É aquela época do ano, de novo. Cervejas, pretzels e lederhosen? Não, é a época de se preparar para a Feira do Livro de Frankfurt.
Nas palavras do colega e palestrante na feira, Jason Allen Ashlock, nos últimos anos, a Feira do Livro de Frankfurt passou por uma grande transformação, deixando de ser uma feira tradicional para a transação de direitos e se transformando em uma reunião de criadores, tecnólogos e futuristas. O que começou como uma resposta ad hoc à oportunidade e à crise cresceu até se transformar em uma espécie de comunidade subterrânea. Mas este ano é uma placa de neon piscando.
Além da palestra de Jason sobre onde ele utiliza inteligência narrativa e tecnologias de publicação para transformar marcas em editoras, muitos outros amigos, colegas e parceiros estarão falando de seus modelos.
No front do mercado de livros gerais, Andrew Weinstein, vice-presidente da Scribd, vai contar histórias de seus sucessos e fracassos no “mundo da assinatura” com soluções de e-commerce e ferramentas para promover autores e títulos globalmente. Jens Klingelhöfer da Bookwire e Richard Nash (cuja empresa, Byliner, foi recentemente adquirida pela Vook) vai mergulhar em seus modelos de distribuição e autoria, respectivamente, respondendo à dúvida se os novos modelos de negócio realmente vão entregar o que tanto prometem. Nathan Maharaj, vai apresentar uma pilha de dados da Kobo e seus novos estudos sobre preços, taxas de finalização de leituras e a experiência de leitura móvel.
Durante a conversa entre CEOs, Michel Levy e Mauricio Fanganiello da Saraiva abre a discussão do Brasil para o resto do mundo, falando sobre a enorme demanda tanto por material educacional quanto por inovação digital. Eles vão focar no status quo competitivo assim como a perspectiva estratégica para livros, leituras e aprendizado no Brasil.
Bill Kasdorf (Apex CoVantage) dos EUA e Jill Jones (McGraw-Hill) darão suas perspectivas independentes sobre educação. Bill vai oferecer um uma boa visão sobre EPUB3, seu progresso no mundo real e como as editoras podem julgar “o momento correto”. Enquanto isso, Jill abre uma discussão sobre o crescente mercado educativo na Europa, como os segmentos de livro didáticos e de referência estão se redefinindo como fornecedores de serviço de conteúdo em vez de editoras tradicionais.
Finalmente, o amigo e-Gringo Edward Nawotka, que recentemente visitou o Brasil, fala sobre a competição de start-ups que mostrarão o melhor da inovação editorial internacional.
Não consegue ir até a Alemanha neste Oktober? Conte-me em greg@hondana.com.br quais são seus interesses no mercado de tecnologia educativa e eu compartilho com todo mundo na próxima coluna do PublishNews.
Tradução: Marcelo Barbão
