas asas da tradição até se tornar uma das obras-primas de Shakespeare. Rei Lear, a genial criação do dramaturgo inglês, reaparece nesta releitura em cordel assinada por Marco Haurélio, poeta e pesquisador da cultura popular, com ilustrações de Jô Oliveira. A adaptação preserva os pontos essenciais do texto original, trabalhado em sextilhas (estrofes de seis versos), que dão conta dos personagens mais importantes, sem abrir mão do ritmo característico da poesia popular.

Todos os dias pela manhã, o seu Joaci, morador de Paraty (RJ), transporta em seu barco um grupo de crianças de diversas idades até a escola, na Ilha do Algodão. E, durante este trajeto de cerca de duas horas, os pequenos estudantes sempre se deparam com a maneira encantadora com que o “motorista”, quase sempre calado, olha atentamente para o céu, parecendo até mesmo conversar com ele. De certa maneira, é isso mesmo o que ele faz. Pois em todos estes anos, Seu Joaci desenvolveu um jeito todo particular de prever o tempo, apenas olhando para as nuvens. E os ensinamentos deste sábio “marinheiro” acabam de ser transformados em versos e num glossário de termos no livro Seu Joaci e o tempo (Peirópolis, 56 pp, R$ 60), escrito pela professora Miriam Esposito, em parceria com estudantes da EM Apolônio dos Santos Pádua, na Praia do Baré, em Paraty. O livro inaugura uma linha editorial da Peirópolis dedicada às interações entre práticas de sala de aula e os territórios, com olhar para os saberes dos mestres tradicionais brasileiros, que apresentará às crianças e jovens uma parte importante de nosso patrimônio imaterial, valorizando a memória e as diversas fontes de conhecimento e saberes sobre o mundo.