Um time composto por nomes como Carlos Henrique Schroeder, Estevão Azevedo, Luísa Geisler, Marcelo Maluf, Marcos Peres, Rafael Gallo, Sheyla Smanioto e Socorro Acioli já confirmaram presença na quarta edição do Printemps Littéraire Brésilien, festival literário que nasceu na França, mas que, em 2017, será estendido a outros três países: Bélgica, Portugal e Espanha. Entre os dias 20 de março e 5 de abril, acontecerão debates, leituras, saraus literários, lançamentos de livros e ateliês de escrita criativa organizados em livrarias, centros culturais, espaços institucionais ou voltados ao ensino, em Paris, Bruxelas, Lisboa, Óbidos, Évora, Sintra e Barcelona. Parte da programação acontece dentro do estande do Brasil no Salão do Livro de Paris (24 a 27/03), onde autores farão sessões de autógrafos. Para Leonardo Tonus (na foto ao lado), organizador e curador do evento, o festival está inserido numa perspectiva pedagógica e se estende aos campos da promoção e divulgação da cultura e da literatura lusófonas. A capital alemã não está no roteiro de 2017, mas esteve em 2016. Os registros feitos pelos convidados da edição passada foram reunidos no livro Escrever Berlim, que está sendo preparado pela Nós, com previsão de lançamento durante o Printemps. Clique no Leia Mais e tenha outros detalhes do festival.

Nesta terça-feira (21), os associados da Câmara Brasileira do Livro (CBL) elegeram o novo corpo diretivo, presidido por Luís Antonio Torelli, da Trilha Educacional Editora. O presidente e seus diretores estarão agora à frente da entidade no biênio 2017/2019. A chapa, com a plataforma Gestão, Mercado, Governo: Mais Livros, Mais Leitores, coloca o livro e o incentivo à leitura como ponto central da gestão. “Na primeira gestão muito foi feito para atingir nossos objetivos, e muito ainda será feito para que o livro faça parte do dia a dia do brasileiro”, aponta Torelli. Também se destaca como meta central da diretoria eleita, ajudar a indústria e o varejo do livro com estratégias capazes de consolidar um caminho para atravessar este difícil período de crise econômica. Além disso, propostas como a defesa dos programas governamentais que oferecem livros às escolas públicas e maior eficiência no diálogo entre todos os setores da cadeia produtiva do livro, estão no foco de trabalho da nova diretoria. Para conferir a íntegra da sua proposta de trabalho, clique aqui.

Encerra nesta quarta-feira (22) o prazo para colaborar com o projeto de instalação da sala A Flor Amarela, dedicada ao público infantojuvenil da Biblioteca Mário de Andrade, conforme o PublishNews já havia noticiado. A campanha de financiamento coletivo estava no ar desde o fim do ano passado e pretendia levantar R$ 150 mil. No entanto, foram arrecadados apenas 17% desse valor, ou R$ 25.750. Mas, Charles Cosac, que dirige a biblioteca desde o início de 2017, disse à Folha que fará uma doação de R$ 350 mil, o que viabilizará o projeto previsto para ser inaugurado ainda este ano. Charles disse ainda que vai conversar com donos de editoras para que eles doem livros já que, segundo o diretor, o acervo de livros para crianças disponível na biblioteca é pequeno.

O prazo para entrega do questionário da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro para 2016 foi prorrogado para o dia 17 de março. Assim, as editoras terão cerca um mês a mais para responderem ao questionário. A participação das editoras é fundamental para que o diagnóstico sobre o desempenho da produção editorial brasileira no ano passado seja o mais acurado e abrangente. O questionário não precisa ser respondido de uma única vez, sendo possível salvar os dados já inseridos, e caso o usuário queira alterar alguma informação na pesquisa após tê-la enviado, basta entrar em contato com a Fipe para que o acesso seja novamente liberado.

Roger Mello é o único ilustrador brasileiro a conquistar o Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Prêmio Nobel da Literatura Infantojuvenil. Ele se prepara agora para lançar o seu primeiro romance adulto: W, que sai pela Global em março. O livro traz à tona a teia de espionagem e corrupção que marcou o terreno da cartografia no mundo. Para marcar o lançamento, a Global fará dois eventos. Em Brasília no dia 4 de março, a partir das 16h, na Livraria Cultura do Shopping CasaPark (SGCV Sul lote 22 - Brasília / DF) e no Rio, no dia 7, a partir das 19h, na Livraria da Travessa de Ipanema (R. Visc. de Pirajá, 572, Ipanema - Rio de Janeiro / RJ).

