Bienal do Livro de SP: Um balanço do primeiro final de semana
PublishNews, Talita Facchini, 04/07/2022
Editoras reportam como foram os dois primeiros dias de evento, com recordes de público e exemplares vendidos em comparação com a última edição

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo abriu oficialmente no último sábado (02), e algumas editoras já reportaram os seus números e impressões desse início de evento.

A Rocco, casa de J.K. Rowling, Tomi Adeyemi, Anne Rice, Clarice Lispector, Thalita Rebouças e outros, superou suas expectativas já no primeiro dia de evento e teve cerca de 3 mil livros vendidos. Só nesse primeiro sábado, foram 157% a mais em faturamento do que o alcançado nos dois primeiros dias da edição de 2018.

Na lista de mais vendidos do estande estão até agora, nessa ordem: Um ano solitário, de Alice Oseman; uma das edições do box com os sete livros de Harry Potter, de J.K. Rowling; Mulheres que correm com lobos, de Clarissa Pinkola Estés; Animais Fantásticos e onde habitam: O roteiro original, de J.K. Rowling; e Entrevista com o vampiro, de Anne Rice.

A Companhia das Letras não divulga os seus números de vendas, mas os livros da Seguinte foram os grandes destaques desse primeiro final de semana. O primeiro lugar ficou com Eu beijei Shara Wheeler, de Casey McQuiston (autora do best-seller Vermelho, branco e sangue azul e de Última parada). O livro era bastante aguardado pelos fãs da autora e chegou para a Bienal.

A Seguinte também está fazendo uma ação especial de compre e ganhe em seu estande e que também está ajudando a impulsionar as vendas. Heartstopper vol. 4, lançado agora, é o segundo mais vendido do fim de semana. Lore Olympus: histórias do Olimpo, fenômeno webtoon e estreia da nova linha de quadrinhos da Suma, também ocupa lugar de destaque dentre a lista de mais vendidos do fim de semana.

Na Intrínseca, os cinco mais vendidos do estande são Modus operandi: Guia de true crime, Manual de assassinato para boas garotas, Os dois morrem no final, Viúva de Ferro e o box Amor & livros. Segundo Heloiza Daou, diretora de marketing da editora, olhando para esse top 5 “fica muito claro para a gente essa vibe assassinato, esse interesse por True Crime. A gente tem o Modus operandi que é nacional, foram mais de 700 exemplares vendidos em dois dias”, contou.

Durante os dois primeiros dias de Bienal, a Intrínseca teve 12 mil exemplares vendidos. “É um número absolutamente surreal. É, de longe, o melhor início de Bienal que nós já tivemos na história. Não tem nada parecido com o que aconteceu nesses dois primeiros dias”, comemora Heloza.

O Grupo Editorial Record reportou que vai bater, nos três primeiros dias de feira, o total vendido na última Bienal de São Paulo inteira. A editora também apurou que a venda do primeiro dia superou a venda do primeiro dia da Bienal do Livro Rio em 2021.

Os livros mais vendidos da Record até o momento são: Box Colleen Hoover, É assim que acaba, Uma segunda chance e Até o verão terminar, todos de Colleen Hoover; A biblioteca da meia-noite (Bertrand), de Matt Haig; A vida invisível de Addie Larue (Galera), de Victoria Schwab; Garotos do cemitério (Galera), de Aiden Thomas; O amor não é óbvio (Galera), de Elayne Baeta; O príncipe cruel (Galera), de Holly Black; e Leitura de verão (Verus), de Emily henry.

No estande da VR Editora, os leitores esgotaram os exemplares disponíveis das obras O Priorado da Laranjeira e Ás de espadas, publicados pela VR e Plataforma 21 e o livro Nosso lugar entre cometas, da autora Fernanda Nia, foi o segundo mais procurado no fim de semana. Diário de um banana 16 - Bola fora, de Jeff Kinney, ficou na terceira posição. Em comparação ao faturamento dos dois primeiros dias da Bienal de 2018, foi registrado um aumento de 18% nas vendas.

Na Planeta, os mais vendidos foram Galateia, de Madeline Miller - autora de A canção de Aquiles; Vivendo nas entrelinhas, de Juliana Cirqueira e O diário de uma princesa desastrada, de Maidy Lacerda.

[04/07/2022 11:00:00]