O canal “Livrarias Exclusivamente Virtuais”, onde a Amazon e o Submarino têm papel fundamental, ganharam inequívoca robustez em 2020. As editoras venderam, por esses canais, 53 milhões de exemplares (em 2019 foram 21 milhões) e faturaram R$ 923,37 milhões (R$ 502 milhões em 2019). A participação desse canal no faturamento das editoras registrou crescimento de 84% e ele já é o segundo maior canal de vendas de livros no Brasil, representando 24,8% das vendas das editoras.
Em 2020, as editoras brasileiras produziram, juntas, 314 milhões de exemplares de 46 mil títulos; venderam 354 milhões de exemplares e obtiveram faturamento de R$ 5,17 bilhões. Na comparação com 2019, todos esses índices apresentam queda. Considerando apenas as vendas a mercado, ou seja, tirando dessa conta as vendas realizadas para governos, o setor apurou faturamento de R$ 3,73 bilhões, o que representa queda nominal de 6,14%. Considerando a inflação, pode-se dizer que o setor encolheu 10% em relação a 2019.
Queda importante também nas vendas governamentais que totalizaram R$ 1,44 bilhão, variação negativa de 14,96% em relação ao ano anterior. O tombo de 84,3% nas vendas do PNLD Literário justificam essa diminuição abrupta.
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