Volta às aulas, Natal, dias dos Pais, das Mães e dos Namorados e Black Friday não são mais as únicas datas festejadas pelo comércio do livro no Brasil. As campanhas de Dia Internacional da Mulher (8/03) e, em especial, a Semana do Consumidor (15/03) deram novo gás ao varejo de livros. Na comparação com igual período de 2017, houve aumento de 17,75% no número de exemplares vendidos. Em números absolutos, o salto foi de 3.583.956 para 4.220.141. E, mesmo com os descontos das promoções, houve aumento significativo no faturamento, que saltou de R$ 151,7 milhões para R$ 180,5 milhões. O desconto médio aplicado apresentou ligeira queda de 1,37 ponto percentual e isso se refletiu no preço médio do livro que subiu 1,05%, fechando em R$ 42,77. Essas informações estão no Painel das Vendas de Livros no Brasil (Nielsen / SNEL), que mostra a evolução das vendas de livros em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no Brasil. Só a título de comparação, esse período de promoções superou, em número de exemplares vendidos, o mês de janeiro, época em que se concentram as vendas de livros didáticos. Clique no Leia Mais para conferir outros destaques do Painel.

Na semana passada, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo (3 a 12/08) anunciou os primeiros autores confirmados em sua 25ª edição e agora, uma semana depois confirma também a presença de Anna Todd. Autora da série After, Todd volta ao Brasil após três anos e já tem uma agenda fechada para os dias que ficará por aqui. No dia 05, a escritora participará de um bate-papo sobre os livros Nothing more e Nothing less, lançados pela editora Astral Cultural e irá promover a sua nova trilogia The brightest stars, também publicada pela Astral e com lançamento previsto da primeira obra para setembro deste ano. Além de Anna Todd, já estão confirmados: Victoria Aveyard (11/08), autora da série A Rainha Vermelha (Seguinte); Soman Chainani (10/08), da série A escola do bem e do mal (Gutenberg); Yoav Blum (07/08), de Os criadores de coincidências (Planeta); e Lauren Blakely (05/08), de Mister O (Faro Editorial).

Depois do conteúdo da semana passada, quando falamos um pouco mais sobre conceitos e sobre a maneira como as pessoas – incluindo nós mesmos – interagimos com conteúdos e marcas, vamos falar dos momentos mais importantes no início de toda ação: a definição da estratégia e o planejamento. A estratégia sempre começa com duas perguntas simples: O quê? e Para quem? Estas duas simples perguntas, se bem respondidas, são um guia para seguir na direção dos seus resultados. Em marketing, "todo mundo" significa "ninguém". Por mais generalista que o conteúdo possa ser, você precisa definir um CEP, um endereço de destino dele, para não correr o risco de fazer uma comunicação sem cara, que não vai sensibilizar ninguém. Cada vez mais, as pessoas estão organizadas em nichos e clusters, que são grupos de interesse sobre determinado assunto. Por isso é importante definir qual(is) grupo é esse que sua ação tem como foco atingir. Para tornar isso mais palpável, é essencial antes de começar a fase de planejamento, um estudo de persona. Mas afinal, o que é uma persona? Resumindo muito, é a representação fictícia do seu cliente ideal. Neste terceiro artigo da série Marketing Digital e Outras Coisitas Mais, falamos também sobre planejamento e apresentamos um exemplo de cronograma, um dos pontos mais importantes desse assunto. Planejar significa ter mais assertividade, gastar menos dinheiro, ter um período maior de conversa com seu público e com seus leitores e claro, melhorar suas vendas! Uma vez que você definiu a persona e os canais que vai utilizar para começar a conversa com esse público, é imprescindível montar um cronograma destas ações. Um passo a passo temporal que faça sentido, onde cada passo reforce o próximo. Com uma persona bem definida e com um cronograma montado, sua ação está pronta para ir para a rua \o/. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da coluna desta semana.

