Em terceiro lugar, Philia (Principium/Globo), do padre Marcelo Rossi, fincou seu pé entre os primeiros, como tem feito em todos os anos da lista, com 446.653. Em quarto, Nada a perder 3, que foi o campeão do ano passado, com 316.465. Somando os dois últimos anos, o livro do bispo somou 1.186.559. A fé move montanha.
Em 2015, vários sucessos da internet viraram livro, mas apenas dois ficaram entre os 20 mais vendidos na lista geral: Muito mais que 5inco minutos (Paralela/Companhia das Letras), de Kéfera Buchmann, ficou em quinto lugar com 197.461 exemplares, e Eu fico loko (Novas Páginas/Novo Conceito), de Christian Figueiredo, com 137.219, em nono.
Ansiedade: como enfrentar o mal do século (Saraiva), de Augusto Cury, manteve-se bem colocado na lista geral de 2015, vendeu 184.874 exemplares e ficou em sexto lugar. Em 2014 emplacou o terceiro lugar. Outros que repetiram o sucesso em 2015 e mantiveram-se na lista geral foram: O pequeno príncipe (Agir), Não se apega não (Intrínseca), Se eu ficar (Novo Conceito) e Cidades de papel (Intrínseca). Isabella Freitas, autora de Não se apega, não, ainda emplacou outro livro na lista geral anual, Não se iluda, não.
O ranking geral dos livros mais vendidos de 2015, somou 3.911.596 exemplares, contra 3.933.913 em 2014, queda de pouco mais de 0,5%.
No ranking das editoras, a Sextante manteve o primeiro lugar, posição que só perdeu em 2013, desde 2010, ano em que a lista dos mais vendidos começou a ser feita. Em 2015, a Sextante colocou na lista, 92 títulos, 25 títulos a mais do que em 2014.
O segundo lugar no ranking ficou com o Grupo Companhia das Letras, com 75 títulos. No ano anterior ficou em terceiro, com 46 títulos. Parte desse sucesso deu-se pela chegada da Objetiva ao Grupo Companhia das Letras. Em terceiro, ficou o Grupo Editorial Record, com 58 títulos, quatro a menos que em 2014.
O grande destaque no ranking das editoras foi a Editora Nobel, que assumiu o quarto lugar, com 44 títulos. Com isso, a Intrínseca ficou em quinto lugar, com 39 títulos.
Já a Ediouro saltou de oitavo para sexto, com 32 títulos. Só o novo selo Petra, colocou 11 títulos na lista de mais vendidos em 2015, e a HarperCollins Brasil, que faz parte do grupo editorial, três.
A Saraiva, que em 2016 deixa de existir como grupo editorial e passa a ter seus selos debaixo do guarda-chuvas da Somos Educação, também conseguiu subir, e bastante, no ranking: de 13º para 7º, de 14 títulos, para 30. O selo Benvirá fez grande diferença, emplacando 15 títulos, contra apenas quatro em 2014.
A Aleph também merece os parabéns, já que em 2014 colocou apenas um título, e, em 2015, colocou oito títulos. Já a DarkSide, que não apareceu na lista de 2014, colocou três títulos em 2015.