Apontada como um dos ícones dos anos 1920, Zelda Fitzgerald também entrou em domínio público em 2019. A mulher de F. Scott Fitzgerald (em domínio público desde 2010) é autora de Esta valsa é minha, que vinha sendo publicado pela Companhia das Letras.
Duas precursoras do movimento feminista também caíram em domínio público em 2019. Uma delas é a portuguesa Maria Olga de Moraes Sarmento da Silveira, autora de livros como Problema feminista e A marquesa de Alorna. Ela esteve no Brasil em 1911 para apresentar uma conferência intitulada A mulher na actualidade. Segundo registrou a edição do jornal O Estado de S. Paulo do dia 4 de outubro daquele ano, a conferencista foi aclamada ao fim da sua apresentação. No ano seguinte, ela lançou La patrie brésilienne. A outra foi a escritora, jornalista e dramaturga norte-americana Susan Glaspell. Ela é autora de nove romances e 15 peças, dentre elas Alison´s house, vencedora do Pulitzer em 1930, e Triffles, hoje considerada uma obra-prima do feminismo.
Outra pioneira – só que na fantasia e na ficção científica – que entrou em domínio público é a norte-americana Gertrude Barrows Bennett, apontada como a mãe da fantasia gótica. Entre seus livros – muitos deles assinados com o pseudônimo de Francis Stevens – estão Citadel of fear e Island of nightmares.
Os livros de Prosper Montagne também entraram em domínio público em 2019. O fundador da Larousse gastronomique deixou cerca de 12 livros, incluindo A enciclopédia básica de gastronomia francesa e Le grand livre de cuisine, considerado a sua obra-prima.