Com a boa saída do Código de Processo Civil, livro que passou pela lista dos mais vendidos do PublishNews em 2016, e atendendo aos pedidos de clientes, estudantes, advogados e livreiros, a Edipro lançou uma nova coleção. Conhecida por suas publicações jurídicas, a editora desenvolveu uma coleção de mini códigos em formato portátil, material gráfico inovador, notas de fácil consulta e índice remissivo. Os volumes do Código Civil, Código Penal, Código de Processo Penal, Código Tributário Nacional e Código de Processo Civil estão atualizados até o DOU (Diário Oficial da União) de 5 de janeiro de 2017. A iniciativa é a grande aposta para o catálogo jurídico da editora nesse ano.

O curso a distância de Formação de preparador de texto ainda está com as inscrições abertas. Conduzido por Jiro Takahashi, o curso oferece todo o conhecimento necessário para que o participante se torne um profissional da Preparação de Texto. Baseado nas práticas do mercado brasileiro e também no Chicago Manual of Style – o guia de estilo mais completo e utilizado no mundo, o curso abrange os aspectos do que significa ser um preparador de texto, cobrindo o processo editorial, marcações mais utilizadas e abordando tópicos como ortografia, pontuação, uso de palavras estrangeiras, questões de estilo em diversos gêneros de ficção e não ficção, didáticos e universitários, uso e funcionalidade de tabelas, gráficos e muito mais. O curso, ao vivo, começa no dia 28 de março e vai até o dia 4 de maio com aulas sempre às terças e quintas, das 19h às 21h10. Os interessados em se inscrever devem mandar e-mail para contato@casaeducacao.com.br ou ligar (11) 3097-8476.

Estão abertas as inscrições para a quinta edição da Oficina de Tradução Literária, que acontece em março, na Galeria Hipotética (Rua Visconde do Rio Branco, 431, Floresta - Porto Alegre / RS). Em uma oficina extremamente prática, o professor Guilherme da Silva Braga fala das especificidades da tradução literária, com ênfase nos aspectos em que difere da tradução de outros gêneros textuais, passando exercícios para os alunos e comentando a produção de cada um. Também faz uma apresentação do mercado de tradução literária no Brasil e das oportunidades profissionais nesse campo. Serão quatro aulas que acontecem de 7 a 28 de março, sempre às terças-feiras, das 19h30 às 22h30. As vagas são limitadas e os alunos devem ter conhecimentos sólidos de língua inglesa. O investimento é de R$ 550.

Logo mais, às 19h, a jornalista Miriam Leitão lança o livro A verdade é teimosa (Intrínseca, 384 pp, R$ 49,90). Na obra, encontram-se 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara, Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem perder a esperança no futuro. O lançamento acontece na Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis (Rua Dr. Veiga Filho, 133, Higienópolis - São Paulo / SP). A entrada é franca.

O jornalista Marcelo Musa Cavallari, ex-subeditor na Folha de S.Paulo e editor de Internacional na Época, lança nesta quinta-feira (23), o livro Catolicismo (Bella Editora, 182 pp, R$ 40). A sessão de autógrafos acontece a partir das 19h, na Saraiva Mega Store do Shopping Pátio Higienópolis (Rua Dr. Veiga Filho, 133, Higienópolis - São Paulo / SP). Marcelo é formado em Letras (latim e grego) pela USP, nasceu em família católica, foi ateu e comunista. Só aos 22 anos é que se tornou católico praticante. De teor jornalístico, a obra revela detalhes do que se aprendeu e o que se ensinou sobre Deus ao longo de dois milênios, a consolidação da doutrina e quais os dogmas da fé católica. O título é o quinto volume da coleção Religiões, um retrato das principais crenças do mundo, escrito por quem as professa. Já foram lançadas as obras Evangélicos (Cláudia Pires e Mônica Vendrame), Espiritismo (Alexandre Caldini), Budismo (Heródoto Barbeiro) e Islamismo (Xeique Taleb Hussein al-Khazraji).

Até esta sexta (24), o West Shopping (Estrada do Mendanha, 555, Campo Grande - Rio de Janeiro / RJ) realiza, com o apoio do Viva Rio, a campanha Doe Asas para a Imaginação, que visa arrecadar livros didáticos e paradidáticos a serem destinados a uma instituição social. Os exemplares arrecadados serão encaminhados à ONG Rompendo Barreiras e Socializando, localizada no bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio. A doação será realizada diretamente pelo cliente, em um sistema de autosserviço. Basta ele se dirigir à Central de Doações, localizada no 2º piso, e deixar o livro nas prateleiras ou caixas coletoras, sem nenhum tipo de intermediação. Simples e fácil.

