Na noite de ontem (14), no primeiro dia da Feira do Livro de Londres, aconteceu a entrega do quarto International Excellence Awards (Prêmio de Excelência Internacional), que busca reconhecer o trabalho de profissionais da indústria editorial fora do Reino Unido. E, das mãos do autor Ian McEwan, Luiz Schwarcz, co-fundador da Companhia das Letras, levou para casa o Prêmio London Book Fair Lifetime Achievement. Em seu discurso, Schwarcz dedicou o prêmio aos autores. “Não acredito que editores devam ganhar prêmios. Prêmios são para autores e por essa razão quero dedicar este a todos os autores da Companhia das Letras, representados aqui por Ian McEwan. Eu aprendi muito com vocês”, disse ao receber o troféu. Tendo em mãos o primeiro livro que já editou, Luiz ainda fez uma reflexão sobre as publicações. “Nós representamos o instinto literário e o desejo dos autores, o desejo de perseguir a expressão perfeita. Por isso acredito num país como o Brasil que ainda não encontrou o jeito certo de se expressar, e com a literatura, que é um exemplo de liberdade e respeito pela complexidade humana é um bom jeito de começar”, completou. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

Nesta sexta-feira (17), encerra-se o prazo de inscrições para o Prêmio Profissional de Marketing e Vendas do Ano, categoria especial do Prêmio Avena PublishNews cujo objetivo é reconhecer o trabalho de profissionais que estão por trás dos livros mais vendidos de 2016. Qualquer profissional de editora das áreas de marketing ou vendas pode se inscrever ou ser indicado para o prêmio. A indicação pode ser feita por qualquer pessoa e até pelo próprio indicado ou indicada. O processo é simples e eletrônico. Basta enviar um e-mail para profissionaldoano@premioavenapublishnews.com.br com nome, cargo, empresa em que trabalha, contatos (telefone, e-mail e perfil no LinkedIn), além de um texto com, no máximo 4 mil caracteres defendendo a indicação com base nas suas realizações e bons resultados obtidos ao longo de 2016. Na próxima segunda-feira (20), o PublishNews anunciará os nomes dos cinco finalistas que serão submetidos a 12 representantes das livrarias que compõem a nossa lista de mais vendidos. Eles escolherão o vencedor. A cerimônia de entrega do Prêmio acontece no próximo dia 29, às 19h, no teatro da Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2.500 - Sumaré - São Paulo / SP). Para participar do evento, é preciso preencher um formulário. O prêmio Avena PublishNews é realizado pelo PN e pela International Paper, fabricante dos papéis Chambril Avena e Chambril Avena + para o segmento editorial.

Uma reunião na manhã dessa terça-feira (14) colocou na mesma mesa os principais varejistas de livros do país. Marcelo Ubríaco (Saraiva), Fabio Herz (Cultura) e Flávio Seibel (Vila) participaram da primeira reunião de diretoria do novo mandato de Luís Antonio Torelli à frente da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Chama a atenção a participação da Cultura, que estava afastada da entidade havia muitos anos. "A participação dos mais importantes varejistas de livros do Brasil em nossa primeira reunião demonstra que o mercado quer se unir e vê na CBL o ambiente propício para cooperação e evolução de nosso mercado", disse Torelli ao PublishNews depois do fim da reunião. No encontro, a diretoria da casa apresentou os quatro eixos norteadores da nova gestão, incluindo o novo organograma e as novas comissões de trabalho e os projetos da entidade. Clique no Leia Mais e saiba mais detalhes da reunião.

O Japão é o sexto (e último) país radiografado pela série PubMagNet, idealizada depois da participação do PublishNews na última reunião da rede de jornalistas e observadores do mercado editorial realizada em Paris em fevereiro. Segundo dados do Laboratório de Pesquisas da Ciência Editorial apurados pelos parceiros do BunkaNews, no País do Sol Nascente, o mercado editorial (incluindo nesta conta livros e revistas) apurou 1.47 trilhões de ienes (algo em torno de US$ 13 bilhões), o que representa uma queda de 3,4% na comparação com o ano anterior. As vendas de livros caíram bem menos – 0,7% – e ficaram em 737 bilhões de ienes (cerca de US$ 6,4 bi). O mercado de livros digitais, no entanto, cresceu 13,2% também na comparação com 2015. Foram vendidos 25,8 bilhões (US$ 22 milhões) de ienes em livros eletrônicos. Clique no Leia Mais e tenha outros detalhes sobre o mercado japonês.

