A Assembleia Geral Extraordinária convocada pela Saraiva e realizada na manhã da última segunda-feira (25) resultou em um ponto a favor da família que comanda a empresa. Durante o encontro, os acionistas controladores da empresa decidiram entrar com ação de responsabilidade contra o investidor coreano Mu Hak You e sua colaboradora Ana Maria Loureiro Recart – ele membro do Conselho de Administração e ela do Conselho Fiscal. Com a medida, ambos ficam automaticamente afastados dos conselhos. A ação civil contra eles será por prejuízos causados ao patrimônio da empresa. A medida evitou que fosse levado à votação o afastamento dos representantes do fundo de investimento GWI, comandado por Hak You e detentor de 38,98% das ações da companhia. Clique no Leia Mais e veja mais detalhes dessa pendenga.

O Diário Oficial da União desta terça-feira traz a exoneração de dois coordenadores da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) ligada ao Ministério da Cultura (MinC): Lucília Helena Craveiro Soares, até então coordenadora-geral de Literatura e Economia do Livro, e José Roberto Silva, que ocupava o cargo de coordenador-geral de Leitura. A diretoria já estava sem um titular desde maio, quando Volnei Canônica, deixou a pasta e sem um responsável pela Coordenação Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, cargo ocupado por Veridiana Negrini até o início deste mês. Segundo apuração do PublishNews, a DLLLB sofre ainda alteração na sua estrutura hierárquica. Antes, a diretoria era subordinada à Secretaria Executiva do MinC e agora, passa a responder para a Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), informação não confirmada oficialmente pela assessoria de imprensa MinC. Clique no Leia Mais e veja as possíveis consequências dessas mudanças.

Durante a última Flip, anunciamos a vinda de Volnei Canônica para o nosso time de colunistas. E ele chega em grande estilo, com estreia em dose dupla, debatendo dois temas absolutamente importantes e relevantes para a condução das políticas públicas do Livro, Leitura e Biblioteca no País. Nesse primeiro, Volnei analisa as exonerações da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB / MinC) comandada por ele até o final de maio passado. "A DLLLB amanhece sem direção e sem suas coordenações gerais, entre outros cargos. Cadeiras vazias, computadores desligados, políticas paradas. Junta-se a isso a notícia de que a diretoria sairá da Secretaria Executiva e irá para a Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultura. O que tudo isso representa para as políticas de promoção do livro e da leitura?", questiona Canônica. Clique no Leia Mais e veja suas considerações sobre o assunto.

Na última quinta-feira (21), o Governo Federal Interino anunciou que os empreendimentos Minha Casa, Minha Vida terão bibliotecas comunitárias e farão parte do Projeto Bibliotecas do Amanhã. Como sempre trabalhei em prol da leitura e das bibliotecas, fico feliz e acho uma importante iniciativa. Mas também por estar nesta área há alguns anos não posso deixar de chamar atenção para alguns pontos. Tenho um certo incômodo quando usamos a palavra “amanhã” para a área da Cultura e Educação. Sempre fomos chamados de “País do Futuro”, construímos “museus do amanhã”, “bibliotecas do amanhã”, “escolas do amanhã”, como se precisássemos pensar no futuro. Precisamos pensar no PRESENTE! Sofremos muito por falta de ações consistentes no hoje para construir o amanhã. A certeza que tenho é que pelo desejo de um amanhã, não são feitas ações estruturantes e sustentáveis para promoção da leitura no hoje. O amanhã que se transforme em HOJE! O ministro Marcelo Calero declarou que o projeto Bibliotecas do Amanhã é inspirado em um projeto de mesmo nome encabeçado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Fui buscar mais informações sobre o projeto original. Sem tirar o mérito do projeto, afinal são apenas quatro meses de existência e implantado em apenas uma biblioteca, mas que tem previsão de inaugurar mais duas em setembro, talvez seja um pouco precipitado implantá-lo pelo Brasil afora. A própria Prefeitura do Rio de Janeiro ainda não divulgou dados para que possamos dizer que esse projeto é um case de sucesso e precisa virar uma política nacional para as bibliotecas. Clique no Leia Mais e veja outros pontos de destaque do artigo de Volnei Canônica.