Informações, relatos e documentos de dois crimes que impactaram o cenário policial nacional na última década -- o assassinato do casal Richthofen e de Isabella Nardoni -- foram reunidos em um só livro e trazem novos detalhes observados por quem estava nos bastidores. A criminóloga Ilana Casoy, em Casos de família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni (DarkSide, 528 pp, R$ 69,90) abre pela primeira vez seus cadernos de anotações utilizados durante a pesquisa na Polícia Civil, Científica e Ministério Público dos dois crimes, tudo isso com a qualidade quase psicopata de edição, uma marca registrada dos títulos da DarkSide. A pedido da editora, Ilana Casoy mergulhou em suas anotações particulares que está de volta com mais uma luxuosa reedição de suas obras, incluindo os inéditos fac-símiles de trechos dos seus cadernos. Em Arquivos Richthofen o leitor vai acompanhar o comportamento dos três assassinos — as contradições e os erros decisivos que não deixaram outra alternativa aos culpados que confessar os assassinatos brutais. Em Arquivos Nardoni o mergulho é em um dos casos criminais mais polêmicos já ocorridos no Brasil, que contou com um qualificado trabalho da polícia técnico-científica — única “testemunha” do crime. Ilana reconstrói os cinco dias do julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella de Oliveira Nardoni, condenados pelo assassinato dela.

Em tempos de exposição excessiva pela Internet, as alunas de um internato dirigido por freiras católicas em Dublin dispõem apenas de um quadro de avisos para divulgar desabafos e opiniões, anonimamente, a respeito de acontecimentos e colegas. É nesse Canto dos Segredos que surge uma foto de Chris Harper, jovem estudante de um internato vizinho morto um ano antes, com a legenda: “Sei quem matou”. Quinto livro da aclamada série Dublin murder squad, que conquistou milhões de leitores no mundo inteiro e rendeu à Tana French o prestigioso Prêmio Edgar Allan Poe, O canto dos segredos (Rocco, 608 pp, R$ 64,50 – Trad.: Waldéa Barcellos) traz a autora irlandesa em sua melhor forma, numa espantosa trama de suspense contemporâneo. A foto e a mensagem do quadro de avisos são encaminhadas ao detetive Stephen Moran, detetive ambicioso, mas sem perspectivas de ascensão profissional na Divisão de Casos Não Solucionados. Ele cobiça um posto na Divisão de Homicídios, mas não tem ideia de como chegar lá – até a adolescente Holly Mackey entrar em seu escritório com uma pista irresistível para a solução de um assassinato de grande destaque.

Um dos grandes nomes da literatura policial e de mistério, a autora Tess Gerritsen é famosa pela franquia de livros Rizzolli & Isles. Mas em Valsa maldita (Record, 238 pp, R$ 34,90), a autora embala seu enredo com música e história. Tudo começa com Julia Ansdell, uma violinista que está passeando por Roma e se depara com um livro de canções antigas. Dentro dele, em uma folha solta, uma partitura muito peculiar lhe chama a atenção. Fascinada, ela leva a música para casa, determinada a destrinchar sua complexidade. Mas, já em Boston, a execução das notas da música Incendio parece ter um efeito macabro sobre sua filha de três anos: na primeira vez que ouve a canção, a menina mata o gato da família. Depois, outros incidentes estranhos voltam a acontecer. Confusa e sem muito apoio da família, que não acredita que algo bizarro está acontecendo, ela decide investigar a história daquela música misteriosa.

Maria e Eu (Letramento, 144 pp, R$ 39,90), obra da advogada Vanda Amorim, traz um diálogo emocionante e sensível entre a jovem Maria e o leitor. Vítima de abandono e tortura sexual, a personagem narra detalhes impactantes sobre sua trajetória de vida, além da luta que enfrentou para superar o passado e recomeçar. De origem simples e moradora de uma comunidade carioca, Maria sofria abuso sexual do padrasto desde os quatro anos de idade. Aos 12, a mãe deu a ela um prazo: a adolescente tinha dois anos para sair de casa. Abandonada, aos 14, e grávida de um filho que não queria, foi jogada a própria sorte. Mas, afinal, como aceitar a gravidez e um filho fruto de uma violência sexual e de anos e anos de abuso? Com uma linguagem acessível e envolvente, Vanda expõe, com muita delicadeza, a trajetória de uma jovem, vítima de um sofrimento motivado pelo abandono social, que favorece a brutalidade e a selvageria.