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PublishNews 22/08/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 22/08/2016

Entre 2015 e 2016, o PublishNews debateu dois casos muito importantes relacionados a obras em domínio público. O primeiro caso, o de 2015, envolvia o clássico O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Morto em 1944, Exupéry e sua obra cairiam em domínio público em 2015, ou 70 anos depois de sua morte. Mas não foi bem esse o entendimento de seus herdeiros. O mesmo ocorreu com O diário de Anne Frank. A menina, morta pelos nazistas em 1945, teria sua obra em domínio público a partir de 2016. No entanto, a fundação que gerencia seu legado alegou que o livro foi organizado por seu pai, Otto, morto em 1980. Junte-se a esses casos, as novidades e novos modelos de negócio do mundo do livro (bibliotecas digitais, serviços de subscrição de e-books etc). A conclusão: há ainda muito o que se discutir sobre Direitos Autorais de obras literárias. Justamente pensando nisso, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Comissão de Direitos Autorais da OAB/SP programaram uma série de painéis para discutir sobre o assunto. O evento acontece no próximo dia 31, a partir das 15h, no Espaço Ignácio de Loyola Brandão, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo (26/08 a 04/09). Clique no Leia Mais e veja a programação completa.

O Globo, Leonardo Cazes e Leonardo Lichote, 21/08/2016

Mudanças administrativas no Ministério da Cultura (MinC) anunciadas na quinta-feira afetaram principalmente as áreas do direito autoral e do livro e leitura e foram recebidas de diferentes maneiras nos dois setores. Na nova organização do MinC, as diretorias de Direitos Intelectuais (DDI) e do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (DLLLB), antes ligadas à Secretaria Executiva, foram transformadas em departamentos da secretaria da Economia da Cultura e da secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, respectivamente. Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (Snel), conta que esteve com [o ministro Marcelo] Calero na terça-feira e que o ministro se mostrou atento às demandas do setor. “Para mim, o livro ficou esquecido dentro do MinC nos últimos anos. Neste ano e meio em que estou à frente do Snel, foi a primeira vez que fui recebido pelo ministro. Se deixa de ser diretoria para ser departamento, não é tão importante. O principal é o projeto que vai ser construído”, comentou. Bernardo Gurbanov, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), diz que espera do ministério a institucionalização de políticas públicas na área, como a Política Nacional da Leitura e da Escrita, em tramitação no Senado. “Independentemente do formato administrativo, nós reivindicamos a institucionalização das políticas públicas do livro e da leitura”, diz. Último titular da DLLLB, Volnei Canônica vê uma série de retrocessos na transformação da diretoria em departamento. Na sua opinião, a área perde a centralidade nas políticas do MinC por não estar mais vinculada à Secretaria Executiva. Já a atual gestão defende que a mudança vai, ao contrário, fortalecer os projetos da área e que a mudança de nome é uma adequação ao padrão de outros ministérios.

O Globo, Leonardo Cazes, 19/08/2016

Após mais de duas décadas, Helena Severo está de volta à Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Ex-secretária de Cultura do município e do estado e ex-presidente da Fundação Theatro Municipal, Helena é servidora de carreira da casa e, nos últimos 12 anos, esteve cedida ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Em sua primeira entrevista no cargo, ela afirma que sua prioridade será a recuperação completa da sede na Cinelândia. A situação estrutural do edifício atormentou os últimos presidentes, com vazamentos em dias de chuvas e um calor infernal nos dias de verão. Para a nova presidente, é preciso um projeto que pense o todo, e não apenas as partes. A reforma, afirma ela, é uma prioridade do ministro da Cultura Marcelo Calero, que quer entregar a Biblioteca completamente renovada ao final de sua gestão.

Publishing Perspectives, Adam Critchley, 19/08/2016

Para um país que se encontra no meio de sua pior crise econômica até agora, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo assume um importante papel e espera-se que esse ano ela atinja um total de 700 mil visitantes. Num país onde não há muito incentivo à leitura, nem campanhas de alfabetização, a Bienal promove um encontro necessário entre editoras, autores e leitores de todos os tipos e gostos. Em 2015, o setor editorial brasileiro registrou receita de R$ 5,23 bilhões, que em comparação com o ano anterior, significa uma queda nas vendas de 3,27%. Um total de 52.420 títulos foram publicados em 2015, o que também representa uma queda de 13,8% sobre 2014. Em termos de exportação, o mercado mais importante é o da Argentina, representando 47% desse total, seguido por Portugal, com 20,4%. Mas, segundo o Luiz Antônio Torelli, diretor da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o interesse por direitos de obras brasileiras é particularmente forte na Alemanha, Colômbia, Itália e França, bem como na Espanha e no México, com foco para os autores brasileiros como Patrícia Melo, Jorge Amado (1912-2001) e Clarice Lispector (1920-1977). Há também autores menos conhecidos do público em geral, mas que também estão fazendo sucesso dentro e fora do país com suas publicações. É o caso do paulista Daniel Galera, autor do romance Barba ensopada de sangue (Companhia das Letras), vendido em mais de 12 países e que ganhou em 2013 o Prêmio São Paulo de Literatura. Outro exemplo é Dia perfeito (Companhia das Letras), do carioca Raphael Montes, que até agora foi vendido para 14 países, incluindo os EUA e Reino Unido, Espanha, Holanda, Itália e França.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Babel, 20/08/2016

Há dois anos, às vésperas da Bienal, a Amazon anunciou que começaria a vender livros físicos no Brasil. Para comemorar o segundo aniversário dessa operação, ela, de novo antes da abertura da feira, fará uma megapromoção com descontos de até 90% em livros impressos e digitais, noticiou a coluna Babel. É a segunda edição da Semana Book Friday, que começa na terça (23), e vai até segunda (29), no caso dos e-books, 2 de setembro. São mais de 20 mil títulos em português e 12 milhões de obras importadas. Na sexta (26), o frete é gratuito para qualquer compra e o Kindle Paperwhite estará R$ 100 mais barato.

PublishNews, Redação, 22/08/2016

Desde a última sexta-feira (19), os colombianos podem pagar suas contas com Gabriel García Márquez. É que o Prêmio Nobel passou a estampar as cédulas de 50 mil pesos colombianos. A justificativa, segundo explicou o gerente geral do Banco da República, é que o autor de Cem anos de solidão levou o nome do seu país para o mundo. Justa homenagem.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Babel, 20/08/2016

Na Bienal desse ano, a Nova Fronteira e Saraiva anunciam parceria na criação da coleção, Clássico para todos. Livros que se tornaram leitura obrigatória através dos anos até para quem presta vestibular, estarão no catálogo da editora. Clássicos como Romeu e Julieta, Dom Casmurro e O auto da compadecida estão entre os títulos da coleção. Os preços vão de R$ 14,90 a R$ 29,90. As informações são da coluna Babel.

PublishNews, Redação, 22/08/2016

Biblioteca revela que um quinto dos seus livros são emprestados depois da meia noite | © Facebook da BibliotecaDesde o mês passado, a Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, passou a permitir a retirada e a devolução de livros emprestados durante a madrugada. E já foi tempo suficiente para provar que o novo horário funciona. Um levantamento da biblioteca, feito a pedido da Folha de S. Paulo, mostra que, entre julho e 15 de agosto, aproximadamente nove mil livros foram emprestados para consulta no local e 3.552 foram retirados pelos visitantes. Destes, 800 foram levados entre 0h e 7h. O número representa 22,5% do total de livros retirados. O levantamento mostra ainda que a biblioteca observou frequência diária média de 2.500 visitantes. Depois da meia-noite, o número cai para aproximadamente 60. Considerando o volume de empréstimos, 30% das 2.700 pessoas que foram à biblioteca na madrugada levaram algum livro para casa. Dentre os livros mais retirados estão os clássicos Iracema, de José de Alencar; Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; Sagarana, de Guimarães Rosa, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos.

“Minha literatura é um reflexo do que sou também.”
Ferréz
Escritor e rapper brasileiro
1.
O diário de Larissa Manoela
2.
Lava Jato
3.
Como eu era antes de você
4.
Ansiedade 2 – Autocontrole
5.
Depois de você
6.
Harry Potter and the cursed child
7.
Versão Beta
8.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
9.
Princesa das águas
10.
Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
 
PublishNews, Redação, 22/08/2016

Em 13 anos de projeto, a Alegria de ler - Sala de Leitura, iniciativa do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento em parceria com o Grupo Editorial Record, já instalou pelo país 840 bibliotecas comunitárias em 24 estados brasileiros. Agora, o projeto que pretende estimular o hábito de leitura em pessoas de diferentes faixas etárias e de baixo poder aquisitivo, chega às cidades do Espírito Santo e do Rio Grande do Norte. Serão quatro salas de leitura previstas para serem inauguradas em escolas municipais do RN e mais sete em unidades socioeducativas para menores infratores em cidades capixabas. O objetivo é inserir as crianças e jovens infratores na sociedade por meio da leitura e com estratégias pedagógicas pontuais como workshops motivacionais junto aos gestores públicos, capacitação de agentes de leitura e estratégias de vivência literária.

O Estado de S. Paulo, REUTERS, Jill Serjeant, 18/08/2016

O Pottermore, plataforma criada por J. K. Rowling e que abriga publicações digitais e o comércio online dos livros do bruxinho Harry Potter, anunciou na quarta-feira (17), que lancará três e-books a partir de 6 de setembro. Os e-books, chamados de Presentes do Pottermore, são textos que Rowling escreveu com novas histórias sobre alguns dos personagens da saga, como o professor de poções, Horace Slughorn, a diretora de Hogwarts, Minerva McGonagal e Dolores Umbridge, membro do Ministério da Magia.

O Globo, Ancelmo Gois, 19/08/2016

A 7ª Festa Literária de Santa Maria Madalena - RJ (FLIM), que acontece de 26 a 28 de agosto, homenageará o escritor Antônio Torres, eleito para a cadeiras 23 da Academia Brasileira de Letras, noticiou o coleguinha Ancelmo Gois. Entre os consagrados nas edições anteriores, estão Clarice Lispector, Maria Clara Machado e Ferreira Gullar. [Santa Maria Madalena é a cidade natal da humorista Dercy Gonçalves].

O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 20/08/2016

Edward Lear (1812-1888) exerceu tremenda influência sobre Lewis Carroll, o autor de Alice no País da Maravilhas, tanto na escrita como no traço – e, principalmente, no uso do nonsense em suas histórias. Exemplo disso é o livro Conversando com varejeiras azuis (Iluminuras, 128 pp, R$ 45; - Trad.: Dirce Waltrick do Amarante), que reúne pequenos contos, além dos seus populares limeriques (limericks) – poemas com rimas ‘nonsense’ em que a última linha é praticamente idêntica à primeira (e igualmente carente de sentido). Seus personagens são excêntricos e inadaptáveis à norma, sofrendo nas mãos da sociedade intolerante. O conto de abertura do livro, A história de quatro criancinhas que deram a volta ao mundo, é uma antítese da literatura infantil edificante do século 18. As quatro criancinhas do título – Violeta, Stilingue (Sligsby, no original), Guy e Lionel – decidem viajar pelo mundo de barco, aportando em ilhas desertas ou repletas de papagaios, até que topam com a ilha das varejeiras azuis, das quais se tornam amigos. No fim, o barco é destruído por um enorme peixe e eles são resgatados por um rinoceronte.

O Globo, Leonardo Cazes, 20/08/2016

A estreia de um jovem autor de Curitiba que se torna um best-seller improvável com um romance em parte escrito em português do século XVI. A vida literária brasileira na década de 1990. Uma tragédia de repercussão nacional. Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, e o pacto com o diabo. Todos esses elementos estão costurados na trama de Até você saber quem é (Record, 420 pp, R$ 34,90), primeiro romance de Diogo Rosas G. Rosas, que é diplomata, conta que sua ideia era fazer com que o protagonista, o escritor Daniel Hauptmann, saísse de sua cidade natal coberto de glória, mas de maneira inesperada e espetacular. Assim como Daniel e o seu melhor amigo Roberto, protagonistas do livro, Rosas também é curitibano. A cidade está bastante presente no romance, seja como paisagem das andanças da dupla, seja como uma assombração. Daniel mantém uma relação tensa com Curitiba.

Valor Economico, Marina Della Valle, 19/08/2016

Internada por semanas em um hospital, com saudades do marido e das duas filhas pequenas, Lucy Barton, uma escritora que teve uma infância pobre e difícil, recebe a visita inesperada da mãe, de quem se afastou há anos. Meu nome é Lucy Barton (Companhia das Letras, 160 pp, R$ 39,90; - Trad.: Sara Grünhagen), de Elizabeth Strout, é uma narrativa poderosa que consegue transformar uma história sentimental em algo mais profundo. A partir de lembranças nebulosas, o leitor vai construindo o passado da narradora: o gosto pela leitura descoberto pela necessidade de ficar mais tempo no ambiente aquecido da escola; a discriminação dos colegas por causa da pobreza da família e o pai veterano de guerra que não consegue aceitar o genro de extração germânica. Tudo isso em meio a tentativa de se comunicar com sua mãe durante sua visita.

O Estado de S. Paulo, Efe, 18/08/2016

O escritor britânico Salman Rushdie reivindicou numa entrevista seu direito a deixar de ser conhecido como o “escritor da fatwa”, para que não se julgue sua obra por essa condenação à morte decretada em 1989. “Vivo tranquilamente em Nova York desde 2000 e não me aconteceu nada, exceto que as pessoas continuam vendo meu trabalho através do prisma da fatwa”, disse Rushdie ao semanário francês Les Inrockuptibles, reclamando “o direito de ser apenas um escritor”. Em fevereiro de 1989, o então líder espiritual do Irã, aiatolá Khomeini, já falecido, emitiu um edito religioso (fatwa) no qual instava todos os muçulmanos a matar Rushdie após qualificar de blasfêmia seu livro Os versos satânicos. O escritor teve de permanecer oculto até que em 1998 o governo do Irã retirou seu apoio à fatwa. Mas ano a ano, segundo Rushdie, há gente que sobe o prêmio por sua cabeça. Em fevereiro, vários meios estatais de comunicação iranianos elevaram a oferta para US$ 600 mil em dinheiro.

O Estado de S. Paulo Maria Fernanda Rodrigues, 20/08/2016

Enquanto trabalhava em sua tese de livre-docência sobre a recepção da literatura russa durante o Estado Novo, o pesquisador Bruno Gomide, descobriu dois artigos muito parecidos. Trata-se de do artigo Rússia sacra, publicado por Otto Maria Carpeaux no Correio da Manhã em 1942 e o texto O narrador, de Walter Benjamin, publicado em 1936. Todas as evidências apontam para o plágio, uma vez que o texto de Carpeaux é uma cópia completa do de Benjamin. Gomide ainda achou outros casos parecidos analisando os textos de Carpeaux sobre os russos, como o ensaio Oblomóv, onde o crítico usa uma expressão retirada de um ensaio do italiano Renato Poggioli.

O Estado de S. Paulo, Antonio Carlos Secchin, 20/08/2016

Prestes a comemorar 120 anos, a Academia Brasileira de Letras (ABL) começou reunindo um grupo de 40 escritores, mas ao longo dos anos, optou por chamar acadêmicos não literários. A exemplo da Academia Francesa, a nossa também preferiu acolher os “notáveis” de outras áreas do saber, como diplomatas, juristas e cientistas, fazendo valer o ponto de vista de Joaquim Nabuco, ampliando o conceito de “humanidades” e tirando a exclusividade das letras. A ABL, decerto, é generoso abrigo de nossa memória literária, mas não se limita em respeitar a tradição e se manter dentro do repertório. Em meio aos percalços e sucessos que lhe marcaram a trajetória mais que centenária, a ABL persiste como uma casa que sempre lutou pela dignificação e independência da intelectualidade brasileira, concedendo simbolicamente a seus membros a fugaz sensação da imortalidade de uma glória “que fica, eleva, honra e consola”.

 
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