O Prêmio AEILIJ, concedido pela Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, anunciou na tarde de ontem (18), os ganhadores de suas três categorias. Na categoria Melhor texto infantil, os jurados escolheram o livro Catarina e o lagarto (All Print), de Katia Gilaberte. Em Melhor texto juvenil, o escolhido foi Esopo: Liberdade para as fábulas (Escarlate), de Luiz Antonio Aguiar; e por fim, na categoria Melhor conjunto de ilustrações, a obra A alma secreta dos passarinhos (Olho de Vidro), de Elisabeth Teixeira foi a selecionada. Agora, todos os associados da AEILIJ têm até o dia 30 de abril para votar em um dos três livros para receber o selo Livro do Ano 2017. O vencedor será conhecido no dia 14 de maio, durante a cerimônia de entrega dos selos do Prêmio AEILIJ. Para votar, é preciso mandar um e-mail para contato@aeilij.org.br com o assunto “voto”.

Segundo pesquisa da Audio Publisher Association (APA), organização de comércio da indústria do audiobook nos EUA, 85% do que nós aprendemos, aprendemos ouvindo. No caso das crianças, psicólogos comprovam que ler contos ou livros para os filhos os ajudam a desenvolver e conhecer suas emoções. Além disso, os audiolivros infantis provocam nas crianças o interesse pela leitura e acabam por despertar nelas o desejo pelo conhecimento na fase de alfabetização. De olho nisso, e justamente no Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado na última quarta-feira (18), o Ubook lançou uma nova plataforma para as crianças, o Ubook Kids. A funcionalidade já existe para quem tem o plano premium do aplicativo, mas a novidade é que a partir de agora também será possível optar por assinar apenas o Plano Kids. “A funcionalidade Kids direciona o aplicativo para uma área totalmente segura para as crianças, oferecendo um conteúdo selecionado de acordo com a faixa etária delas. Assim, filhos e pais escolhem uma história e depois é só dar o play”, explica Flávio Osso, CEO do Ubook.

Parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Câmara Mineira do Livro (CML), e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), acontece na próxima terça (24), na sede da CDL-BH (Av. João Pinheiro, 495 – Belo Horizonte / MG), o Encontro com o Mercado Editorial. O evento pretende apresentar as características, desafios e os novos modelos de negócio do Mercado Editorial, usando os dados das Pesquisas Fipe, Retratos da Leitura e Censo do Livro Digital. O objetivo é gerar uma troca ideias e demandas dos representantes dos editores, distribuidores, livreiros e lojistas. O evento começará às 10h, às 10h40 terá início a fala do representante da CML, da CDL-BH e em seguida a apresentação da CBL, deixando livre o restante da manhã para a participação dos presentes. Interessados devem confirmar presença pelo e-mail câmara@camaramineiradolivro.com.br.

A Saraiva anunciou ontem que, para celebrar o Dia Mundial do Livro, está dando descontos de até 70% na compra de livros em suas lojas físicas e virtual. As Livrarias Curitiba, dona de rede de 29 lojas no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, estão, desde março, com promoção semelhante. Mais de 200 títulos selecionados estão com descontos de até 70% e saem com valores a partir de R$ 5,90. A campanha segue até o próximo dia 30 e até agora, segundo informações da própria rede, já foram comercializados 77 mil exemplares de diferentes categorias. Os campeões de vendas são Harry Potter e a criança amaldiçoada – Capa Dura, de J.K. Rowling (Rocco), que sai por R$ 9,90; Grandes Frases, de Zibia Gasparetto (Vida e Consciência), por R$ 8,90; Contos de 5 Minutos, de Ana Serna Vara (Girassol), por R$ 12,90; Imperfeitos, de Cecelia Ahern (Novo Conceito), por R$ 11,90 e Drácula – edição Bolso de Luxo, de Bran Stoker (Zahar) que sai por R$ 17,90.

A Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509 – São Paulo / SP) recebe logo mais, às 19h, o lançamento do livro Nunca houve um castelo (Companhia das Letras, 256 pp, R$ 44,90), de Martha Batalha. Em seu segundo romance, a autora recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil. Em 1904, ele construiu um castelo em Ipanema. A trama se divide em duas partes. Na primeira somos apresentados ao futuro cônsul, e sua mulher Brigitta. Na segunda parte os protagonistas são Otávio, neto de Johan, e Estela, sua mulher. O casal vive na mesma Ipanema de seus antepassados, mas os tempos idílicos não mais existem, nem mesmo como lembrança. Nunca houve um castelo é um romance comovente sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.

Redescubra a fotografia (G.Gili, 128 pp, R$ 69) é um guia para quem gosta de fotografia, mas está preso na rotina e sem inspiração para inovar. O fotografo Demetrius Fordham selecionou 50 conselhos e truques para ativar a sua criatividade e tirá-lo da rotina fotográfica. Além de formas de subverter as regras tradicionais e dicas de como usar câmeras analógicas, nas páginas desta obra você encontrará propostas de exercícios práticos e divertidos, e uma infinidade de ideias para criar imagens sofisticadas com mensagens. Em outras palavras, Redescubra a fotografia te dá a inspiração que precisa para voltar a se apaixonar por sua câmera e redescobrir o mundo com um olhar novo e pessoal. Junto com o guia, a G.Gili lança também Redescubra a aquarela (128 pp, R$ 75), com 25 exercícios para aprender novas técnicas e truques.

Por que existem pessoas que sabem o que querem, enquanto outras definham na confusão? Segundo os japoneses, o segredo é encontrar seu ikigai, conceito que pode ser traduzido como "razão para viver". Ter um ikigai claro e definido proporciona a satisfação e o propósito que justificam nossa existência, sendo, para muitos, também a chave da longevidade. Em Ikigai: Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz (Intrínseca, 208 pp, R$ 29,90), os autores Francesc Miralles e Héctor García vão até Okinawa, a ilha japonesa de população centenária, e reúnem pela primeira vez em livro os hábitos e rotinas que mantém em dia a saúde da mente, do corpo e do espírito daquele povo. Um guia com informações claras e sucintas, além de listas, tabelas e ilustrações que colocam em suas mãos as ferramentas certas para entender e encontrar seu ikigai.

A trajetória do artista plástico Di Caribé é marcada pela dedicação. Nascido na Bahia, migrou para São Paulo ainda criança, quando suas habilidades no desenho já começaram a chamar atenção. Mas foi apenas aos 54 anos de idade que ele retomaria com vigor a arte, adotando uma técnica em que foi mestre: a pintura com os dedos. Dono de uma obra com grande amplitude temática, Di Caribé pintou, além de quadros com molduras tradicionais, chapas de eucatex, azulejos e outras superfícies. Conseguiu, com seus dedos, efeitos próximos aos da arte acadêmica, mostrando que o talento, unido à perseverança, abre numerosos caminhos. Contando a arte de Di Caribé (Global Editora, 40 pp, R$ 45), escrito por Oscar D’Ambrosio, conta a história do artista brasileiro.

O ato humilde de colocar um pé diante do outro transcende a idade, a geografia, a cultura e a classe social, e é uma das modalidades mais econômicas e ecorresponsáveis de locomoção. Mas, graças à nossa atual fixação pela velocidade, essa saudável atividade pedestre foi deixada de lado. Vendo-se numa encruzilhada pessoal e profissional, o escritor, editor e caminhante obsessivo Dan Rubinstein percorreu os EUA, o Reino Unido e o Canadá para andar ao lado de pessoas que viram nesse ato não só um meio de transporte e recreação, mas também uma senda para um mundo melhor. Não existem soluções mágicas e instantâneas para epidemias modernas como a obesidade, a ansiedade, a alienação e as mudanças climáticas. Mas e se houver uma maneira simples de dar o primeiro passo na direção certa? Mistura de reportagem fascinante, pesquisa reveladora e descobertas feitas pelo próprio Rubinstein, Nascemos para caminhar (Martins Fontes, 314 pp, R$ 39 – Trad.: Maria do Carmo Zanini) explora até onde esse hábito antigo pode nos levar, e sua capacidade de restauração física e mental.