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PublishNews 31/10/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Serviços editoriais com tecnologia embarcada. Diagramação, revisão, edição e impressão. Configuração, formatação e produção de e-books certificados internacionalmente.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 31/10/2016

O Bureau International de L´Edition Française (Escritório Internacional da Edição Francesa - Bief) está com inscrições abertas para o seu programa de fellowship que levará a Paris 14 editores de literatura e de ciências humanas de todo o mundo para uma semana de encontros com editores e visitas a casas editoriais em Paris. O programa vai de 25 a 31 de março de 2017 e o Bief arcará com as despesas de hospedagem e uma ajuda de custo de 50 euros por dia. As despesas de passagem correm por conta dos participantes. Saiba os critérios de seleção e como se inscrever clicando no Leia Mais.

PublishNews, Henrique Rodrigues*, 31/10/2016

Na última cerimônia de entrega do Prêmio São Paulo de Literatura, o escritor Marcelo Maluf me surpreendeu ao dedicar sua vitória “aos professores, bibliotecários, mediadores de leitura e a todos que trabalham pela construção do pensamento crítico, pela compreensão da diversidade, da liberdade e da sensibilidade, aos seres humanos que tem fome e sede de fabulação e do saber”. Não pude deixar de enxergar como um ato de ousadia e transgressão. Sob os flashes de um dos principais prêmios literários na maior capital do país, o autor não nos deixou esquecer do que é realmente importante: a leitura e os leitores. Por um tempo, voltei para pouco mais de um mês, na Bienal do Livro de São Paulo. Participava de um debate sobre a importância dos prêmios literários e a sua participação na formação de leitores. Do lado de fora da sala onde falávamos, uma multidão gritava para ouvir e tirar selfies com um youtuber. Por vezes, nosso debate teve de ser interrompido até que o barulho diminuísse. Mas na hora lancei para os colegas de mesa umas perguntas que até agora me instiga: por que há uma distância tão grande entre os dois mundos? Como fazer para que esses jovens interessados pelo objeto livro, que vêm lotando esses eventos de grande porte, possam conhecer os autores que descobrimos e celebramos nos prêmios literários? [Nota do editor: neste artigo, Henrique Rodrigues, coordenador do Prêmio SESC de Literatura, dá caminhos que podem ajudar a responder a essas perguntas. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra do artigo].

The Bookseller, Michael Fitzpatrick, 31/10/2016

Depois de subestimar a ferocidade dos fãs de mangá do Japão, a Amazon tem feito grandes ajustes na oferta de conteúdo do Kindle Unlimited no país ao deixar algumas editoras sem o serviço completo. Lançado em agosto deste ano, já em setembro a empresa começou a ter problemas com o serviço, onde os assinantes pagam cerca de £ 8 (aproximadamente R$ 31) por mês para ter acesso ilimitado a 120.000 livros, mangás e revistas. Mas, no mesmo mês as editoras japonesas protestaram sobre a retirada de títulos do serviço KU, incluindo a maior editora do Japão, a Kodansha, que se opôs à retirada súbita da Amazon de todos os seus 1.200 títulos. A Amazon concordou em pagar aos editores japoneses um prêmio quando um cliente ler pelo menos 10% de um livro ou outro conteúdo, mas a varejista pode ter subestimado os fãs de mangá que muito rapidamente chegaram a esses 10% de todos os livros de mangá ou eróticos, ambos com downloads populares no Japão. A Kodansha disse ao The Bookseller que foi negociar com a Amazon para trazer esses títulos de volta e declarou que estava "protestando fortemente contra a cessação unilateral do [serviço] de entrega da Amazon". Enquanto isso a maior varejista do Japão, encontrou um conforto no lançamento bem sucedido do primeiro Kindle e-reader feito especificamente para a leitura de mangás. Com 32GB, o Kindle Paperwhite e-reader oferece um aumento de performance sobre o dispositivo atual, bem como um aumento de oito vezes no armazenamento, de acordo com a varejista. Outras funcionalidades criadas para tornar mais fácil para a leitura dos amantes de mangá, incluem uma “virada de página rápida", que é 33% mais rápida do que o efeito de página virada nos Kindles regulares, e um layout de página dupla para páginas de visualização lado a lado. A Amazon está na fase de pré-encomendas para o dispositivo, que custa £ 127 (cerca de R$ 495) e está disponível apenas no Japão.

