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PublishNews 14/08/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 14/08/2017

Na Casa Looren, o brasileiro Petê Rissatti trabalhou na tradução de 'O alcoólatra', de Hans Fallada, que sairá pela Estação Liberdade |© Anja KootzA Casa de Tradutores Looren (Übersetzerhaus Looren) está com inscrições abertas para o seu programa Looren América Latina, que concede três bolsas para tradutores e profissionais que estejam traduzindo uma obra literária de qualquer idioma para o português ou para o espanhol e que já possuam um contrato editorial para a tradução. As bolsas dão direito a: estadia entre 22 de janeiro a 21 de fevereiro de 2018 na Casa de Tradutores (na aldeia de Wernetshausen no Cantão de Zurique, Suíça); ajuda de custo de 1,5 mil francos suíços e ressarcimento de despesas de viagem até o valor de mil francos suíços. O PublishNews conversou com o paulista Petê Rissatti (na foto ao lado), um dos selecionados para a residência em 2017. Lá na Casa Looren traduziu do alemão para o português parte do livro Der Trinker (O alcoólatra - título provisório), de Hans Fallada, que sairá pela Estação Liberdade em meados do ano que vem. Além disso, trabalhou na tradução (do inglês para o português) de As brigadas fantasma, de John Scalzi, que vai ser lançado pela Aleph já entre o fim de agosto e começo de setembro. Ele contou como foi a sua experiência na casa e recomenda: "todos os tradutores que tiverem a oportunidade de se inscrever na bolsa, devem fazê-lo”. Para saber como se inscrever, clique no Leia Mais.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/08/2017

A repercussão da passagem de Scholastique Mukasonga, nascida em Ruanda e radicada na França, pelo Brasil – ela participou da Flip e se encontrou com Lula – foi tanta que ajudou os outros autores da Nós. Quem for às lojas da Livraria da Vila, por exemplo, vai encontrar os 23 títulos do catálogo. Outras livrarias também fizeram suas encomendas e a editora independente de Simone Paulino está entrando em locais onde nunca esteve. Mas Scholastique segue sendo sua estrela principal, a primeira best-seller da editora. Só a Saraiva acaba de pedir 1.500 exemplares de A mulher dos pés descalços e Nossa Senhora do Nilo (o 1.º e o 4.º mais vendidos na Flip, respectivamente). E vem mais por aí. Até o fim do ano deve sair Baratas que, com os outros dois, encerra uma espécie de trilogia sobre o genocídio em Ruanda. O livro foi anunciado sexta (11), como finalista de prêmio PEN, nos EUA – na entrega, em setembro, Margaret Atwood será homenageada. A informação é da coluna da Babel.

Terra, Redação, 09/08/2017

Na Alemanha, onde nasceu a imprensa, o futuro de livros e revistas parece estar garantido. De acordo com um estudo publicado na última terça-feira (08/08), 61% das crianças alemãs entre 6 e 13 anos afirmaram ler livros mais de uma vez por semana, e mais da metade delas (55%) disse ler revistas infantis e histórias em quadrinhos várias vezes por semana. O estudo foi encomendado por um grupo de seis editoras, incluindo Panini, Gruner + Jahr, Egmont Ehapa Media, Spiegel e Zeit. Para a pesquisa foram realizadas por volta de 2 mil entrevistas com crianças e seus responsáveis. Enquanto 62% das crianças entre 6 e 13 anos afirmaram usar internet e aplicativos, somente 34% dos entrevistados disseram assistir regularmente a vídeos no YouTube. Uma parcela ainda menor (28%) respondeu que jogava videogames. Somente a TV bate a mídia impressa quando se trata de chamar a atenção dos pequenos: 93% das crianças entre 4 e 5 anos disseram que assistiam à televisão várias vezes por semana, enquanto 97% de meninos e meninas entre 10 e 13 anos responderam que se sentavam regularmente diante da tela.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/08/2017

Apesar da conjuntura, a Sextante está otimista em relação à Bienal do Livro do Rio, que começa dia 31. Segundo noticiou Babel em sua coluna, ela terá o maior estande de sua história, com 250 m², e vai levar 30 mil exemplares para lá – e 500 mil marcadores de página. Hoje, ela lidera a lista anual de mais vendidos do PublishNews – e ainda vem Origem, o novo livro de Dan Brown, em outubro. Já a HarperCollins Brasil lança, na Bienal, #PorQueEuLeio, obra interativa em que o leitor poderá, por exemplo, terminar uma história, criar nomes de personagens, indicar livros que poderiam virar filme e por aí vai.

