O Diário Oficial da União publicou, na última terça-feira (10), a portaria que oficializou Mansur Bassit, que foi por seis anos diretor executivo da Câmara Brasileira do Livro (CBL), como o titular da Secretaria da Cultura do Ministério da Cultura (MinC). A ida de Mansur para o MinC teve o aval da diretoria da Câmara, que acredita que passará a ter um aliado importante no MinC. Com a saída de Mansur, a CBL passa a ser gerida por Fernanda Gomes Garcia, que até então respondia pelo departamento jurídico da casa. A escolha de Fernanda foi um movimento natural, segundo apontou profissionais ouvidos pelo PublishNews. Com 17 anos de casa, ela acompanhou todas as principais ações e participou de todas as decisões que nortearam as atividades da CBL nos últimos anos. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

Em 2013, a Intrínseca lançou o livro Extraordinário, que fechou aquele ano na 20ª posição da lista anual de infantojuvenis do PublishNews ao vender mais de 11 mil cópias. No ano seguinte, o livro teve um salto e encerrou 2014 na nona posição da lista anual. Sabendo do potencial, a editora bateu o martelo e comprou os direitos para publicação no Brasil de We´re all wonders, também escrito por R. J. Palacio, criadora do movimento Choose Kind. No livro escrito e ilustrado por Palacio, os leitores conhecem Auggie Pullman, um garoto comum com um rosto extraordinário, e seu amado cão, Daisy. We're all wonders mostra aos leitores o que é viver no mundo de Auggie - um mundo no qual ele se sente como qualquer outro garoto, mas nem sempre é visto dessa maneira. O livro faz com que cada criança sinta o anseio de pertencer e ser visto por quem eles realmente são. É uma boa maneira para as famílias e os professores para falar sobre a empatia, diferença e bondade com crianças pequenas. Além de Extraordinário, a Intrínseca já publicou os livros O capítulo do Julian, 365 dias extraordinários, Plutão, Shingaling, Diário extraordinário e Auggie & eu que fazem parte da coleção. O negócio foi intermediado pela Trident Media Group.

Autora best-seller do KDP, a plataforma de autopublicação da Amazon, a brasileira Jas Silva, fechou contrato com a Astral Cultural para publicação da trilogia Os Montenegro. Com histórias independentes, os e-books fizeram sucesso e ficaram na lista dos 20 e-books de autores independentes mais vendidos de 2016. A trilogia conta histórias sobre os irmãos Montenegro e suas paixões. O primeiro livro da série, Ilusão, tem previsão de lançamento para fevereiro e os demais livros devem ser lançados ainda este ano.

Já que estamos no início do ano, vamos analisar algumas opções de “divulgação” de um novo título. Uma das sugestões mais repetidas é o uso dos tais livros gratuitos de leitura aberta no formato digital. Na minha opinião, deveria ser um dos primeiros itens a ser banido do mercado. A leitura gratuita e indiscriminada não promove novos leitores tampouco alavanca vendas, e pode, no máximo, e num prazo bem dilatado, proporcionar alguma intimidade do leitor com o escritor e sua obra, o que nem sempre resulta em compra ou referência literária. Também temos os tais anúncios em redes sociais, tão fáceis de serem veiculados e criados como enganosos e nada funcionais. O índice de retorno de anúncios no Facebook, por exemplo, é de 3%, e isso para produtos de grande aceitação, o que certamente não se dá com livros de autores independentes ou de editoras pequenas e médias. Portanto, para sonhar com retorno de anúncio em Facebook, tem-se que investir muito e ainda assim esperar um retorno quase que impalpável. Há, por outro lado, a antiga estratégia do envio de exemplares a formadores de opinião, na esperança de que esses repercutam, de alguma maneira, sua obra. Esse método, que já foi válido nos tempos dos jornalões e dos críticos literários, quando o mercado estava baseado em máquinas de escrever e o público buscava informação basicamente em rádios e jornais, acabou, e sem recurso, ou seja, não volta mais. Quais os caminhos, então? Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta coluna.

