De acordo com levantamento feito pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), organizadora do evento, as barracas presenciais registraram um aumento de 15% nas vendas em comparação proporcional com 2019, última edição presencial da Feira. Há dois anos, a Feira contou com 88 expositores, já este ano, devido à pandemia, foram 56 bancas na Praça da Alfândega.
Em números brutos, isso representa cerca de R$ 3 milhões nas negociações de 149,6 mil unidades. Segundo os responsáveis pelas 56 bancas expositoras, os gêneros mais procurados foram infantil, romance e biografias. Nos saldos, a preferência foi pelas obras de literatura infantil, romance e ficção.
Além disso, o evento gerou 230 empregos nas barracas (entre fixos e temporários), sendo 126 mulheres, 101 homens e um não-binário. A equipe envolvida na produção da Feira foi composta por 100 pessoas (40% homens e 60% mulheres).
Com curadoria de Lu Thomé, a Feira do Livro realizou 33 lives com participação de 98 convidados. Como o evento contou com um fluxo constante de leitores, a audiência das lives se concentrou no pós-evento. Mesmo assim, mais de 1,3 mil pessoas acompanharam ao vivo a programação virtual. Na programação infantil foram 16 espetáculos de teatro de bonecos ou de palco, um espetáculo de mágica e 90 sessões de contação de histórias. No entanto, devido à dificuldade para viabilizar a Feira este ano, não foi possível à comissão organizadora realizar os tradicionais encontros para alunos do Ensino Básico.
Prevenção à Covid-19
Em época de pandemia, o protocolo sanitário foi seguido de forma rigorosa. Para isso, a Feira disponibilizou 170 litros de álcool-gel e distribuiu 300 máscaras para quem foi pego desprevenido.