Na busca por justiça
PublishNews, Redação, 27/08/2019
Livro reúne histórias do seleto grupo que atuou para capturar criminosos de guerra, sete décadas após conflito mundial

Após os julgamentos de Nuremberg e o começo da Guerra Fria, os vencedores da Segunda Guerra se deram por satisfeitos e perderam o interesse em punir os nazistas que cometeram crimes durante o conflito. Caçadores de nazistas (Intrínseca, 432 pp, R$ 59,90 – Trad.: Berilo Vargas) coloca em foco a pequena parcela de pessoas que atuou — tanto em cargos oficiais quanto de forma independente — para reverter o êxito inicial desses criminosos de guerra e impedir que o mundo esquecesse seus atos. Andrew Nagorski conta as histórias de caçadores emblemáticos, como Simon Wiesenthal e Serge Klarsfeld, e também daqueles que trabalharam longe dos holofotes da imprensa, incluindo os jovens promotores americanos dos tribunais de Nuremberg e Dachau, Benjamin Ferencz e William Denson, respectivamente; o juiz polonês Jan Sehn, que comandou o caso de Rudolf Höss, um dos cabeças do campo de concentração de Auschwitz; o juiz e promotor da Alemanha Fritz Bauer, que forçou seus conterrâneos a confrontar os registros do genocídio; o agente do Mossad Rafi Eitan, que liderou a equipe israelense responsável pela prisão de Adolf Eichmann na Argentina; e Eli Rosenbaum, que liderou os esforços pela extradição dos criminosos de guerra que residiam tranquilamente nos Estados Unidos.

[27/08/2019 07:00:00]