A bola estava em campo, mas só agora, quase dois anos depois e com seis editoras experimentando o serviço, eles resolveram que era hora de comunicar ao mercado. “Na Catavento sempre tivemos muito braço e pouca inteligência em logística”, comentou Julio ressaltando que as empresas são independentes e que a Catavento é uma cliente da Macunaíma quando o assunto é logística. Ele pontua ainda que a nova empresa é focada na armazenagem e no manuseio dos livros, ou seja, de todos os processos da operação logística, não realiza o transporte. “Há ótimas transportadoras especializadas em livros. Não achamos que devíamos entrar nesse serviço também”, disse ao PublishNews. Cyd acrescenta que não há, no momento, volume para transporte e que a empresa fechou parceria com as principais transportadoras do ramo que oferecem uma tabela diferenciada para os clientes da Macunaíma.
O foco da Macunaíma está nas editoras de pequeno e médio portes e já atende casas como a Todavia, Buzz e PandaBooks. A precificação vai de acordo com o perfil das editoras. “Há editoras que giram mais rápido, por exemplo. Para essas, o preço de estocagem é um. Para aquelas que teremos que armazenar por mais tempo, o preço é outro”, ilustrou Julio.
Segundo informou Cyd, a empresa hoje prepara a despacha, em média, sete mil exemplares por dia. As “ondas de pedidos” são finalizadas até às 16h, quando há coleta automática das transportadoras parceiras, que já passam (independente de chamado) no galpão da Macunaíma diariamente, sempre no fim da tarde. “Assim, muitas vezes, conseguimos atender pedidos em até 24 horas”, comentou Cyd. Até o momento, as operações da Macunaíma se restringem às transações B2B, mas os sócios observam que estão prontos para o B2C também, sendo uma possibilidade para editoras que operam nos marketplaces, por exemplo.