Valor Econômico, Olga de Mello, 28/10/2016

Uma bela embalagem, recomendações de especialistas, pequenos presentes e a sensação de pertencer a um grupo seleto. Juntando esses ingredientes e desafiando a crise econômica, os clubes de livros estão conquistando assinantes que optam pela comodidade de receber em casa títulos a bons preços e, por vezes, em edições exclusivas. Um dos mais bem-sucedidos, TAG - Experiências Literárias, foi criado há menos de dois anos e tem projeção de triplicar seus atuais 10 mil assinantes até 2018. Um número ainda bem distante dos 800 mil filiados ao tradicional Círculo do Livro, referência no setor. O mais antigo clube de livros do Brasil é a Biblioteca do Exército, fundada em 1881, cujo sistema de assinaturas começou por volta dos anos 30, oferecendo um vasto catálogo de títulos sobre assuntos militares e história. Os livros de temática religiosa, segmento de maior venda no país, também têm distribuição para grupos criados por instituições não lucrativas, como o Clube do Livro Espírita de Divinópolis (MG), que há 14 anos congrega 700 assinantes - "boa parte deles, católicos", segundo a coordenadora Alessandra Gontijo. Já o Círculo do Livro, fruto da associação das editoras Abril e Bertelsmann - um dos mais fortes grupos editoriais alemães -, alcançou seu auge em 1982, quando vendeu 5 milhões de volumes. Chegou a contar com 2,6 mil vendedores independentes, que recolhiam os pedidos dos assinantes, escolhidos numa revista trimestral, distribuindo livros em 2.850 municípios brasileiros. Algumas editoras, depois de investirem na criação de grupos de leitura, começam a montar seus clubes de assinatura, como a Companhia das Letras, que criou o Expresso Letrinhas, para distribuição mensal de dois livros infantis a R$ 54,90.

O Globo, Ancelmo Gois, 30/10/2016

Na semana passada, na famosa Feira do Livro de Frankfurt, Tomás Pereira, da editora Sextante, lamentou a baixa disseminação da ficção comercial no Brasil. A lista dos dez mais vendidos em ficção é quase sempre dominada pelos estrangeiros, ao contrário do ranking de não-ficção. “Os melhores autores brasileiros estão escrevendo novela”, afirmou. À ‘Folha’, o editor explicou que o Brasil não consolidou um mercado de livros de massa, e que as editoras não conseguem competir com o mercado de TV, para onde migraram autores com habilidade para serem best-sellers: “Perdemos esses autores para a dramaturgia”. Diante do tema, o crítico e ensaísta Italo Moriconi diz que é mais fácil sair do livro para a TV do que fazer o caminho inverso. “Nenhum editor pode criar um autor, embora possa ajudá-lo a aperfeiçoar-se. Talvez o que o leitor brasileiro de best-sellers busque seja justamente a ambiência ‘americanizada’ ou ‘globalizada’ desse tipo de livro”. Italo é otimista."Há, hoje, um potencial grande de vendagens na ficção de fantasia, na jovem, proveniente de celebridades youtubers, e nas diversas modalidades de fan fiction. O best-seller brasileiro ou sairá daí ou não sairá”. Para ele, a melhor maneira de editores criarem autores numa linha pretendida qualquer é pagando-lhes “polpudos adiantamentos”. Beatriz Resende, outra critica literária, acha que a questão central é a falta de visibilidade, publicidade e divulgação, já que, para ela, a literatura brasileira vai muito bem. “Ela é múltipla, sintonizada com o contemporâneo e tem condições de circulação global. Tem-se renovado, com jovens autores interessantes surgindo, ao mesmo tempo em que os nossos decanos continuam excelentes. Nossa literatura tem tudo para atrair leitores de outros lugares do mundo, com autores que são, muitas vezes, pouco conhecidos entre nós”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 28/10/2016

