A Feira do Livro de Londres, que em 2018 acontece entre os dias 10 e 12 de abril, é realizada sob o teto de vidro do Centro de Convenções Olympia, uma icônica construção vitoriana de mais de 130 anos localizada no bairro de Kensington. É lá que o mundo editorial se encontra anualmente para rodadas de negócios e exibições de o que vem por aí no mercado global de publicações. Neste ano, o Brazilian Publishers (BP), projeto setorial de fomento à exportação de conteúdos editoriais liderado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pela Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vai levar uma missão de oito editores brasileiros para debaixo do teto de vidro. O objetivo é ampliar a participação dessas empresas na exportação de conteúdos editoriais para o resto do mundo. As empresas selecionadas dividirão quatro mesas no Rights Center, espaço da feira onde agentes e editores internacionais realizam negócios de compra e vendas de direitos autorais. Além disso, os selecionados terão cinco diárias de hotel (08 a 13/04), as credenciais para o evento, adesão ao Quantum Conference (09/04) e a publicação das informações das empresas participantes no catálogo da Feira. Os custos de passagem aérea e demais despesas correm por conta das editoras selecionadas. Clique no Leia Mais para saber como participar.

“Audiobook” foi uma das palavras mais pronunciadas durante a última Feira do Livro de Frankfurt. O tema promete ser um dos mais debatidos na próxima Feira do Livro de Londres. O assunto é tão quente que ganhou dois players de peso. Google e Spotify acabam de entrar na briga. O primeiro lançou uma seção de audiolivros no Google Play, disponível inicialmente em 45 países e em nove línguas: alemão, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês, polonês e Russo. Já o serviço de streaming de música lançou o Spotlight, uma plataforma multimídia, que pode oferecer desde podcasts até audiolivros. O recurso, por enquanto, está disponível apenas para clientes dos EUA. Por aqui, duas plataformas tentam conquistar o leitor brasileiro: a Ubook e a Tocalivros. Mas isso é por enquanto já que é dado como certo o início das operações de serviços internacionais como a Audible da Amazon.

Fevereiro marca o início das operações da editora São Paulo Review, que nasce a partir da revista literária de mesmo nome idealizada pelo jornalista Alexandre Staut em 2013. A estreia da nova editora acontece com dois livros O incêndio, do próprio Staut, e Epilepsia – uma fábula, estreia do bailarino Samuel Kavalerski na literatura. A vocação da editora é de publicar narrativas longas de autores brasileiros. Está na ponta da agulha da nova casa um livro policial de Ricardo Belíssimo. O incêndio traz a história de uma biblioteca incendiada criminosamente, fato contado por um bibliotecário dândi. Já Epilepsia percorre os passos de um mendigo que vaga por uma cidade grande. É uma fábula em que o autor descreve movimentos da dança por meio das palavras.

A Martins Fontes – Selo Martins contrata vendedor de livraria para atuar em São Paulo. O candidato deve ter experiência anterior com vendas em livraria e noções de limpeza, organização, controle de caixa, vendas por telefone, encomendas e e-commerce. Interessados podem enviar currículos para marcio@emartinsfontes.com.br.

Lori Nelson Spielman ficou mais conhecida no Brasil ao publicar A lista de Brett (Verus). No livro, a mãe de Brett morre e deixa no seu testamento uma lista de coisas que a garota precisa cumprir para fazer jus à polpuda herança. A cada missão cumprida, a personagem cheia de problemas se torna uma “pessoa melhor”. Segundo reporte da Verus, selo do Grupo Editorial Record que publicou o livro, foram vendidos 20 mil exemplares desde o seu lançamento em 2014. Agora, a editora bateu o martelo e comprou os direitos de Quote me, da mesma autora. O livro também traz um drama familiar. Quote me conta a história de Erika e Annie, mãe e filha adotiva que lidam de maneira diferente com a perda de Kristen, outra filha de Erika, morta em um acidente. Cada uma com um luto diferente, elas se afastam e precisam de muitas palavras e caminhos para reencontrem uma a outra e lidarem com a perda da melhor maneira possível. O negócio foi intermediado pela Lennart Sane Agency em nome da Bent Agency.

No fim da última semana, a Rakuten, dona da Kobo, e o Walmart anunciaram uma parceria estratégia que fará do Walmart o revendedor oficial da Kobo nos EUA. O acordo prevê que o varejista se torne o revendedor exclusivo do e-reader na Terra do tio Sam. Mas não só isso. Os e-books e audiobooks estarão à venda também pelo supermercado, seja pelo seu e-commerce, seja em suas mais de quatro mil lojas físicas por meio de cartões. A Kobo amealhou até agora, em seu catálogo, cerca de seis milhões de títulos que estão disponíveis em sua plataforma para leitura nos seus e-readers ou apps para iOS e Android.

A Disal Distribuidora montou uma página especial de volta às aulas que faz conexão direta com a lista de livros de escolas parceiras. Ao acessar o site da distribuidora e clicar no banner que destaca as ofertas da distribuidora para este período, o usuário é levado para uma área com todas as escolas parceiras. Entre elas estão: as Fatecs, Colégio Renascença, Colégio Batista Brasileiro, Sesc, Aliança Francesa, Cultura Inglesa e Alumini. Cada uma destas instituições tem um espaço dedicado, onde tudo o que o cliente precisa fazer é escolher o curso e efetuar o login no sistema para ter acesso aos livros programados para o próximo ciclo. É uma ação que une o que todo mundo procura neste período: a comodidade de não ter de garimpar os títulos separadamente e descontos que variam entre 10 e 15%. Outro ponto importante é a praticidade de comprar online. O pedido pode ser entregue no endereço do comprador ou pode ser retirado nas lojas Matriz, Pinheiros e Tatuapé.