A Primavera Editorial começa 2017 oferecendo pacotes para autores que têm interesse em se autopublicar. A editora oferece planejamento de marketing digital, criação de fanpage no Facebook do livro, três posts semanais patrocinados, gestão da página durante os meses contratados e disparo de e-mail marketing semanal. O plano ainda inclui a contratação de todo um plano editorial, além de um evento de lançamento em livraria, com produção de banner e convites. O projeto gráfico e diagramação também ficam por conta da editora. A novidade vai ajudar, por exemplo, professores e palestrantes que queiram tornar o trabalho mais conhecido pelo Brasil. Para saber mais sobre o projeto é só entrar em contato pelo e-mail larissa.caldin@primaveraeditorial.com ou pelo telefone (11) 3034-3925.

A Ciranda Cultural abriu duas vagas, uma para gerente comercial e outra para assistente comercial sênior. Os interessados na vaga de gerente devem ser formados em administração ou gestão comercial, ter experiência mínima de 10 anos com estratégia comercial, experiência com representantes, coordenação de equipes, vendas diretas e conhecimento e análise de mercado. Já para quem se interessou na vaga de assistente comercial sênior, os requisitos são: ter superior completo também em administração ou gestão comercial, experiência mínima de cinco anos com atendimento a clientes, conhecimento e análise de mercado, facilidade de aprendizagem e perfil analítico. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail rh@cirandacultural.com.br.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) disponibilizou essa semana para o público em geral os manuscritos originais de dois romances e um poema de seu fundador e primeiro presidente, Machado de Assis. O Arquivo Múcio Leão da ABL, dirigido pelo Acadêmico e historiador José Murilo de Carvalho, disponibilizou no site da Instituição, os documentos das obras Esaú e Jacó, Memorial de Aires e O Almada, que antes, somente podiam ser consultados nos terminais de computadores instalados em sua sede. Os documentos mostram o processo criativo do autor, inclusive as correções nos textos, assim como mudanças dos nomes de determinados personagens. De acordo com a Chefe do Arquivo da ABL, Maria Oliveira, “a decisão de permitir o acesso aos originais, antes mesmo da conclusão do processo de migração de todo o arquivo, foi tomada a partir do grande número de usuários, provenientes de diversas partes do mundo, interessados nos manuscritos da obra de Machado de Assis que estão depositados no Arquivo Múcio Leão”.

A Editora Malê começou o ano preparando uma coletânea de contos e crônicas escritos por mulheres negras de diferentes gerações. A obra Olhos de azeviche: dez escritoras negras que estão renovando a literatura brasileira (142 pp, R$ 40) reúne textos de Ana Paula Lisboa, Cidinha da Silva, Conceição Evaristo (foto), Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Fátima Trinchão, Geni Guimarães, Lia Vieira, Mirian Alves e Taís do Espírito Santo. Vagner Amaro, editor da Malê, conta que Olhos de azeviche foi o primeiro projeto que idealizou ao fundar a editora, no início de 2016. Ele aponta que “do final da década de 70 até hoje, não só cresceu o número de escritoras negras como foi ampliada a forma como elas atuam no meio literário - participando em antologias, investindo nas próprias publicações, sendo convidadas por editoras pequenas e independentes e também fazendo uso da Internet como meio de divulgação dos seus textos”. “Minha intenção é que a coletânea instigue os leitores a conhecer mais o trabalho dessas autoras”, completa. O livro deve chegar às livrarias na última semana de janeiro.

Refletir sobre o lugar que Erico Verissimo (1905-1975), romancista que se definia como um contador de histórias, ocupa na literatura brasileira e discutir temas de sua obra são a razão do encontro Tempo de Erico Verissimo, que acontece dia 18 de janeiro, quarta-feira, das 11h às 18h15, na sala de aula do Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro (Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea). A palestra de abertura, Ambiguidade crítica da obra de Erico Verissimo, será ministrada por Beatriz Badim de Campos, mestre em literatura e crítica literária pela PUC-SP. Para a pesquisadora, “discutir o olhar da crítica sobre a obra de Erico Verissimo é ficar diante do ‘círculo de giz’ colocado ao redor de sua produção. A sua literatura se encontra como o peru da história que Álvaro conta a Vasco, em Um lugar ao sol (1936): aprisionado por um círculo desenhado em seu redor, o animal sentia-se de tal forma confinado nesse espaço que acreditava não poder sair. Sua obra ficou presa, durante décadas, no círculo de giz que a crítica lhe impôs”. O encontro é gratuito, aberto ao público e com vagas limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail imsrj@ims.com.br, colocando “Tempo de Erico Verissimo” no título e informando nome completo, profissão, data de nascimento e telefone para contato. A programação completa pode ser acessada pelo site do IMS.