O Brasil terminou com um saldo positivo em sua participação na 68ª Feira do Livro de Frankfurt, encerrada na semana passada. Segundo dados coletados pelo Brazilian Publishers, cerca de US$ 620 mil foram comercializados em exportação de direitos autorais e de livros físicos, previstos para os próximos doze meses. Com 30 editoras brasileiras, o valor negociado superou a previsão de US$ 550 mil, e cresceu em 24% em relação a 2015, quando o evento gerou US$ 500 mil em negócios. Durante a feira, a Câmara Brasileira do Livro acertou detalhes com a Emirates Publishers Association para oficializar a participação de Sharjah como país homenageado da 25.ª edição da Bienal Internacional de São Paulo, em 2018. Com cerca de 12 milhões de imigrantes árabes, o Brasil é considerado um bom mercado. A informação é da coluna da Babel.

O Globo, Mariana Filgueiras, 31/10/2016

No dia 31 de outubro de 1996, há exatos 20 anos, numa cena tão crua que parecia saída de um de seus contos, o escritor paulista João Antônio foi encontrado morto por um zelador, que arrombou a porta do seu apartamento depois que vizinhos notaram uma estranha nuvem de urubus pairando sobre o edifício de Copacabana. João já tinha sofrido um infarto havia cerca de três semanas, e cada detalhe do cenário funesto indicava que ele estava preparando uma viagem rápida antes da definitiva: sapatos casados no chão do quarto, camisas dobradas sobre a cama, uma maleta aberta. Aos 59 anos, o premiado autor de Abraçado ao meu rancor, Malagueta, perus e bacanaço e Leão de chácara morreu apoucado, quase esquecido. Com o fim da Cosac, em dezembro, o legado de João perigou mais uma vez. Até o editor Milton Ohata abraçar o arquivo e levá-lo à Editora 34. Literalmente: o material está em duas caixas de polietileno azul, que, encimadas, cabem num abraço. Ao vasculhar os papéis, Ohata encontrou muito material ainda inédito em livro, como longas reportagens literárias, deliciosas crônicas musicais e textos sobre o cotidiano carioca. A boa notícia para os fãs de João Antônio — certamente há um séquito deles ainda jogando sinuca em bares do Rio, São Paulo, Osasco ou Berlim, cidades onde o autor viveu — é que todos esses textos serão lançados pela 34 a partir do ano que vem. E também uma nova edição dos seus Contos reunidos e versões mais acessíveis dos contos separadamente.

O Globo, Dirce Waltrick do Amarante, 29/10/2016

Bob Dylan é considerado um dos maiores nomes da música popular do século XX. É certo que a literatura, principalmente a poesia, exerceu enorme influência sobre o artista cujo nome de batismo, Robert Allen Zimmerman, foi substituído pelo pseudônimo Bob Dylan em homenagem ao poeta galês Dylan Thomas (1914-1953). Para os pais que são fãs de Bob Dylan e para a novíssima geração que ficou curiosa para conhecer o mais novo ganhador do Nobel de Literatura, cuja a premiação causou um certo furor nas redes sociais, há também canções de Dylan publicadas em livros direcionados ao público infantil e juvenil. No Brasil, podemos encontrar dois livros do artista publicados especialmente para as crianças. Um deles é Forever young (Martins Fontes), com ilustrações de Paul Rogers. Essa música é de 1973 e foi composta para seu filho Jakob Dylan; nela Dylan deseja, entre outras coisas, que Jakob seja corajoso, verdadeiro, justo e que “fique jovem para sempre”. Certamente, o desejo de todos os pais. O outro livro de Dylan editado para os pequenos é O homem deu nome a todos os bichos (Nossa Cultura), que vem acompanhado de um CD com a música original. As ilustrações são de Jim Arnosky, que afirma ser essa a “canção do Éden” de Bob Dylan.

