A obra Jorge Amado, a biografia (Todavia), escrita pela jornalista Josélia Aguiar será, em breve, lançada no exterior. Segundo a Época, a editora de Barcelona, Navona, comprou os direitos mundiais para o castelhano.
O El País chamou a atenção para um movimento atípico tomou conta de ao menos quatro grandes editoras de livros didáticos do país durante as eleições de 2018. É que autores de História, muitos conceituados e com longa carreira na educação, pediam para fazer modificações na última versão dos livros de história que iriam disputar a licitação do PNLD 2020. Os pedidos incluíam, por exemplo, substituir a palavra "ditadura" por "regime", e "golpe de 64" por "movimento". Os próprios autores (o jornal preserva seus nomes), antecipando o posicionamento ideológico do governo Bolsonaro prestes a ser eleito, optaram pela autocensura para não perder espaço potencial num mercado milionário. Editoras como Somos Educação (grupo Kroton), FTD e IBEP negam que tenham alguma mudança em seus livros.
Ainda neste campo, o Estadão selecionou seis livros que desmentem Bolsonaro e mostram que nazismo não é de esquerda. Os livros explicam desde o aspecto ideológico até a trajetória histórica, da aliança dos empresários (e do partido do centro católico) com Hitler contra o comunismo.
Na coluna da Babel, destaque para os livros de Gabriel García Márquez que finalmente serão publicados em formato digital. A Record, editora do autor, recebeu somente na última semana a autorização dos herdeiros de García Márquez para a publicação digital. A partir de amanhã (9), 23 livros do escritor estarão disponíveis em e-book, entre eles, Cem anos de solidão, O amor nos tempos do cólera e Memórias de minhas putas tristes.
Já o compositor e zoólogo, Paulo Vanzolini, seis anos após sua morte, terá um grupo de textos inéditos sobre as espécies nativas da América do Sul, escritos como crônicas, publicados ainda este ano. Segundo o Painel das Letras, a obra Terra Papagalorum, sairá pela Imprensa Oficial.
Ainda segundo a coluna, a Planeta comprou os direitos de Solitude & Company, livro de Silvana Paternostro que traz depoimentos sobre Gabriel García Márquez contados por pessoas famosas ou não que foram próximas a ele, e Liberation, de Darby Kealey. O livro é inspirado na história verídica de Nancy Wake, uma das espiãs dos Aliados na Segunda Guerra que chegou a ser uma das pessoas mais procuradas pela Gestapo.
Para fechar, a NBC News noticiou que a autobiografia de Michelle Obama, Minha história, publicada por aqui pela Objetiva, está pestes a se tornar o livro de memórias mais vendido da história. Segundo a Bertelsmann, que contém a Penguin Random House, o livro já vendeu 10 milhões de cópias desde que foi lançado em novembro passado. Barack Obama também está escrevendo um livro de memórias da Casa Branca, que a editora espera que seja lançado este ano.
