Extremamente didático, como precisa ser uma obra que se propõe porta de entrada para um cenário de novas atitudes comportamentais, 50 perguntas sobre Lei da Atração para iniciantes, lançado pela Citadel, entra direto na segunda posição da lista Geral com 3.112 exemplares vendidos na semana. Só não conseguiu um feito maior, atingindo o posto mais alto, porque esbarrou na liderança cada vez mais sólida de É assim que acaba (Galera Record), mais um entre os inúmeros fenômenos de vendas escritos pela americana Colleen Hoover. O pódio é completado com o terceiro lugar da italiana Ali Hazelwood e seu A hipótese do amor (Arqueiro), comédia romântica protagonizada por uma cientista.
50 perguntas sobre Lei da Atração para iniciantes já garante rapidamente seu lugar na extensa galeria de best-sellers no terapeuta. Sanches defende que a Lei da Atração é incrível, mas não funciona sozinha, está intimamente ligada a outras leis universais e a todo um processo de pensamento, sentimento e vibração. No livro, ele propõe apresentar as mais importantes perguntas e respostas para quem quer mudar de vida, aumentando o seu poder de compreensão sobre o assunto e trazendo resultados muito mais rápidos.
Além dessa obra que lidera a lista dos mais vendidos na categoria Autoajuda, aparece em 13º lugar na mesma relação Em mim basta! (Citadel), que Sanches define como livro sutil e intenso sobre crenças limitantes e padrões a serem seguidos. O autor acredita que gritar um “Basta!” pode ter um poder curativo e terapêutico: limpa, ressignifica, revigora, reinstala. Sabe quando a mãe diz ao filho a frase clichê “você não é todo mundo”? Sanches acha que ela tem razão. “Você não é todo mundo. Pare de ser.”
Na totalização das vendas, a lista apresenta uma variação positiva de apenas 1% em relação aos números da semana passada, que havia registrado expressivo aumento de 10% naquele período. A categoria Autoajuda, puxada pelo sucesso de Sanches, teve 29% de aumento nas vendas. Tanto Ficção quanto Não ficção obtiveram um índice de crescimento discreto, de 3%. As quedas na semana foram apontadas na categoria Infantojuvenil, com redução de 17%, e Negócios, que diminuiu 13% no volume de livros negociados.
Na sétima posição, Claudine Bernardes e Flávia Gama utilizam uma linguagem simples e simbólica para tratar o desenvolvimento pessoal de forma lúdica, ética e leve em Contos que curam (Literare Books). Um nome famoso estreando é Fernando Haddad, que coloca na 12ª posição O terceiro excluído (Zahar), em que o político e professor apresenta uma nova contribuição para as teorias da emancipação humana, a partir da qual pode emergir uma abrangente linha de ação política.
Completando as estreias da semana em Não ficção está Um diplomata no cativeiro (Bella Editora), em 16º lugar. A jornalista Ana Paula Alfano conta, com detalhes inéditos, o drama vivido pelo cônsul Aloysio Marés Dias Gomide em 1970, quando foi sequestrado no Uruguai pela guerrilha de esquerda tupamara. Maria Aparecida, mulher do diplomata, foi à luta para levantar o valor exigido como resgate e tomou a frente das negociações com os sequestradores.
Em Negócios, a única estreia na categoria é (Auto)liderança antifrágil (Gente Autoridade), na sexta posição. Para o autor Victor de Almeida Moreira, autoconsciência autorreflexão, autorresponsabilidade, autoignição e autorregulação são cinco pilares de um método que pode capacitar o leitor a retomar a rota dos seus sonhos por meio de uma reestruturação e de métodos de gerenciamento, fornecendo ferramentas para que ele avance em suas conquistas.
No Ranking das Editoras, o destaque é o Grupo Companhia das Letras, com 14 títulos aparecendo em todas as listas. É seguido de perto pelo Grupo Editorial Record, que tem 13 obras relacionados. Em terceiro lugar, um empate entre Sextante e Citadel, com nove obras cada.