“Creio que uma forma de felicidade é a leitura.”
Jorge Luis Borges
Escritor argentino (1899 - 1986)
1.
Fator de enriquecimento
2.
O diário de Larissa Manoela
3.
Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
4.
Por que fazemos o que fazemos?
5.
Tá gravando. E agora?
6.
Todo mundo tem um anjo da guarda
7.
Como eu era antes de você
8.
O homem mais inteligente da história
9.
A garota no trem
10.
Ruah
 
O Estado de S. Paulo, AP, 28/10/2016

Segundo noticiou o jornal Estadão, o cantor e compositor Bob Dylan fez um pronunciamento aceitando pela primeira vez o Prêmio Nobel de Literatura, mas não confirmou se irá assistir à entrega do prêmio, que será realizada em dezembro, na cidade sueca de Estocolmo. A Academia Sueca, responsável pelo Nobel, confirmou, por meio de suas redes sociais, que Dylan quebrou o silêncio depois de mantê-lo desde o dia 13 de outubro. "Se eu aceito o prêmio? Claro!", foi a frase de Dylan que fez os suecos soltarem fogos. "A notícia do Nobel me deixou sem palavras", disse o músico, por telefone, à secretária permanente da Academia, Sara Danius. "Agradeço muito esta honra". A confirmação da Academia Sueca chegou poucas horas depois do periódico britânico The Daily Telegraph publicar uma entrevista exclusiva com Dylan, na qual também se referiu ao Nobel. "É difícil de acreditar", disse o músico. Ele disse ainda que receber um Nobel é algo "assombroso" e "incrível", e disse que irá comparecer à cerimônia "se for possível".

O Estado de S. Paulo, AP, 28/10/2016

A escritora Toni Morrison recebeu na noite da última quinta-feira (27), o prêmio PEN/Saul Bellow, um dos mais importantes dos EUA, por sua trajetória literária. A cerimônia realizada no auditório da New School de Nova York promoveu tributo de 90 minutos à norte-americana, vencedora do Nobel de Literatura de 1993, com apresentações musicais e leituras, inclusive, de trecho de um romance em progresso. Toni Morrison ganhou US$ 25 mil pelo prestigiado prêmio do PEN American Center. A mezzo-soprano Alicia Hall Moran e seu marido, o compositor e pianista Jason Moran, participaram da homenagem à escritora que já colaborou com o universo da ópera e é também autora de um livro intitulado Jazz (1992). Os atores Delroy Lindo e Adepero Oduye contribuíram com as leituras durante o evento que enalteceu a obra e a vida de Toni Morrison. A atriz Adepero Oduye, do filme 12 Anos de Escravidão, lembrou da filha de imigrantes nigerianos ao ler um excerto de O Olho Mais Azul, trabalho de teor autobiográfico da autora, criado entre 1962 e 1965. Aos 85 anos, Toni Morrison falou sobre como cada um de seus livros é carregado de muitos sentidos para ela, como se fossem crianças pelas quais ela deu à luz. Destacando que talvez não tenha "outra metade ou década inteira" pela frente, a escritora anunciou uma nova obra que, por ora, está apenas em seu começo e é narrada por uma pessoa muda. "Ma disse que eu nasci sem uma caixa de voz. Você pode me comprar uma?", Toni Morrison leu. "Enfim, estar sem palavras não significa que eu não posso escutar. Eu ouço tudo, tudo". A informação é do jornal Estadão.

O Globo, Ancelmo Gois, 30/10/2016

O coleguinha Ancelmo Gois noticiou em sua coluna que será lançada em abril de 2017 uma nova biografia de Roberto Carlos, assinada por Paulo César de Araújo, autor do polêmico Roberto Carlos em detalhes, censurado pelo próprio Rei, em 2007. A nova obra — que deve se chamar Roberto Carlos e outros detalhes— demorou um pouco para ser feita. É porque o autor resolveu incluir o período entre 2006 e 2016, posterior à proibição do primeiro livro.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 28/10/2016

Segundo noticiou a coluna da Babel, o Grupo Companhia das Letras investiu no seu selo jovem na última Feira de Frankfurt, que acabou no último dia 23. A Seguinte adquiriu seis títulos. Entre eles, Dear my blank e Last message received, antologias de postagens dos Tumblrs de mesmo nome, de autoria de Emily Trunko, de apenas 15 anos. As páginas ficaram populares e tiveram destaque em veículos como The New York Times e o Buzzfeed. O primeiro reúne cartas anônimas que seus autores não tiveram coragem de enviar, e o segundo é uma seleção das últimas mensagens recebidas de alguém importante.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 28/10/2016

A obra-prima de Euclides da Cunha, Os sertões, será tema de um debate promovido pela editora Ubu e as Edições Sesc, responsáveis por uma nova (e bem completa) edição da obra. O evento vai reunir a professora Walnice Nogueira Galvão, especialista na obra de Euclides, e o encenador José Celso Martinez Correa, que teatralizou Os sertões. A mediação será do jornalista Antonio Gonçalves Filho, do Estadão, e o evento ocorrerá no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 – São Paulo / SP), no dia 5 de dezembro, às 19h. A informação é da coluna da Babel.

O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 30/10/2016

Desde A vida na sarjeta, seu primeiro livro publicado no Brasil, em 2014, pela editora É Realizações, a reputação do psiquiatra e ensaísta inglês Theodore Dalrymple só tem crescido. Com ela também cresceram as vendas de seus oito livros lançados aqui pela mesma editora, três deles já reimpressos, totalizando mais de 70 mil volumes, dois quais o recordista é Nossa cultura... ou o que restou dela, seu livro mais vendido, chegando perto dos 10 mil exemplares. Dalrymple está no Brasil para o lançamento de Não com um estrondo, mas com um gemido, o nono livro publicado pela É Realizações, que promove nesta segunda-feira (31), às 20h, no auditório do Masp (Av. Paulista, 1578 - São Paulo / SP), sua palestra Como pensar sobre a pobreza, com ingressos à venda por R$ 119,90. Dalrymple também grava na próxima quinta-feira o programa Roda Viva, da TV Cultura. Homens ocos. O título de seu novo livro, tomado de empréstimo de um poema de T.S. Eliot (The hollow men)/Os homens ocos), dá a dimensão do pensamento de Dalrymple sobre o rumo que tomou o mundo contemporâneo. Talvez seu fim não seja com um gemido, como previu Eliot, mas que a catástrofe parece inevitável, poucos duvidam. Dalrymple – aliás, Anthony Daniels, seu nome verdadeiro – teme que o alarmante crescimento das patologias sociais e o declínio moral e cultural da Europa, particularmente a Grã-Bretanha, não consigam desmentir o profético poema de Eliot.

O Globo, Alessandro Giannini, 30/10/2016

Para uma ilustradora de 24 anos, a norte-americana Noelle Stevenson tem um currículo e tanto. No ano passado, sua primeira graphic novel, Nimona (Intrínseca), foi indicada ao National Book Awards, fazendo dela a mais jovem autora a figurar entre os finalistas do prestigiado prêmio literário americano. No âmbito dos quadrinhos, ganhou um prêmio Eisner e foi indicada ao Harvey pela mesma obra, recém-lançada no Brasil pela editora Intrínseca — os dois concursos são referências entre quadrinistas do mundo inteiro. Além disso, Nimona entrou para a lista dos livros mais vendidos do jornal “The New York Times” e teve seus direitos de adaptação para o cinema comprados pela Fox Animation. Mas o que é que essa graphic novel tem de tão excepcional para atrair a atenção de tanta gente em tão pouco tempo? Confira a entrevista completa clicando aqui.

O Globo, Cleo Guimarães, 29/10/2016

Formada pelo projeto Escola de Fotógrafos Populares, na Maré, Valda Nogueira começou a fotografar aos 19 anos. Descobriu, através das lentes de uma velha Canon, primeiro os gatos, em seguida os companheiros de república estudantil, e depois a cidade. Descobrir é modo de dizer. Valda conhece o Rio como poucos e produziu um ensaio para o livro A costura da cidade — A construção da mobilidade carioca, de Antonio Edmilson Martins Rodrigues, recém-lançado pela editora Bazar do Tempo. Nele, ela percorre a cidade de ônibus, metrô, trem, moto-táxi, bicicleta, teleférico, plano inclinado, barca e a pé, e revela em suas imagens um olhar ora do passageiro, ora do pedestre. Ela criou, assim, uma série de sobreposições que resultam no que chama de “A terceira cidade”. A informação é da coluna Gente Boa.

 
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