Com o tema Historias em todos os sentidos, a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi lançada oficialmente hoje, em evento que reuniu expositores, jornalistas e profissionais do livro. "A Bienal atende a dois objetivos principais: o fomento da indústria e o incentivo ao hábito da leitura", disse Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do evento. A Bienal contará com 12 espaços, com o objetivo de atender os vários gostos do visitante, desde os mais cults, passando pelos jovens, os amantes de gastronomia, e lógico, os que esperam horas na fila em busca de um autógrafo. Para as crianças, um dos pontos principais será o espaço Mauricio de Sousa, que terá 500 m2 de atividades interativas e exposição sobre os 80 anos do criador da Turma da Mônica. Já o espaço Ignácio de Loyola Brandão trará debates internacionais sobre temas como direitos autorais, políticas públicas, lei brasileira de inclusão, produção e vendas do setor e a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Clique no Leia Mais e conheça outras novidades anunciadas no evento desta manhã.

As melhores crônicas esportivas escritas por Xico Sá em 35 anos de carreira jornalística foram reunidas no título A pátria em sandálias da humildade. O título está em pré-venda através de financiamento coletivo, com publicação pela Editoria Realejo. O lançamento está previsto para setembro. Além das crônicas, o livro apresenta o capítulo inédito Na Noite com o Dr. Sócrates, que relata a convivência de Xico na noite boêmia de São Paulo com o futebolista brasileiro. Os valores de colaboração variam entre R$ 15 e 140, e as recompensas incluem desde o recebimento do PDF do livro; o livro autografado; outros livros sobre futebol e até um convite para o evento de lançamento em São Paulo. Para participar, clique aqui.

Tudo indica que Fabrício Carpinejar vai virar mineiro. De casamento marcado com a advogada mineira Beatriz Reys, o escritor participa de uma edição especial do Sempre um Papo. Marcado para a próxima terça-feira (26), o #BemVindoCarpinejar vai marcar o lançamento de Felicidade incurável (Bertrand), livro de crônicas em que Carpinejar fala sobre amor, poesia, relacionamento, preconceito etc... O evento acontece das 19h30 às 22h30, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro - Belo Horizonte / MG), com entrada franca.

A Estação das Letras (Rua Marquês de Abrantes, 177 – Lojas 107/108, Flamengo. Rio de Janeiro / RJ) realiza em agosto o curso Dicas e Segredos da Amazon – Qual o segredo para vender bem meu e-book?. Os encontros ocorrem nos dias 09, 11, 16 e 18, terças e quintas-feiras, sempre das 18h30 às 20h30, e são destinados para quem deseja aprender dicas e técnicas para aumentar a visibilidade dos seus livros digitais e assim começar a gerar vendas significativas. A condução será do empreendedor digital e escritor Marcelo Costa.

Literatura, comédia, poesia e teatro na travessia do tempo é o tema do segundo #traçandolivros, projeto liderado pela Editora Jaguatirica. O encontro acontece hoje (26), às 19h, na Blooks Livraria (Praia de Botafogo 316, Rio de Janeiro / RJ). A programação reunirá os autores Edvard Vasconcellos, Douglas Fagundes Murta, Danilo Mendes e E. Ramos para um bate-papo sobre os desafios da criação literária. A jornalista e editora da Jaguatirica Inês Carreira será a mediadora. A mesa faz parte de uma série de encontros sobre edição e literatura, destinados a jovens autores, profissionais do mercado editorial e leitores, promovidos ao longo do ano e que continuarão em 2017.

O Sesc preparou uma campanha digital para celebrar seu aniversário de 70 anos. Criada pela agência Binder, a ação no Instagram e no hotsite convidam o público a contar a sua relação com a instituição, por meio de imagens e histórias. No fim do ano, 140 fotos e 70 histórias serão publicadas no formato de um livro comemorativo. A seleção será feita por uma curadoria formada por jornalistas e influenciadores digitais. No Instagram, a campanha tem cinco missões, cada uma marcada por uma hashtag diferente. Os temas serão quinzenais e servirão de guias para que o público envie suas fotos. Além da ação na rede social, no hotsite com o mote "Boas histórias inspiram e transformam pessoas”, a ideia é que os internautas compartilhem depoimentos, com até mil e duzentos caracteres, que mostrem a relação que possuem com a instituição.