O Grupo GEN está com uma vaga aberta para analista editorial para trabalhar em São Paulo. O contratado será responsável pela preparação de originais, revisão de redação e coordenação de produção editorial, pelas interações com autores e elaboração de textos para materiais promocionais. É necessário ter superior completo em letras, comunicação social ou jornalismo e ter inglês intermediário. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail recrutamento@grupogen.com.br com pretensão salarial.

A Editora Malê, especializada na publicação de autores negros, lançou seu selo infantil. O Malê Mirim tem como proposta editar livros que tratem de temas como identidade, alteridade solidariedade e empatia, além de textos voltados para a valorização da história e cultura afro-brasileira, indígena e africana. Para marcar a estreia do selo, a editora lança o livro O pé de meia e o guarda-chuva, que conta com ilustrações de Walther Moreira Santos e é o sétimo livro infantil de Henrique Rodrigues. Para o autor o livro “surgiu da ideia de abordar o desafio que todos temos de lidar com o próximo, que é - e que bom que é - diferente de nós. Para isso fiz se encontrarem, em formato de apólogo, dois objetos que vivem se perdendo: um guarda-chuva e um pé de meia”. A versão bilíngue (português-francês) de O pé de meia e o guarda-chuva será apresentada no Salão do Livro de Paris no dia 26 de março, às 12h.

Antonio Salvador, escritor brasileiro radicado em Berlim e um dos destaques da Primavera Literária que acontece na França, Bélgica, Espanha e Portugal a partir do próximo dia 20, colocou um ponto final no seu segundo romance. Homem-Número sucede a A condessa de Picaçurova (Prólogo), finalista do Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional (Machado de Assis) em 2012 e do Prêmio São Paulo de Literatura em 2013. No livro, que demorou três anos para ser concluído, o narrador acompanha a existência de Regina para questionar em que medida essa trajetória -- desde a sua concepção até a sua morte -- representa uma síntese da vida humana. O autor é representado pela agência Villas-Boas & Moss, de Luciana Villas-Boas.

A Fundação Biblioteca Nacional abriu as inscrições para uma Oficina de tradução literária que acontecerá no Auditório Machado de Assis (Rua México, s/n – Entrada pelo jardim – Rio de Janeiro / RJ), no dia 19 de abril, das 10h às 17h30. Sob a coordenação da tradutora argentina Teresa Arijón, a oficina oferecerá a tradutores a oportunidade de discutir e compartilhar os desafios de tradução do português para o espanhol e do espanhol para o português. A oficina terá atividades como: uma mesa-redonda sobre literatura e tradução português-espanhol / espanhol-português; apresentação da tradutora sobre a sua trajetória e métodos de trabalho; e apresentação e debate a respeito dos projetos dos tradutores presentes. Os profissionais de tradução literária podem se inscrever até o dia 31 de março pelo e-mail tradutoresbrasil@bn.gov.br. É preciso mandar uma minibiografia, descrição do projeto de tradução e dados pessoais. O resultado da seleção será anunciado em 7 de abril.

O Flipoços liberou essa semana os agendamentos de visitas gratuitas para o festival literário, que será realizado do dia 29 de abril a 07 de maio. As escolas, entidades e grupos interessados devem fazer a inscrição pelo site do evento. O objetivo, segundo Maíra Carvalho, coordenadora de eventos da GSC, empresa que organiza o festival, é agilizar o procedimento e garantir que os grupos interessados em palestras e encontros específicos tenham conforto e comodidade. O agendamento, porém, não incluiu as palestras master do festival. Os interessados nessas atividades deverão trocar os ingressos por livros em bom estado de conservação, que não sejam didáticos ou técnicos. As trocas serão feitas a partir de 20 de março. Essas obras serão encaminhadas para entidades educacionais e assistenciais de Poços de Caldas e região. As pessoas que moram em outras cidades podem enviar e-mail para reservar ingressos das palestras master e retirá-los na secretaria do evento, doando o livro. O e-mail para agendamento é coordenacao@gsceventos.com.br.

