“Ano passado, havíamos assinado com o grupo JCPM [administrador do centro comercial] um contrato para mudança da loja atual para uma nova loja de 700 metros. Porém, avaliando o cenário para os próximos meses, a rentabilidade prevista até o fim deste ano, e com o prolongamento da crise sanitária, resolvemos devolver o novo espaço e rescindir o acordo”, explicou Sérgio Herz, CEO da empresa.
Ainda de acordo com ele, a Cultura tem adotado uma postura muito conservadora em relação a abertura de novos pontos de venda. “Nosso foco continua na rentabilidade da empresa e na introdução de novos serviços com o objetivo de nos adequarmos as novas demandas do consumidor. A nova realidade trás desafios importantes para o modelo de lojas físicas e principalmente para as livrarias que tinham parte importante de suas receitas provenientes de atividades sócios-culturais”, completou prometendo retornar à praça de Salvador no momento adequado.
Com o fechamento, a Cultura tem seis unidades, três delas em São Paulo, uma em Fortaleza, uma em Recife e outra em Porto Alegre.
De acordo com a apuração do jornal A Tarde, o espaço deixado pela Cultura passará a ser ocupado por uma loja de materiais esportivos.