Em resposta, a empresa diz que é alvo de 34 - e não 33 - ações de despejo e que o comunicado não foi feito porque se tratam "de informações públicas, disponíveis nos websites dos Tribunais de Justiça estaduais de cada unidade de acordo com suas respectivas localizações, e que ainda estão sub judice, sem qualquer impacto na operação da Saraiva até o momento".
O último Relatório Mensal de Atividades (RMA), divulgado pelo administrador judicial, mostrava que a Saraiva estava com 75 lojas ativas. Desde outubro, de 2018 e após o pedido de recuperação judicial, no mês seguinte, a companhia já fechou um total de 29 lojas físicas.
O RMA comunicou também a existência dos 34 processos de despejo. Vinte e oito deles tramitam em primeira instância. Sete ações tiveram pedido de liminar deferido, mas três tiveram efeito suspenso. Já outras seis ações tramitam em segunda instância e tiveram a sentença para conceder o despejo, mas todas as ordens estão suspensas por decisão superveniente proferida pelo juízo da Recuperação Judicial.
Em nota enviada à redação do PublishNews, a empresa "reforça que está cumprindo com suas obrigações contratuais com todos os Shoppings e que os processos em andamento não afetam o funcionamento destas lojas, que continuam atendendo normalmente os clientes. Além disso, a companhia tem evoluído bem nas negociações com as administradoras dos Shoppings Centers, que são parceiros essenciais à sua operação. A empresa informa que está em constante avaliação da operação de sua rede de lojas, considerando aberturas, reformas e fechamentos, como parte de seu plano de manter sua operação saudável".
Íntegra da nota enviada à redação do PublishNews
"Conforme comunicado enviado à CVM na última segunda-feira (22/07), a rede confirma que existem ações de despejo em andamento. Mas, ressalta que as eventuais ordens de despejo estão suspensas por decisão do juízo da recuperação judicial.
A Saraiva reforça que está cumprindo com suas obrigações contratuais com todos os Shoppings e que os processos em andamento não afetam o funcionamento destas lojas, que continuam atendendo normalmente os clientes. Além disso, a companhia tem evoluído bem nas negociações com as administradoras dos Shoppings Centers, que são parceiros essenciais à sua operação.
A empresa informa que está em constante avaliação da operação de sua rede de lojas, considerando aberturas, reformas e fechamentos, como parte de seu plano de manter sua operação saudável."