Mas Orwell não é o único que entrou em domínio público em 2021. Um dos destaques é Edgar Rice Burroughs, o criador de Tarzan e John Carter. A Zahar, Autêntica, Aleph e Casa da Palavra eram algumas das casas de Burroughs no Brasil.
O dramaturgo irlandês George Bernard Shaw, Prêmio Nobel em 1925, também está com os direitos autorais disponíveis. A sua peça Pigmaleão – já publicada pela L&PM, com tradução de Millôr Fernandes -- inspirou o musical My fair lady.
Outro Nobel em domínio público é o dinamarquês Johannes Vilhelm Jensen, vencedor do galardão em 1944. Ao entregar o prêmio ao homenageado, a Academia Sueca destacou a “rara força e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combina uma curiosidade intelectual de amplo escopo e um estilo ousado e recém-criativo". Tem Pulitzer na jogada também. A poeta e dramaturga norte-americana Edna St. Vincent Millay, a primeira mulher a receber o prêmio, também está em domínio público desde o dia 1º de janeiro. Tanto Johannes Vilhelm Jensen quanto Edna St. Vincent Millay são inéditos no Brasil.
O italiano Cesare Pavese também está em domínio público. Duas de suas principais obras - Trabalhar cansa e Diálogos com Leuco – foram publicadas pela Cosac & Naify e estão fora de catálogo. A Berlendis & Vertecchia tem publicado A lua e as fogueiras.
O alemão Heinrich Mann, irmão de Thomas Mann e filho da escritora teuto-brasileira Júlia da Silva Bruhns, também está em domínio público. Ele tem livros publicados pela Estação Liberdade (O anjo azul) e pela Mundaréu (O súdito). Por falar em alemão, o poeta expressionista Albert Ehrenstein também está em domínio público. No Brasil, ele está na antologia Poesia expressionista alemã também publicada pela Estação Liberdade.
O guru e iogue indiano Sri Aurobindo também completa a lista. No Brasil, a sua obra vinha sendo publicada pela Pensamento. De lá, saíram A vida divina e Ensinamentos de Sri Aurobindo: O yoga integral e o caminho da vida.