A Folha traz também uma entrevista com a escritora Clara Drummond, autora de Os coadjuvantes (Companhia das Letras), romance que ridiculariza a elite brasileira e o “mundinho das artes”, e uma reportagem curiosa sobre uma das mais luxuosas edições já impressas no mundo, do livro de poemas Rubáiyát (Garnier), de Omar Caiam. Com a capa ostentando joias incrustadas, o livro foi despachado de Londres para Nova em 1912, no navio Titanic, e afundou com o transatlântico. Foi recuperado, para três décadas depois ser destruído por chamas durante a Segunda Guerra Mundial.
No Valor, o jornalista Martin Wolff, do Financial Times, elege os cinco melhores livros de economia já lançados neste ano. Suas indicações: Why we fight (Viking), de Christopher Blattman, da Universidade de Chicago; The wall and the bridge (Yale University Press), de Glenn Hubbard; Unshackling India (Harper Collins), de Ajay Chhibber e Salma Aneees Soz; The money revolution (Wiley), do pensador heterodoxo Richard Duncan; e Demographics Unravelled (Wiley), de Amlan Roy.
Outra lista com cinco indicações, essa no Estadão, contempla obras de momentos distintos da vida de Monteiro Lobato (1882-1948). Divulgada na edição de segunda (18), data que comemorou 140 anos do nascimento do autor, a lista inclui O inquérito do Sacy-Pererê (1917); Urupês (1918); Negrinha (1923); O presidente negro (1926); e O picapau amarelo (1939). Todas as obras são encontradas nas livrarias em várias edições.
Também no Estadão, a coluna de dicas de leitura Um livro por semana, a indicação é para Os anos mais antigos do passado (Record), coletânea de 102 crônicas que Carlos Heitor Cony (1926-2018) publicou na imprensa em diferentes épocas.
No Globo, há destaque para a nova edição da HQ A infância do Brasil (Nemo), de José Aguiar, que aborda exploração e situações de pobreza e sofrimento, desde a colonização até o presente. Lançado originalmente em 2017, ganha agora muito conteúdo extra, incluindo um prefácio da escritora e historiadora Mary Del Priore.
O Globo traz entrevista com o violonista, compositor e jornalista Luís Filipe de Lima, Para ouvir o samba: um século de sons e ideias (Funarte, 320 pp, R$ 40,00), que forma um painel das ramificações surgidas nos primeiros cem anos da história do gênero.