Tinta-da-China Brasil abre as portas para leitores e livreiros
PublishNews, Redação, 02/08/2022
Editora criada em Portugal e agora selo da Associação Quatro Cinco Um, recebe o público e profissionais do mercado editorial no Largo do Arouche nesta sexta e sábado (05 e 06/08)

Criada em 2005, a Tinta-da-China é uma das editoras mais importantes de Portugal. Em 2013, aportou no Rio de Janeiro com o nome Tinta-da-China Brasil e sob os cuidados de sua criadora, Bárbara Bulhos, e amigos. Mas depois da publicação de 47 títulos, os fundadores decidiram deixar de operar no Brasil – mas não fechar as portas.

Em janeiro de 2022, após doação feita por Bulhosa a Paulo Werneck, a Tinta-da-China Brasil conserva sua excelência editorial e torna-se selo da Associação Quatro Cinco Um.

Depois da publicação de alguns títulos sob a coordenação do selo e a participação na Bienal do Livro de São Paulo com quatro autores, a Tinta-da-China Brasil abre oficialmente as suas portas para leitores e livreiros conhecerem a editora e a equipe da Associação Quatro Cinco Um.

Nesta sexta e sábado (05 e 06), o público poderá visitar o espaço no Largo do Arouche (Largo do Arouche, 161, sala 2 - São Paulo / SP), desvendar os bastidores da operação e comprar livros. Profissionais do mercado editorial serão especialmente bem-vindos para trocar experiências com o editor e diretor presidente da associação, Paulo Werneck.

De cara nova, a editora está sendo reativada com reimpressões, vendas de livros já produzidos e lançamentos. Sendo um selo da Quatro Cinco Um, ela deixa de existir em modelo empresarial e passa para o modelo sem fins lucrativos que viabiliza a publicação da revista até hoje.

O próximo livro a integrar o catálogo é Flores de verão, clássico da literatura japonesa do século 20 que ganha a sua primeira tradução para o português, feita do original japonês por Jefferson José Teixeira.

Sobrevivente do bombardeio a Hiroshima, o escritor Tamiki Hara (1905-1951) narra na obra os momentos antes, durante e depois da explosão: o esforço de guerra da população de Hiroshima nos meses anteriores, o clarão fatal que atingiu pessoas, animais, plantas e coisas, e os difíceis meses de recuperação e reconstrução da vida dos que ficaram. O livro chega às livrarias neste sábado (06), data que marca os 77 anos da tragédia.


[02/08/2022 11:00:00]