A Editora Realejo anuncia seu primeiro contrato internacional de venda de direitos autorais. O livro As joias do Rei Pelé, que traz textos de Celso de Campos Jr e fotos de Léo Feltran, será publicado na Finlândia pela Editora Aviador. A negociação foi feita por Pasi Loman, da agência Vikings of Brazil. De acordo com Pasi, a pré-venda por lá foi muito boa e com grande procura pelas redes de livrarias. Por aqui, o volume, que traz fotos da coleção pessoal de taças, medalhas, bolas, chuteiras e outras preciosidades do ex-craque, foi lançado em 2013.

O comentarista Walter Casagrande Júnior e o jornalista esportivo Gilvan Ribeiro assinam juntos Sócrates & Casagrande – Uma história de amor (Globo Livros, 376 pp; R$ 39,90), que revela memórias da amizade entre dois dos maiores craques do Corinthians. Com passagens emocionantes sobre a relação de cumplicidade da dupla, o livro nasceu do desejo de Casagrande de criar um meio em que pudesse conversar com Sócrates como nos velhos tempos – ocasião em que declararia seu amor e também acertaria contas com o amigo, falecido em 2011. O livro relata o envolvimento de Sócrates e Casagrande em episódios fundamentais como a Democracia Corinthiana e a campanha das Diretas Já. A obra traz também detalhes sobre o envolvimento dos astros do Timão com a boemia, os vícios e os amores, e a existência de um possível filho de Sócrates.

Adenor Leonardo Bachi é, hoje, considerado um dos melhores técnicos de futebol do Brasil. O apelido pelo qual é conhecido, Tite, surgiu graças a uma confusão feita por Luiz Felipe Scolari – o Felipão – no final da década de 1970. Responsável pela guinada do Corinthians na década de 2010, Tite já conquistou no comando do Timão seis títulos, entre eles a tão sonhada Libertadores e o Mundial de Clubes. Graças às 84 fontes entrevistadas por Camila Mattoso, no livro Tite (Panda Books, 240 pp.; R$ 37,90) são revelados, além da trajetória profissional de Tite, episódios inéditos dos bastidores do futebol e detalhes de sua vida pessoal. O livro traz ainda um caderno de fotos com registros desde os tempos da Portuguesa (1984) até a fase áurea no Corinthians (2010-).

Quando Wilson Raj Perumal fez sua primeira aposta, aos 13 anos. Ele ganhou a aposta, mas não levou o dinheiro. Seu vizinho, muito mais velho, apostou que o Manchester United perderia a final do Campeonato inglês. O time ganhou, mas o apostador nunca pagou o que devia. Não foi a última vez que Wilson apostou, ganhou e não levou. Mas dali em diante, quem estava do outro lado não era um vizinho despretensioso, mas um esquema criminoso de apostas e manipulação de resultados no futebol que envolvia milhões e milhões de dólares. Tudo poderia ter sido diferente para Perumal se tivesse seguido seu amor pelo esporte. Ou se tivesse levado adiante os planos de ir à Universidade estudar Artes e Ciências sociais. Mas o destino reservou outro caminho para aquele indiano nascido em Singapura, em 31 de julho de 1965. O livro O submundo do futebol – Confissões de um manipulador de resultados (Astral Cultural, 432 PP.; R$39,90), assinado por Perumal, cita tentativas frustradas de corrupção com jogadores conhecidos, e sugere negociações criminosas em competições como as Olimpíadas de Atlanta, Atenas, inclusive em partidas envolvendo o Brasil.

Às vésperas dos Jogos Olímpicos, o narrador esportivo Rogério Corrêa e o premiado escritor José Santos lançam o livro infantojuvenil Uma história em jogo (SESI-SP; 256 pp., R$ 48,90). Com ilustrações da Quanta Estúdio, o livro conta a história de dois professores e seus alunos que se unem contra o fechamento de uma escola e um vilão incansável faz de tudo para atrapalhar. A quarta capa é assinada pelo jornalista, biógrafo e escritor brasileiro, Ruy Castro. O título integra a Coleção Quem lê sabe por quê.