Logo mais, às 19h, Zuza Homem de Mello recebe convidados, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro / RJ), para o lançamento do livro Copacabana – A trajetória do samba-canção (1929-1958) (Editora 34 / Edições Sesc SP, 512 pp, R$ 82). A obra documenta a história do samba-canção e tem como objetivo relatar como parte do meio artístico do Rio de Janeiro migrou para boates e clubes noturnos que se concentraram especialmente em Copacabana com o fechamento dos cassinos em 1946.

O Cristo mendigo da Beija-Flor em 1989, os versos “Abram alas / deixa a Portela passar” em 1995 e o carro do DNA da Unidos da Tijuca em 2004 são alguns dos momentos que marcaram o Carnaval carioca e ficaram na memória afetiva dos foliões que assistiram os desfiles na Sapucaí ou pela TV. Os três têm em comum, porém, o fato de não terem sagrado suas escolas campeãs, depois da apuração das notas dos jurados escolhidos pela Liga das Escolas de Samba do Rio, a Liesa. A história desses carnavais e de sete outros em que o resultado da Quarta-Feira de Cinzas foi de alguma forma contestado pelo público, pela imprensa e pelas próprias escolas está contada no novo livro do jornalista Marcelo de Mello, Por que perdeu? – Dez desfiles derrotados que fizeram história (Record, 210 pp, R$ 44,90). O autor participa de sessão de autógrafos logo mais, às 19h, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo, Rio de Janeiro / RJ).

Nesta terça-feira (30), a partir das 19h, a Casa do Baixo Augusta (R. Rego Freitas 553 - São Paulo / SP) recebe o lançamento do livro Pecados carnavais (Carapaça / Quelônio, 160 pp, R$ 29,90), organizado por Raphael Guedes. Nesta antologia que dá sequência ao livro Amores carnavais (2017), 11 autores escrevem sobre suas percepções de pecado, sobre como as transgressões se fazem presentes nos festejos de fevereiro. Apimentados pelas fotos de Ana Carvalho, Bel Acosta e Erica Modesto, fotógrafas cariocas que há tempos registram o Carnaval, os textos reunidos na publicação vagueiam entre a realidade pujante e a realidade imaginada, mostrando como os exageros da festa de Momo transformam nossas relações. Entre os autores selecionados para a antologia estão André Zamboni, Eduardo Guimarães, Natália Timerman e Tatiana Filinto. "A ideia foi fazer um livro muito conectado com o momento atual, de conquistas de liberdades, de combate ao assédio e à homofobia, mas também no qual uma onda conservadora e careta ameaça a música, as artes e o Carnaval. Os contos do livro procuram ter esse diálogo com o tempo presente", relata Guedes, que também é fundador e organizador do Bloco Casa Comigo. A entrada no evento é gratuita e sujeita à lotação da Casa.

Em A arte de fazer cerveja (PubliFolha, 256 pp, R$ 89, Trad.: Rosane Albert), o cervejeiro James Morton revela o que aprendeu na prática, entre erros e acertos, ao preparar a bebida em casa. Ele descreve os equipamentos necessários e os ingredientes (maltes, lúpulos, leveduras e adjuntos) e explica em detalhes ambos os métodos de produção: o com kit, mais simples, e o all-grain, mais completo e que permite personalizar mais a produção. Ensina, ainda, a fabricar alguns equipamentos, como a própria cuba de fervura e um resfriador, e a costurar um saco de grãos, inspirando o autêntico estilo “faça você mesmo”. Também não faltam instruções para detectar problemas (e evitá-los nas produções seguintes) e conteúdo teórico sobre temas como fermentação primária e secundária, envase e carbonatação, cultivo de leveduras a partir de garrafas e instalação de um sistema de barril em casa.

Com receitas de caldinhos, bolinhos, salgadinhos, antepastos, sanduíches, pizzas, hambúrgueres e muito mais, 50 petiscos veganos - Delícias de boteco para saborear em casa (Alaúde, 136 pp, R$ 29,90), de Katia Cardoso, é tudo o que o leitor precisa para montar um boteco vegano de respeito em casa. São preparos sem ingredientes de origem animal pensados não só para veganos e vegetarianos, mas também para pessoas com intolerâncias ou com alergias a produtos como leite e ovos. O livro ainda traz preparações que são verdadeiros coringas na cozinha e também um glossário com curiosidades sobre alguns pratos e ingredientes.

Na cozinha, o arroz é o rei da versatilidade. Vai bem com carnes, com legumes, com leite, com queijo... Pode ser doce ou salgado. Tamanho leque de possibilidades que ele ganhou um livro só pra ele escrito pelo jornalista J. A. Dias, vencedor do Prêmio Jabuti em 2015 com o livro O país das bananas. Arroz – Assim cozinha a humanidade (Melhoramentos, 96 pp, R$ 89) reúne 12 receitas e suas respectivas histórias. Conta, por exemplo, que a velha e boa canja de galinha foi criada na Índia e, pasme você, não usava a ave no seu preparo. A introdução da galinha na sopa tal qual se conhece hoje foi uma invenção dos portugueses. No volume estão ainda receitas clássicas como o arroz biro-biro, de pato, de Braga e de puta rica.