Marcos Souza, até a última terça-feira (16) diretor de Direitos Intelectuais da Secretaria-Executiva do Ministério da Cultura (MinC), pediu para deixar a pasta depois da exoneração de metade dos servidores do setor que capitaneava. Marcos era um dos principais interlocutores da polêmica reforma da Lei dos Direitos Autorais. Defensor da flexibilização dos direitos autorais, Marcos estava na sua segunda passagem pelo MinC. Chamado, em 2009, por Juca Ferreira para integrar a equipe que discutiria a reforma na lei, Marcos permaneceu no cargo até 2011, quando Ana de Hollanda assumiu como ministra. Sob a gestão de Marta Suplicy, Marcos retorna ao MinC onde ficou até ontem. Clique no Leia Mais e veja a íntegra dessa nota.

Desde meados de 2015, André Palme tem colaborado com o PublishNews com artigos que trazem à luz temas relacionados à leitura digital. A partir de agora, ele assume o posto de colunista do PN. No seu espaço, onde já estão reunidas as suas colaborações anteriores, Palme vai falar sobre algumas de suas paixões: o livro digital e os modelos inovadores de leitura. No primeiro texto como colunista oficial da casa, Palme pergunta aos produtores de conteúdos se eles estão usando direito as 150 pausas de até dois minutos que boa parte da população mundial tem por dia para atrair novos leitores para o mundo digital. "Será que estamos querendo servir uma feijoada, quando um snack mataria a fome de leitura?", se questiona. Clique no Leia Mais e entenda melhor que pausas são essas e o que seria esse "snack".

Recentemente o PublishNews publicou um texto do Mike Shatzkin falando sobre SEO (Search Engine Optimization) e como as editoras poderiam se beneficiar com o uso dessa ferramenta. Hoje, saber ao menos o básico sobre assunto é crucial para notoriedade da sua editora ou livraria na rede. A ideia é tornar esse texto um guia introdutório e prático, para que você possa utilizar logo após a leitura, por esse motivo, não irei me aprofundar nas questões conceituais ou teóricas sobre o tema. Clique no Leia Mais e saiba como otimizar o site da sua editora ou livraria em cinco passos.

Os cariocas terão uma chance de encontrar com o francês Roger Chartier, um dos destaques da programação do Congresso CBL do Livro Digital (25/08). É que ele participa da segunda edição do projeto Paixão de publicar, realizado pelo Núcleo de Estratégias e Políticas Editoriais (Nespe), em parceria com a Universidade Santa Úrsula (Rua Farani, 42, Botafogo - Rio de Janeiro / RJ). Ao lado do professor Emmanuel Carneiro, Guiomar de Grammont e Gilberto Chaves, Chartier vai falar sobre os novos meios de leitura no universo digital. O evento acontece no dia 3 de setembro, das 15h às 18h, no auditório Santa Úrsula.

No dia 18 de outubro, o Brasil será um dos focos de atenção do seminário The Markets, que antecede a programação da Feira do Livro de Frankfurt (19 a 23/10). Já se preparando para o evento, a Publishing Perspectives entrevistou Tomás Pereira, sócio do seu irmão Marcos Pereira na Sextante. Na entrevista, que pode ser lida clicando aqui, Tomás fala sobre a situação econômica brasileira, o nosso varejo e sobre a necessidade de investimentos em educação no País. O seminário, além de destacar o Brasil, vai esmiuçar os mercados de livros nos Emirados Árabes, na Espanha, nas Filipinas, na Polônia, no Reino Unido e, nos homenageados dessa edição da feira, Holanda e Flandres.

Na edição da última terça-feira, o PublishNews trouxe um artigo de Bodour Al Qasimi, fundadora e patrocinadora da Associação de Editores dos Emirados e chefe da delegação desta entidade na Bienal Internacional do Livro de São Paulo neste mês de agosto. No artigo, Bodour fala sobre as oportunidades e potencialidades de negócios entre o Mundo Árabe e os países da América Latina. Ao ler o artigo, nosso colunista Gustavo Martins de Almeida lembrou que lá em 2012, ele escreveu em sua coluna um artigo em que lança um olhar sobre o mercado editorial dos Emirados Árabes. No artigo, além de falar de oportunidades de negócios, Gustavo explica um pouco sobre a lei que protege os direitos autorais no país. Vale a releitura.

Considerado o Oscar brasileiro dos quadrinhos, o Prêmio HQMIX anunciou os vencedores da sua 28ª edição. Na categoria Editora do Ano, por exemplo, ganhou a editora Mino. A obra Dois irmãos (Companhia das Letras), dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Sá e baseada no livro homônimo de Milton Hatoum, levou na categoria Melhor Adaptação para quadrinhos. A edição de 2016 vai homenagear a escritora e ilustradora Eva Furnari como Mestre dos quadrinhos e premiará artistas e publicações que se destacaram em 2015. Este ano, a estatueta do prêmio, que sempre homenageia personagens dos quadrinhos brasileiros, será a criação de Ziraldo, a Super-Mãe, esculpida pelo artista plástico Olintho Tahara. Clique aqui para acessar a lista de premiados na edição de 2016. A entrega dos prêmios será no dia 3 de setembro, a partir das 19h, no teatro do Sesc Pompéia (Rua Clélia 93 – São Paulo / SP).

No final de 2015, sem que houvessem solicitado, nove mil moradores dos bairros de Santa Cecília e Higienópolis, em São Paulo, passaram a receber capítulos de um relato de uma briga entre amigos. Ao todo, foram dez capítulos distribuídos em cinco semanas. Nos relatos não havia nada que desse indícios se aquilo era uma ficção ou não. Esse experimento literário-urbano-postal virou o livro Valfrido? (Lote42, 192 pp, R$ 49,90), de Gustavo Piqueira, que será lançado pela Lote 42 no próximo dia 20, às 16h20, na Banca Tatuí (Rua Barão de Tatuí, 275 – Santa Cecília – São Paulo / SP). Um hotsite pendurado na Lote42 mostra detalhes dos bastidores do projeto, que deve ser desdobrado em um minidoc em breve.

O Coletivo Fênix foi formado em 2015 pelas escritoras Chris Ritchie, Majô Pita, Marilia Gonçalves, Otacília de Freitas e Simone Az. Elas participaram do Curso Livre de Preparação do Escritor (CLIPE), oferecido pela Casa das Rosas. Um ano depois, de muitos encontros e debates, elas lançam seu primeiro livro, Fênix na terra do fogo (Matita-perê, 112 pp, R$ 35). O volume traz narrativas curtas e poemas escritos em conjunto pelo grupo. O lançamento será na próxima sexta-feira (19), às 19h na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo / SP).

Em fevereiro passado, a Ediouro anunciava uma parceria com a emissora de TV e editora Canção Nova para potencializar seu selo católico, o Petra. Agora, Petra e Canção Nova estarão, pela primeira vez, juntas na Bienal Internacional do Livro de São Paulo (26/08 a 04/09). Autores que tiveram livros publicados pelas parceiras estarão no estande da Saraiva sob o lema "Livros que transformam vidas". A agenda no estande inclui a presença do autor Márcio Mendes, no dia 29 de agosto, das 18h às 20h, Padre Adriano Zandoná, no dia 31, das 18h às 21h, Padre Joãozinho, dia 1º de setembro, das 17h às 19h e Fernanda Soares, dia 2, das 14h às 16h.

Três anos depois de encerrar suas atividades, a revista Bravo! é relançada em versão digital. Quem aceitou o desafio de voltar com a revista foi a dupla Helena Bagnoli e Guilherme Werneck, ex-executivos da Editora Abril, que encerrou a carreira da revista, em 2013. A nova Bravo!, que deve entrar no ar ainda hoje, se materializará em diferentes formatos e linguagens e criará “temporadas” para tratar de determinados assuntos. A primeira delas, com acesso gratuito e irrestrito, será composto por seis temas-episódio e falará sobre a “Incertude”. Completam o time da revista: Almir de Freitas (editor-executivo), Adriano Dias (diretor de tecnologia), Henk Nieman (diretor visual), Peèle Lemos e Yentl Delanhesi (diretores de criação).

Já estão abertas as inscrições para o envio de projetos ou programas desenvolvidos em bibliotecas e espaços de leitura para apresentações no 9º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias – Seminário Biblioteca Viva, que acontece entre 07 e 09 de novembro, no auditório da Secretaria da Pessoa com Deficiência, no Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, Barra Funda - São Paulo / SP). Serão selecionados até 15 trabalhos, que serão apresentados no formato de painel expositivo com tempo de 15 minutos. Outros trabalhos selecionados serão veiculados na versão pôster digital. Os responsáveis pelos painéis selecionados terão suas despesas de hospedagem referentes ao dia da apresentação custeadas pela organização do evento. As informações para as inscrições podem ser obtidas aqui. É possível se inscrever até 28 de agosto. As apresentações selecionadas serão divulgadas até 21 de setembro no site do evento.

Escritos judaicos (Amarilys, 896 pp, R$ 169 – Trad.: Laura Degaspare M. Mascaro, Luciana Garcia de Oliveira e Thiago Dias da Silva), reúne, pela primeira vez em língua portuguesa, a maior parte dos escritos de Hannah Arendt que tratam especificamente das questões relacionadas aos “assuntos judaicos”. A vivência da autora como cidadã perseguida e, depois, como refugiada foi a base para seu entendimento sobre História e Política. Os textos reunidos no livro foram produzidos entre 1930 e 1960 e ajudam a entender os principais desafios enfrentados pelos judeus. Esses temas são analisados nos artigos, a partir de temas como assimilação, o acesso à política, o antissemitismo como categoria social e política, a criação do Estado de Israel e o sionismo.

Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, uma cena chamou a atenção dos telespectadores de todo o mundo: uma menina, de 17 anos, que integrava a seleção somali, finalizou a prova dos 200 metros rasos em último lugar. Mas, ao cruzar a linha de chegada, foi aplaudida de pé pelo público que lotava o Ninho de Pássaro. Essa menina era Samia Omar, cuja história inspirou o italiano Giuseppe Catozzella a escrever o livro A pequena guerreira (Record, 224 pp, R$ 29,90 – Trad. Aline Leal). Samia cresceu e se fez atleta em uma Somália devastada pela guerra. Contada em primeira pessoa, a história reconstrói a trajetória de Samia, desde os primeiros passos na pista de atletismo até a sua morte no Mar Mediterrâneo, quando tentava chegar à Itália em um barco clandestino para fugir da pobreza, da guerra e da perseguição religiosa em seu país de origem.

A Casa de Anne Frank, em Amsterdã, na Holanda, é um dos locais mais visitados da Europa. Por ano, mais de um milhão de visitantes passam por ali. Mas, mais do que um museu, é um símbolo de resistência, luta, esperança, amizade e também de tristeza e medo. Durante a Segunda Guerra Mundial, Otto, Edith, Margot, Anne, Hermann, Auguste, Pierre e Fritz viveram na clandestinidade com a ajuda de cinco pessoas que decidiram assumir a perigosa tarefa de abrigá-los. Anne, a menina que ficou conhecida no mundo inteiro graças aos seus escritos, imortalizados n’O diário de Anne Frank, deu voz a todos eles. Para além do Diário de Anne Frank – O dia a dia do esconderijo e de todos os seus habitantes (LeYa, 190 pp, R$ 34,90), é um relato emocionante, repleto de fotografias e documentos históricos, inclui a planta do prédio onde Anne Frank e sua família moraram e se esconderam. O livro é resultado de um projeto realizado pela própria instituição.

Julian Kulski tinha apenas dez anos quando os nazistas invadiram a Polônia. Aos 12 anos, o menino entra para a Resistência, o exército polonês, e começa a lutar contra o inimigo. Durante o levante de Varsóvia, é capturado pela Gestapo, mandado para uma penitenciária e libertado para viver na clandestinidade. Aos 16 anos, com o fim da guerra, sofre de estresse pós-traumático e, por recomendação médica, inicia a redação de seu diário que acaba de ser lançado pela Valentina. A cor da coragem – A guerra de um menino: o diário de Julian Kulski na Segunda Guerra Mundial (Valentina, 416 pp, R$ 59,90; e-book R$ 45), diferentemente do diário de Anne Frank, que é narrado a partir da sua clausura no esconderijo de um prédio, se passa nas ruas de Varsóvia, no front, no combate, cara a cara com o inimigo e no infame gueto criado em sua cidade natal. O volume chega às livrarias com apresentação de Lech Walesa, ex-presidente da Polônia e Prêmio Nobel da Paz.