Ao ar livre e gratuito, o evento tem como inspiração as tradicionais feiras do livro ibéricas, como as de Lisboa e Madri, e já conta com a participação de mais de 80 editoras de diferentes cantos do Brasil.
"As editoras e livrarias brasileiras sabem sobreviver e empreender com independência, em meio às condições mais adversas. São um exemplo no Brasil de hoje. Levar os livros e os escritores para o contato direto com o público, numa praça pública, é mais do que um simbolismo, é um gesto muito concreto”, afirma Paulo Werneck, diretor presidente da Associação Quatro Cinco Um. Segundo ele, a feira tem o objetivo de fortalecer o mercado editorial por meio da venda de livros e da aproximação entre leitores, autores, editores e livreiros.
Álvaro Razuk, arquiteto especializado em exposições e diretor de arte do evento, enfatiza outro ponto central da feira: o uso do espaço público feito exclusivamente por pedestres. “Do ponto de vista arquitetônico, a nossa grande questão é realizar uma feira numa praça pública, num lugar icônico da cidade, onde vamos dar acesso apenas aos pedestres e esse é um tema caro numa cidade como São Paulo”, explica.
A feira do livro tem ainda apoios e parcerias com instituições como o Museu do Futebol, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Serrapilheira, além de parcerias de mídia com o jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL.