Jojo Moyes não é nenhuma novidade na lista dos mais vendidos, mas nessa semana a autora colocou cinco livros na lista de ficção, todos publicados pela Intrínseca: Como eu era antes de você, Depois de você, A última carta de amor, A garota que você deixou para trás, e a estreia da semana, Baía da esperança. Os livros ganharam uma força da telona, que está exibindo o filme "Como eu era antes de você". Por sinal, o livro bateu o recorde de vendas em uma única semana no ano de 2016, com 16.114 exemplares comercializados. Clique no Leia Mais para saber os destaques de não ficção, autoajuda, infantojuvenil e negócios.

A programação da Casa Libre & Nuvem de Livros (Rua da Lapa, 8) na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece de 29 de junho a 3 de julho, receberá intelectuais, escritores, editores e políticos para diversos debates em torno do tema Violência – A Cultura do Medo. Leonardo Boff, pensador crítico de formação católica, já confirmou sua participação, assim como os escritores Ricardo Lísias e Noemi Jaffe. Estão confirmados também o deputado Marcelo Freixo e a poeta Marília Garcia. Na quinta-feira, às 21h30, há um coquetel. "O tema permite uma reflexão aguda sobre várias faces do Brasil contemporâneo, da violência contra a mulher ao golpe de Estado, da violência simbólica a reações, também violentas, de resistência”, diz o curador da programação, o poeta, ensaísta e professor de Literatura Portuguesa da UFF, Luis Maffei. Clique no "Leia Mais" para conhecer a programação que tem entrada franca.

O Itaú Cultural prorrogou até dia 1º de julho as inscrições da edição 2016 do "Oceanos — Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa". Podem concorrer obras publicadas em primeira edição, no Brasil, em 2015. Livros dos demais países lusófonos também podem participar desde que tenham sido lançados originalmente entre 2012 e 2015, e publicados por editoras com sede no Brasil em 2015. Não são aceitos livros infantis e juvenis, biografias, livros de ensaios e demais gêneros não ficcionais. Nesta edição, o "Oceanos" conta com a curadoria de Selma Caetano, idealizadora do prêmio, e do jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto. Pela primeira vez, podem concorrer livros que tenham sido publicados exclusivamente em versão digital. Todos, mesmo aqueles editados apenas em versão impressa, devem ser enviados no formato e-Pub. Para efeito de inscrição, não serão aceitos livros impressos.

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio ABEU 2016, promovido pela Associação Brasileira de Editoras Universitárias. Nesta edição, a diretoria da entidade nomeou como curador o professor José Castilho Marques Neto, que será responsável por formar as comissões julgadoras para as cinco categorias da premiação. Cada comissão será composta por três membros nas áreas de Ciências Humanas; Ciência Naturais e Matemáticas; Ciências Sociais e da Expressão; Ciências da Vida; e Projeto Gráfico. Confira o regulamento e inscreva-se aqui. As inscrições encerram no dia 12 de agosto.

A editora Verus, que está prestes a começar a publicar a série safadinha Calendar girl pela qual pagou mais de US$ 200 mil, acaba de fechar negócio para comprar mais dois títulos que seguem a mesma linha: Hearts in darkness e Love in lights, da norte-americana Laura Kaye, autora que já configurou na lista de mais vendidos do The New York Times. Os livros, que devem ser lançados em 2017, fazem parte da série Hearts in darkness duet. E por falar na Verus, a editora bateu o martelo e levou também os direitos para publicação no Brasil do livro Beautiful burn, quarto livro da série que conta a história dos Irmãos Maddox. O livro deve sair no segundo semestre. Dessa série, a Verus já publicou Belo desastre, Bela distração e Belo sacrifício. Os negócios foram intermediados por Kevan Lyon da agência Marsal Lyon.

A Feira de Gotemburgo realiza todos os anos o seu Fellowship Program que acontece nos dias que precedem o evento. Este ano, a Feira acontece de 22 a 25 de setembro, e o programa entre 21 e 24 do mesmo mês. São selecionados editores, tradutores e agentes de países não nórdicos, e a lista de contemplados deste ano já foi divulgada. O Brasil será representado por Miriam Gabbai, publisher da Callis Editora, que estraá entre editores da Síria, Ucrânia, Coreia do Sul e até do Nepal, entre outros países.

"Os do Norte e os do Sul." Deste modo geográfico pitoresco, os escritores brasileiros eram identificados na década de 30, quando a literatura brasileira vivia seu primeiro boom comercial, incentivado por uma indústria do livro que começava a se consolidar. Os primeiros, depois chamados de regionalistas, faziam denúncia social. Em oposição, encontravam-se os dedicados ao romance psicológico. Um dos autores revelados à época, Graciliano Ramos (1892-1953) fazia graça, dizendo que os cavalheiros, ao inventar tal designação, davam ao leitor a impressão quase excêntrica de que os escritores brasileiros se agrupavam "como as pastorinhas do Natal, que dançam e cantam filiadas ao cordão azul ou ao cordão vermelho". A sua obra era já uma das que desafiavam a caracterização binária. Dicotomias como essa soam ainda mais incongruentes nos dias atuais, tal é a pluralidade do que está sendo publicado, tanto na prosa quanto na poesia, em comparação a uma década atrás, segundo críticos, curadores e editores. Fatores como multiplicação de editoras de menor porte - menos pressionadas a obter números como os grupos editoriais -, uso da internet como espaço de debate de autores e livros e legitimidade conferida por prêmios e eventos disseminados do Sul ao Norte contribuíram para pulverizar as atenções. "A literatura brasileira de hoje é mais prolífica e diversa. Isso é muito bom porque há lugar para todos", diz Leyla Perrone-Moisés, da USP, um dos principais nomes do ensaísmo literário.

A ausência de pontos de venda era um problema para a indústria do livro quando a literatura brasileira teve seu primeiro boom, na década de 30. O grande editor da época, José Olympio (1902-1990), escreveu de próprio punho a vendedores de outros produtos, tentando convencê-los a aceitar o que tinha a oferecer. Seguia o exemplo do pioneiro uma década antes, Monteiro Lobato (1882-1948). "A angústia da capilaridade não é a mesma daquela época", afirma Marcos Pereira, fundador do grupo Sextante ao lado do irmão Tomás Pereira, netos de José Olympio. "No entanto, num cenário de recuo como o atual, é preciso mais que nunca ampliar a distribuição." Na condição de presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), ele reforça a necessidade de levantar uma grande bandeira: a do preço fixo. O raciocínio é que, com mais pontos de venda, contribui-se para o aumento do hábito da leitura. "É preciso expor mais livros ao consumidor." Não é a primeira vez que Pereira atravessa uma turbulência desde que entrou no mercado editorial, em 1981, na Salamandra, fundada pelo pai, Geraldo Jordão Pereira. De 1984 a 1994, a média de inflação mensal foi 20%, diz. "Fazer livro era uma aventura. Mas era um mercado menor, com menos editoras, menos lançamentos e menos livrarias. Editores publicavam claramente para a elite."

O Selo Pixel, do Grupo Ediouro, realizará, neste sábado e domingo, dias 18 e 19, encontros especiais com os fãs do universo Warcraft, em cinco capitais: Brasília, Maceió, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. No sábado, às 15h em Maceió, a Livraria Leitura, do Parque Shopping Maceió (Av. Comendador Gustavo Paiva, 5945, Cruz das Almas) recebe a programação. No Rio, o encontro será na Livraria Travessa, do Barra Shopping (Av. das Américas, 4666, Barra da Tijuca), e, em São Paulo, na Livraria FNAC Paulista (Av. Paulista, 901). No domingo, a atividade acontece em Brasília na Livraria Cultura da Casa Park (Sgcv, s/n - Loja 4 - Guará I), e, no mesmo dia, às 16h, em Porto Alegre, na Livraria Cultura, do Bourbon Shopping Country (Av. Túlio de Rose, 80, Passo d'Areia). Durante os eventos, os blogueiros convidados realizarão, dinâmicas, atividades. Além disso, vão dar dicas de especialistas para iniciantes e rodas de conversas sobre o jogo, o filme e o livro Warcraft. Nos encontros, será lançado, ainda, o mais recente livro do selo, o Warcraft - Por trás do portal negro, que é o guia oficial do filme Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos.

No ano comemorativo dos 30 anos, o projeto Sempre Um Papo recebe o escritor Rodrigo Feres para o debate e o lançamento do livro Tudo o que não tem fim (Sesi). Trata-se de uma compilação de três contos, Lola-MTZ01, Nahari e Naloyas, em textos que mesclam suspense, magia e descobertas dos potenciais ocultos nos seres. Esse é o primeiro livro físico do autor, que é o idealizador do projeto Levir (ler + ouvir), plataforma digital voltada para e-book que conta com trilha sonora incorporada ao texto. O evento acorre no dia 20 de junho, segunda-feira, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte/MG), às 19h30, com entrada franca.

O poeta italiano Enrico Testa volta ao Brasil dois anos após o lançamento da tradução de Ablativo (2014). Ele participa, neste sábado (18), do sarau Poesia italiana contemporânea em diálogo, na Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37, São Paulo / SP). Na ocasião, o poeta lançará os livros Páscoa de neve (Rafael Copetti Editor, 2016) e Cinzas do Século XX (7Letras, 2016). No sarau, será feita a leitura de alguns poemas dos seus livros Ablativo e Páscoa de neve. Também está prevista a leitura de outros poemas de Testa. Ainda haverá um bate-papo com as presenças de Patricia Peterle, Lucia Wataghin, Aurora Bernardini e Julio Mendonça, que tratarão de algumas tendências da poesia do autor. A programação inicia às 19h.

A Manole Conteúdo, o Consulado da França e a Aliança Francesa organizam um bate-papo entre os autores Gilles Lapouge e Jorge Forbes, com mediação do jornalista Ubiratan Brasil. O encontro acontece na próxima segunda-feira (20), quando os participantes irão conversar sobre o amor e suas dificuldades. Após a conversa, haverá uma sessão de autógrafos dos livros Dicionário dos apaixonados pelo Brasil de Gilles Lapouge, e Você quer o que deseja?, 12ª edição reformulada e revisada, de Jorge Forbes. A atividade começa às 19h30, com entrada franca, no Teatro Aliança Francesa (Rua General Jardim 182, Vila Buarque, São Paulo / SP).

A primeira graphic novel de Julia Wertz, Entre umas e outras (Nemo; 208 pp.; R$ 39,90 - Trad. Eduardo Soares), gira em torno do ano em que ela decide ir embora de São Francisco, sua cidade natal, motivada por uma série de acontecimentos desfavoráveis e recomeçar em Nova York. A autora apresenta um tratado ilustrado sobre a difícil transição para a vida adulta, período em que são comuns conflitos e inseguranças e aborda temas como o alcoolismo, a angústia e problemas familiares. Em meio às desventuras da jovem artista, ela passa por quatro apartamentos, sete empregos, viagens fracassadas e uma infinidade de garrafas de uísque.

Por causa de sua habilidade paranormal, Addie é capaz de investigar seu futuro sempre que se depara com uma escolha, mas isso não torna sua realidade mais fácil. Depois de ser usada pelo namorado e traída por Laila, sua melhor amiga, ela não hesita em passar as férias com o pai no mundo Normal. Lá ela conhece Trevor, um garoto familiar. Se até pouco tempo ele era um estranho, por que o coração de Addie acelera toda vez que o vê? Na trama de Fração de segundo - Encruzilhada vol. 2 (Seguinte; 320 pp.; R$ 39,90 – Trad. Flávia Souto Maior), enquanto isso, Laila guarda um grande segredo: ela pode restaurar as memórias de Addie — só falta aprender como. O livro é assinado por Kasie West.

Quando decidiram embarcar em um passeio de balão, Oliver, Mya e Jorge não imaginavam que acabariam caindo em uma ilha desconhecida habitada por animais exóticos e uma horda de vikings raivosos. Bem-vindo a Poptropica: um arquipélago completamente fora dos mapas, cuja existência é mantida em segredo do restante do mundo. Neste primeiro volume da história, O mistério do mapa - Volume 1 (Intrínseca; 320 pp.; R$ 49,90; e-book R$ 34,90 – Trad. Carolina Rodrigues), os três amigos encontram um mapa mágico e se aventuram em uma jornada para tentar encontrar o caminho de volta para casa. Porém, os habitantes da ilha – incluindo o assustador líder dos vikings, Erik, o Vermelho – estão nos calcanhares deles, e Octavian, o capitão do balão, responsável por estarem presos naquela ilha, quer seu mapa de volta. O título é o primeiro de uma série inspirada no jogo infantil on-line Poptropica, no qual as histórias são compartilhadas por meio de jogos educativos. O título é assinado por Kory Merritt, cocriador e ilustrador dos quadrinhos de Poptropica e o designer do jogo, Jack Chabert.

Sydney divide um apartamento com a sua melhor amiga. Essa foi a solução que encontrou após seus pais se recusarem a ajudá-la com as despesas da faculdade. Não estava nos planos deles que Sydney desistisse do preparatório de Direito e cursasse Música. Mas esta sempre foi a sua paixão. Não é à toa que adora rascunhar letras para as melodias que seu vizinho toca. Todos os dias o rapaz vai para a varanda com o violão e Sydney se torna uma de suas mais leais ouvintes. Ridge é compositor na banda de seu irmão mais novo e costuma dedilhar as músicas do lado de fora do apartamento. Sem nunca terem se falado, mas cientes de suas presenças a alguns metros um do outro, Ridge toma a iniciativa e pede a ajuda de Syd. Por causa de um bloqueio criativo, ele não consegue manter o ritmo de produção. Sydney é exatamente o que procura e pode ajudá-lo a dar vida às melodias. Na obra, Talvez um dia (Galera Record; 368 pp.; R$ 39,90 – Trad. Natalie Gerhardt), o autor Colleen Hoover inovou ao compor, em parceria com o cantor Griffin Peterson, as músicas presentes na história.

A tradição gráfica de Curitiba é o tema de capa da 59ª edição do jornal Cândido, publicado pela Biblioteca Pública do Paraná. O jornal traça um panorama com os principais nomes das artes gráficas curitibana, que ajudaram a cidade a ser celebrada pelas publicações culturais desde a fundação do jornal Dezenove de Dezembro, em 1854, considerado o marco zero da imprensa paranaense. Além da trajetória pessoal de artistas — de Alceu Chichorro a Poty Lazzarotto, de Rogério Dias a Rettamozo —, a reportagem resgata a história de diversos jornais (Nicolau), revistas (Maria erótica) e iniciativas, como a Gibiteca de Curitiba e a editora Grafipar, que nos anos 1970 se tornou referência nacional ao publicar quadrinhos que misturavam erotismo com outros gêneros, como terror, ficção científica, folclore e policial. O especial ainda apresenta um perfil de Cláudio Seto, renomado desenhista curitibano, entre outras matérias. É possível ler a versão online do jornal aqui.