Um grupo de onze editoras liderado pela Companhia das Letras inicia nesta sexta-feira (4) o projeto Escola antirracista: construindo comunidades afirmativas, que prevê diversas ações - que serão desenvolvidas até dezembro de 2021 - dedicadas ao tema do racismo e do antirracismo.
A primeira ação do projeto consiste em uma série de encontros virtuais, que se inicia logo mais, às 16h, com a participação do patrono do evento, o antropólogo brasileiro-congolês Kabenguelê Munanga, em uma mesa sobre Antirracismo, educação e literatura. Os encontros terão ainda a participação do escritor Jeferson Tenório, da historiadora Lilia Schwarcz, do filósofo Renato Nogueira, do editor Fernando Baldraia, dentre outros. A transmissão será feita pelo canal LetrinhaZ no YouTube.Além do ciclo de palestras, o projeto - idealizada pelo Departamento de Educação da Companhia, em parceria com editoras negras e com editoras especializadas em temáticas negras ou com publicações relevantes - contribui com a implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, especialmente na Educação Básica.
A Escola antirracista produziu, como ação inicial, um catálogo básico com indicações de livros para adoção nas escolas públicas e privadas, acompanhado de uma pesquisa que servisse de material de apoio às professoras e professores e se transformou em um projeto amplo e com ações estrategicamente integradas e continuadas.
A primeira etapa do projeto conta com a participação das editoras Aziza, Boitempo, Oralituras, Perspectiva, Grupo Autêntica, Malê, Mazza, Nandyala Livraria e Editora, Pallas e Quilombhoje Literatura. A segunda etapa, a partir de julho de 2021, envolverá a participação de outras editoras interessadas.