Mesmo depois de 40 anos, o Poema Sujo, de Ferreira Gullar continua atual. Em 2016, o livro ganhou nova edição pela Companhia das Letras e agora é revisitado de uma forma inusitada: por meio da fotografia. De São Luis, como o escritor, o fotógrafo Márcio Vasconcellos se debruçou durante anos sobre os locais, pessoas e sensações descritas num momento tão importante da história do país, para o projeto já premiado em 2014 com o Marc Ferréz de Fotografia, e que agora será publicado em livro, pela editora Vento Leste. Visões de um Poema Sujo tem 95 imagens, todas coloridas, e será lançado no dia 25 de janeiro, com exposição no Museu AfroBrasil (Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 10, s/n, Parque Ibirapuera - São Paulo / SP), com a presença do autor e performance dos atores maranhenses Áurea Maranhão e Cláudio Marconcine. “Crio sensações visuais como se estivesse no lugar dele. Como seria essa São Luís? Quais os tons, nuances”, explica Márcio. Para o projeto, foram convidados os artistas maranhenses Rita Benneditto e Zeca Baleiro para interpretar trechos do Poema Sujo e do imaginário popular do Maranhão. Na exposição, a sala PALAVRA será montada para se ouvir as vozes de Gullar, Zeca, Rita, Jorge da Fé em Deus (Falecido babalorixá importante do Maranhão), Marcelo Preto (grupo A Barca, paulista) e Zezé Meneses (Filha de Santo da Casa Fanti Ashanti). A exposição vai até o dia 31 de março.

A Biblioteca Pública do Paraná (R. Cândido Lopes, 133 – Curitiba / PR) acaba de lançar sua primeira coleção de calendários. São três tamanhos e suportes diferentes: o calendário de parede (grande), de mesa (médio) e um calendário-marcador de página (pequeno). Todos os modelos contam com retratos de célebres escritores brasileiros e estrangeiros, desenhados por 20 ilustradores, dentre eles Allan Sieber, André Ducci, Benett, DW Ribatski, Fellipe Canalli, Marina Moraes, Orlandeli, Renato Faccini, Rogério Coelho e Weberson Santiago. Os desenhos que ilustram os calendários foram publicados originalmente em edições do jornal Cândido, na seção Retrato de um artista, em que cada ilustrador teve liberdade para fazer uma leitura particular do autor sugerido. Foram retratados autores como Mário de Andrade, José Saramago, Hilda Hilst, Dalton Trevisan, Miguel de Cervantes, Caio Fernando Abreu e Francis Scott Fitzgerald. Os produtos podem ser adquiridos na BPP e custam R$ 35 (kit com os três calendários). A renda arrecadada será revertida para a realização de ações da Seção Infantil da Biblioteca.

A obra Com os pés na África (Moderna, 104 pp, R$ 44), de Sérgio Túlio Caldas, revela o continente africano a partir de um ponto de vista privilegiado. O autor mergulha em suas próprias experiências e aventuras pela região para dar voz ao personagem Tulio. Ao explorar lugares desconhecidos, conhecer pessoas com valores diferentes dos seus e encarar riscos de viagens, Tulio se torna uma importante testemunha dos tempos atuais da África. Com os pés na África tem linguagem moderna, mesclando textos literários, observação jornalística e quadrinhos. E traz uma importante inovação que extrapola o objeto do livro. O leitor, por meio de links e de QR Code, tem acesso a vídeos e áudios que enriquecem ainda mais a leitura. Na história, o garoto Tulio – após vencer um programa de quiz na TV, cujo prêmio é uma volta ao mundo – joga a mochila nas costas e parte para seu primeiro destino: Angola. Ali, descobre a história do país africano que guarda surpreendentes proximidades com o Brasil. Com narrativa ágil e bem-humorada, o livro é rico em fotos – a maioria tirada pelo autor – e explicações do vocabulário da região.