“A primeira coisa que você vai querer saber sobre mim é: sou menino ou menina?” Riley Cavanaugh é um ser humano com muitas características: perspicaz, valente, rebelde e… gênero fluido. Em alguns dias, se identifica mais como um menino, em outros, mais como uma menina. Em outros, ainda, como um pouco dos dois. Mas o fato é que quase ninguém sabe disso. Depois de sofrer bullying e viver experiências frustrantes em uma escola católica, Riley tem a oportunidade de recomeçar em um novo colégio. Assim, para evitar olhares curiosos na nova escola, Riley tenta se vestir da forma mais andrógina possível. Porém, logo de cara recebe o rótulo de aquilo. Quando está prestes a explodir de angústia, decide criar um blog. Dessa forma, Riley dá vazão a tudo que tem reprimido sob o pseudônimo Alix. Numa narrativa em que o isolamento é palpável a cada cena, Jeff Garvin traça um poderoso retrato da juventude contemporânea. Somos convidados a viver a trajetória de Riley e entender o que, afinal, significa ser humano. Todos, nenhum: Simplesmente humano (Plataforma 21 / V&R, 400 pp, R$ 44,90 – Trad.: Guilherme Miranda) é seu romance de estreia.

Um verão. Uma menina. Um plano. Sessenta e cinco maneiras de fazer a diferença. Em O verão em que salvei o mundo em 65 dias (Rocco Jovens Leitores, 288 pp, R$ 39,50 – Trad.: Joana de Conti Dorea), Michele Weber Hurwitz conta a história de Nina Ross, uma menina de 13 anos que, um pouco entediada e solitária durante as férias, resolve dar um gostinho diferente aos seus dias com um plano inusitado: fazer uma boa ação por dia, anonimamente, a alguém de sua vizinhança. A cada um dos 65 dias em que põe seu plano em prática, Nina descobre algo novo sobre seus vizinhos e sua família capaz de surpreendê-la. E aprende que as coisas podem não acontecer sempre do jeito que esperamos, mas podem ser ainda melhores. Como o verão inesquecível em que ela salvou o mundo – ou pelo menos fez uma pequena diferença nele – e as próprias férias.

Todos sabem, mas ainda não se elegeram os culpados. Enquanto o misterioso incidente se desdobra nas páginas de Pequenas grandes mentiras (Intrínseca, 400 pp, R$ 49,90), acompanhamos a história de três mulheres, cada uma diante de sua encruzilhada particular. Madeline é forte e passional. Separada, precisa lidar com o fato de que o ex e a nova mulher, além de terem matriculado a filhinha no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline, parecem estar conquistando sua filha mais velha. Celeste é dona de uma beleza estonteante. Com os filhos gêmeos entrando para a escola, ela e o marido bem-sucedido têm tudo para reinar entre os pais. Mas a realeza cobra seu preço, e ela não sabe se continua disposta a pagá-lo. Por fim, Jane, uma mãe solteira nova na cidade que guarda para si certas reservas com relação ao filho. Madeline e Celeste decidem fazer dela sua protegida, mas não têm ideia de como isso afetará a vida de todos. Reunindo na mesma cena ex-maridos e segundas esposas, mães e filhas, bullying e escândalos domésticos, o romance de Liane Moriarty explora com habilidade os perigos das meias verdades que todos contamos o tempo inteiro.

O senhor da minha história (InVerso, 338 pp, R$ 50), de Carlyle Popp é um livro sobre protagonistas e coadjuvantes. Sobre amizade, amor e ódio. Sobre a constante busca da própria identidade. Sobre a vida, o desejo e a morte. Tudo isso tendo Curitiba como pano de fundo. Ao longo do texto, o autor assevera se somos o protagonista da nossa existência ou, de maneira mais sutil e elegante, quem é o diretor de teatro da nossa vida? Se fazemos nossas escolhas livremente e se nos responsabilizamos pelas nossas ações ou ainda se vivemos a reboque dos acontecimentos, das circunstancias e dos outros? Assim, do início dos anos 1970 até o começo dos anos 2000 o protagonista trafega por Curitiba, onde passa sua infância, marcada principalmente por dois episódios: a geada negra de 1975 e a epidemia de meningite, eventos que se destacam e que deixaram marcas na sua memória.