PublishNews, Redação, 14/08/2017

A Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz, 414, Jardim Paulistano – São Paulo / SP) recebe logo mais, às 20h, Aldo Bochinni, fundador da Livraria da Vila; Alexandre Martins Fontes, fundador da Martins Fontes; e Haroldo Ceravolo Sereza (foto ao lado), editor da Alameda Editorial. Eles participam da palestra O mercado do livro e as livrarias e vão apresentar suas visões acerca da realidade enfrentada por livreiros e editores num mercado em profunda transformação pela mudança da relação estabelecida entre o leitor e o livro em si. A conversa será mediada por Mario Vitor Santos, diretor executivo da Casa.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/08/2017

Por falar em Margaret Atwood, a Rocco lança, em setembro, nova edição Vulgo, Grace com o mesmo projeto gráfico feito recentemente para Dicas da Imensidão e O Conto da Aia – livro de 1985 que voltou às listas de mais vendidos com a eleição de Trump e ganhou novo fôlego com a recente adaptação pelo serviço de streaming Hulu. Lançado aqui em 2006, ele não tinha tido nenhuma reimpressão até maio. De lá para cá, já foram três. A notícia é da coluna da Babel.

O Globo, Ancelmo Gois, 12/08/2017

A colombiana Medellín dedicará a sua Fiesta Del Libro Y La Cultura, de 10 a 17 de setembro, ao... Brasil. Faz parte dos vínculos que, como se sabe, se fortaleceram entre os dois países depois da tragédia com o voo da Chapecoense, em novembro. No evento, haverá uma homenagem especial a... Ana Maria Machado, nossa querida escritora, muito popular entre os colombianos, com 22 títulos publicados por lá. A informação é do coleguinha Ancelmo Gois.

O Globo, Leonardo Cazes, 12/08/2017

Na biblioteca do escritor Carlos Drummond de Andrade, o exemplar de Não perca o seu latim (326 pp, R$ 58), do filólogo, ensaísta, crítico e tradutor Paulo Rónai está todo anotado e com frases destacadas. Drummond foi um dos leitores ilustres da obra que, desde a sua primeira edição, em 1980, se tornou indispensável a quem queira se aventurar pelo latim. O livro, em que Rónai reuniu 1,5 mil expressões, provérbios e sentenças latinas, volta às livrarias após anos fora de catálogo pela Bazar do Tempo, que vai reeditar as suas obras. Cada frase é acompanhada da sua tradução em português e um exemplo de sua utilização, quase sempre retirado de uma obra literária. O acadêmico Marco Lucchesi, que assina o prefácio da nova edição, conta que descobriu a obra de Rónai na adolescência. Na época, ele chegou a escrever uma carta para o tradutor, elogiando Não perca o seu latim, encontrada muitos anos depois pela editora Ana Cecília Impellizieri Martins, diretora da Bazar do Tempo e autora de uma tese de doutorado sobre a obra de Rónai.

“Para fazer literatura você tem de ser terrivelmente sincero. E é incrível: se você atinge a verdade, está fazendo ficção, que é mentira”
Elvira Vigna
Escritora brasileira (1947-2017)
1.
Sapiens
2.
Na minha pele
3.
O poder da ação
4.
O mundo de Larissa Manoela
5.
Propósito
6.
Milagres
7.
Minutos de sabedoria
8.
Box – As crônicas de gelo e fogo
9.
O homem mais inteligente da história
10.
O poder do agora
 
O Globo, Leonardo Cazes, 11/08/2017

O historiador carioca Arno Wehling tomou posse, na noite desta sexta-feira, na cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL), vaga desde a morte do poeta Ferreira Gullar. No seu discurso de posse, Wehling seguiu a tradição de saudar os seus antecessores na cadeira, desde o fundador Silva Ramos, que escolheu como patrono o poeta Tomás Antônio Gonzaga, até Gullar, passando por Alcântara Machado, Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo Neto e Ivan Junqueira. Após a fala do mais novo imortal, o acadêmico, diplomata e africanista Alberto da Costa e Silva fez o discurso de recepção, em que repassou em detalhes a trajetória do colega. O africanista comentou ainda os trabalhos de Wehling sobre o historiador do século XIX Varnhagen e a história colonial brasileira. Costa e Silva ressaltou ainda a atuação de Wheling à frente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) desde 1996 e exaltou sua chegada à ABL.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/08/2017

Padre Fábio de Melo fez voto de se dedicar a Deus. Para Leandro Karnal, Deus não existe. Os dois conversaram longamente e o resultado pode ser conferido, no final de setembro, em Crer ou Não Crer. Sai pela Planeta em tiragem de nada menos de 50 mil exemplares. A informação é da coluna da Babel.