Inspirado na franquia de mídia criada por Satoshi Tajiri em 1995, Férias no acampamento Pikachu (Valentina, 104 pp, R$ 24,90) é um livro para leitores mirins que hoje amam jogar Pokémon com seus amigos, além de provocar nostalgia aos antigos jogadores já crescidos. Todo o universo de criaturas, regras, espírito de aventura, amizade e diversão estão reunidos na obra não oficial de Alex Polan. Primeiro de uma série, a obra diverte e levanta questões importantes a serem encaradas pelos pequenos leitores, como um treinamento para a vida. Reforça valores como espírito de equipe, união, tolerância, respeito à hierarquia para tomada de decisões e desenvolvimento de raciocínio estratégico. A narrativa é concentrada nos amigos Marco, Logan, Maddy e Nisha, que compõem a Equipe Treecko, do Pokémon lagarto. Eles precisam vencer seu maior oponente, a Equipe Fennekin, do Pokémon raposa. Para isto, articulam estratégias criativas em seu esconderijo secreto que possam levá-los à vitória no jogo capture-a-bandeira.

Depois do sucesso de My Hero Academia, escrito por Kôhei Horikoshi, a JBC lança o segundo volume da série, My Hero Academia #2 (216 pp, R$ 14,90). A série conta a história de Midoriya Izuku, um tímido garoto estudante que nasceu sem nenhum dom especial, seu sonho é se tornar um grande herói. No decorrer da história, Deku, como é conhecido, descobre que seu sonho de ajudar os "fracos e oprimidos" está cada vez mais perto de se tornar realidade. No segundo volume da saga, Deku precisa reunir toda a sua coragem para enfrentar os desafios que virão pela frente. E o primeiro adversário é… Bakugo?! Deku sabe o quão forte seu amigo-rival é, mas o nosso protótipo de herói já não é o mesmo de antes, e vai dar o máximo de si para vencê-lo!

Gabriel é um garoto de 10 anos muito bom em matemática e um dia, após voltar da escola, conta à mãe, dona Leda, que a professora Márcia ensinou em sala que 1+1 é igual a 3. Intrigada com a informação do garoto, dona Leda pede para que Gabriel a conte como isso é possível. Na obra Quando 1+1=3 (Traços & Ideias, 40 pp, R$ 30), escrita por Lílian Patrícia, Gabriel conta à mãe como a afirmação da professora também o intrigou no início, mas, com o auxílio de exemplos simples e práticos, ele começou a entender como chegar a esse resultado. Assim que Gabriel e seus colegas de sala aprendem que, quando se torna um adulto se assume a responsabilidade de algumas contas para viver, a professora Márcia dá dicas e ensina os garotos a economizarem e ajudarem nas despesas de casa para que o salário dos pais renda no final do mês. Com uma linguagem fácil e acessível, o enredo navega no mundo infantil fazendo alusões com acontecimentos cotidianos para ensinar aos pequenos como economizar e auxiliar os pais no controle dos gastos domésticos.

Depois de Me dá um abraço, a Mundo Cristão lança Sonhe grande (88 pp, R$ 29,90), continuação do testemunho de Nick Vujicic, autor best-seller e referência em assuntos relacionados à superação, motivação e fé. Devido à rara síndrome denominada tetra-amelia, que ocorre por falha na formação embrionária, Nick nasceu sem braços e pernas, mas isso não o impediu de ser um importante evangelista e palestrante internacional. Ele já esteve em mais 50 países e falou para mais de seis milhões de pessoas. Seu exemplo é inspirador e sua vida uma aventura cheia de desafios e milagres. Em Sonhe grande, ele volta aos anos de sua infância, relembrando fatos divertidos de sua trajetória, dramas que precisou enfrentar e lições que aprendeu com seus erros e acertos. Em oito capítulos ilustrados e com uma linguagem envolvente, o autor convida os leitores a embarcarem na jornada que fez em busca da concretização de seu sonho, sempre ressaltando a importância do amor e dos gestos daqueles que o influenciaram positivamente.