Apanhadão: Campanha 'Black Lives Matter' impulsiona venda de livros sobre racismo
PublishNews, Redação, 29/06/2020
E mais: morre o ilustrador e cartunista Bruno Liberati; livro de contos de Emilio Fraia sairá na Suécia e o que está no prelo das editoras

A coluna Painel das Letras destacou o aumento das vendas de livros sobre racismo impulsionados pelo movimento Black Lives Matter. Na primeira semana de junho, logo após o assassinato de George Floyd, o Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro, vendeu mais de três mil exemplares, um crescimento de 184% em relação à semana anterior. Outros livros como Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus; Um defeito de cor, romance de Ana Maria Gonçalves e Olhos d’Água, de Conceição Evaristo, também apresentaram crescimento nas vendas.

A coluna também adiantou que a editora 34 prepara a biografia do ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, nome incontornável nos estudos econômicos brasileiros. E a HarperCollins prepara o romance Pão de Açúcar, do escritor português Reis Cabral. O livro se baseia na história real da imigrante brasileira Gisberta, mulher transexual que foi assassinada nos anos 1990 no Porto.

Na coluna da Babel, a notícia de que Sebastopol, livro de contos de Emilio Fraia lançado em 2018 pela Alfaguara, sairá na Suécia pela Tranan, editora de Clarice Lispector, Chinua Achebe, Jorge Luis Borges, entre outros nomes conhecidos. E Leonardo Tonus convidou escritores e pesquisadores para pensar o futuro da literatura na seção Devir, da Revista Pessoa. Entre os nomes convidados estão José Castilho Marques Neto – colunista do PublishNews –, Carol Rodrigues, Natalia Borges Polesso e Cristino Wapichana. Os textos serão publicados em julho.

Faleceu na última sexta (26), o ilustrador, cartunista e artista gráfico Bruno Liberati, aos 71 anos, no Rio de Janeiro. Liberati passou por diversas redações do país, como Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo. É autor do livro Era uma vez um Brasil: História espremida de Cabral a FHC, além de ter atuado como ilustrador do grupo Companhia das Letras.

A longa espera dos fãs pela sequência de As crônicas de gelo e fogo, que inspirou a série Game of Thrones, da HBO, foi assunto no Estadão. Isso porque George R.R. Martin publicou em sua rede social que “o isolamento forçado” da vida durante uma pandemia o estava ajudando a fazer “progresso constante” no livro. Mas para deixar os fãs ainda mais ansiosos, ele adiantou que espera que o próximo livro da série, Os ventos do inverno, fique pronto no próximo ano. A dança dos dragões, o volume mais recente, foi publicado em 2011. Com uma possível data de entrega para 2021, isso tornaria o desenrolar dos livros um processo de três décadas. Até agora, porque Os ventos do inverno não é o fim desta história. Deve haver mais um livro.

O jornal também falou sobre os Clubes de Leitura e como eles têm ajudado várias pessoas a tornar o hábito de ler menos solitário. Foram abordados na matéria, o Clube de Leitura 6.0, idealizado por Galeno Amorim; o Clube de Leitura da Biblioteca de São Paulo e o Leia Mulheres, feito coletivamente, espalhado por todos os Estados brasileiros, dedicado à leitura de obras de escritoras e sem fins lucrativos. "Por causa dessa gigantesca disrupção que a pandemia provocou, as pessoas aproveitaram o momento para tentar responder a perguntas que não conseguiam antes. Elas estão se dando o direito de experimentar coisas novas – e a leitura compartilhada é uma delas", explica Pierre Ruprecht, diretor executivo da SP Leituras, organização social que administra a Biblioteca São Paulo e a Villa-Lobos.

N’O Globo, Ancelmo Gois contou que a Rocco comprou os direitos para o Brasil do livro Eu e a supremacia branca — Como reconhecer seu privilégio e combater o racismo, de Layla F. Saad, que entrou para a lista dos mais vendidos do “New York Times” depois do assassinato de George Floyd.

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[29/06/2020 10:00:00]