O Globo, Ancelmo Gois, 13/08/2017

Ancelmo Gois noticiou em sua coluna que para festejar os 50 anos de carreira de Ruy Castro, a Companhia das Letras prepara um volume com seus principais artigos publicados nos diversos veículos pelos quais passou, como Pasquim, Manchete, Jornal do Brasil e outros. O título será Trêfego e peralta: 50 textos deliciosamente incorretos e sairá em novembro.

PublishNews, Redação, 14/08/2017

Rita Lee é múltipla. Multiartista que entretém há décadas. Suas músicas já a coroam como poeta. Sua autobiografia é um sucesso editorial, ocupando o primeiro lugar da Lista Anual Parcial de Não Ficção do PublishNews. Agora, ela entrega ao leitor sua faceta de escritora de ficção. Dropz (Globo Livros, 272 pp, R$ 44,90) contém 61 contos, todos com ilustrações feitas por Rita, é múltiplo como ela. No livro, é possível encontrar histórias e personagens de todos os tipos. Um saci; uma menina que põe cabelo pela boca; uma casa bem-assombrada por três fantasmas impagáveis; a surpreendente história de um casal formado por uma setentona - que se vira nos procedimentos estéticos para parecer bem mais jovem - e de um jovem ator - que se vira nos mesmos procedimentos para ficar velhinho e provar o seu amor por ela; entre outros. Contos que só poderiam ser escritos por Rita, que aliás também se encarregou de cuidar da capa do livro utilizando um autorretrato, pintado em 1997, presente dela para o marido, parceiro musical e pai de seus três filhos, Roberto de Carvalho. O lançamento acontece amanhã (15), às 17h, na Saraiva do Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, 1947 – São Paulo / SP).

PublishNews, Redação, 14/08/2017

Em seu ensaio Os homens explicam tudo para mim (Cultrix / Pensamento, 208 pp, R$ 34), Rebecca Solnit foca seu olhar inquisitivo no tema dos direitos da mulher. Dividido em nove ensaios, o livro proporciona uma leitura rápida, ao mesmo tempo em que as informações reunidas pela autora impactam o público, expondo estatísticas assustadoras, que reforçam a urgência na mudança de postura da comunidade. A leitura se inicia com Os homens explicam tudo para mim, que dá nome ao livro e foi o start para que a autora desenvolvesse a obra. Nesse ensaio, Rebecca conta um episódio “cômico”: um homem passou uma festa inteira falando de um livro que “ela deveria ler”, sem lhe dar chance de dizer que ela era a autora. A partir dessa situação, surge o termo mansplaining, o fenômeno machista de homens assumirem que, independente do assunto, eles possuem mais conhecimento sobre o tema do que as mulheres. O livro é uma exploração corajosa e incisiva de problemas que uma cultura patriarcal não reconhece, necessariamente, como problemas.

PublishNews, Redação, 14/08/2017

O mundo não vai acabar (José Olympio, 182 pp, R$ 34,90), de Tatiana Salem Levy, é uma coletânea de textos com viés político entrelaçado ao literário, abordando a visão do mundo contemporâneo, tratando das injustiças, das dores e dos conflitos nacionais e internacionais. Tatiana tece uma espécie de entendimento do que estamos vivendo através dos livros, conecta o particular e o universal do mesmo modo que faz em seus romances. A eleição de Donald Trump nos EUA, as crises econômica e política no Brasil, os conflitos no Oriente Médio, a xenofobia crescente em várias partes do planeta, a homofobia e a violência contra as mulheres são alguns dos temas presentes neste livro. A partir de suas leituras o leitor vê um mundo que não se mostra quando ele está entregue à opinião pronta, ao senso comum, ao preconceito da tendência dominante. Tatiana oferece ao leitor novas conexões com o mundo, esse que ela insiste em dizer que não vai acabar.

PublishNews, Redação, 14/08/2017

A mescla e dissolução de gêneros, tema forte do modernismo, é a corrente subterrânea que atravessa as 38 narrativas de O filantropo (Companhia das Letras, 168 pp, R$ 34,90). Nele, Rodrigo Naves coloca em cena uma dicção estranha e única, um narrador que pode ser muitos ou um único, que se transforma, se disfarça e ganha complexidade a cada página. Escrito em 1998, o livro segue desafiando e contrariando esquemas e expectativas ao apresentar fragmentos e episódios que se sucedem, como se fossem objetos, um após o outro — “ver é experimentar o que não temos, embora à nossa frente”, diz o personagem de uma das histórias, numa frase que é todo um programa narrativo e estético. Entre a ficção e o ensaio breve, o poema em prosa e a fábula, os relatos que compõem o livro vão rompendo as expectativas e os esquemas preconcebidos.

 
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