A Minha Biblioteca acaba de fechar uma parceria com a Slicebooks, plataforma que permite a customização e venda de conteúdos avulsos para potencializar os serviços prestados pela Pasta do Professor. “O Minha Biblioteca continua sendo o nosso carro-chefe. Alterar esse modelo seria um tiro no pé nesse momento, mas estamos buscando a diversificação do modelo de negócios para poder trabalhar com o digital no Brasil”, explicou Richardt Rocha Feller, diretor executivo do Minha Biblioteca, que atende a mais de 1,5 milhão de alunos de 150 grupos educacionais no Brasil. A Pasta do Professor, como funciona hoje, apresenta um modelo B2B, ou seja, a plataforma vende seus conteúdos particionados às instituições de ensino, que disponibiliza aos seus alunos. A ideia é que, a partir da parceria com a Slicebooks, isso possa ser feita de forma direta. “Com a Slicebooks, buscamos simplificar o modelo da Pasta do Professor para que ele chegasse diretamente ao professor”, completou Richardt. Para conhecer mais as iniciativas, clique no Leia Mais.

Na semana passada, sócios minoritários da Saraiva fizeram um levante contra a decisão da varejista repassar bônus no valor global de R$ 3,4 milhões a administradores e empregados envolvidos na operação de vendas dos ativos editoriais à Somos Educação. A ação dos investidores levou à suspensão das assembleias gerais extraordinária e ordinária da empresa realizadas na semana anterior e remarcadas para a última quinta-feira (5). Frente a essa situação, o comando da empresa decidiu voltar atrás, conforme noticiou o jornal Valor Econômico na edição desta terça-feira (10). Segundo o jornal, “a ata da assembleia, realizada no dia 5, informa que foi realizada uma provisão nos demonstrativos de resultados de 2015 relacionada com essa soma e que haverá uma reversão dessa provisão no balanço de 30 de junho. A medida foi tomada frente ao ‘desconforto e insatisfação de acionistas não-controladores’ em relação ao pagamento do bônus”. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra dessa matéria.

Hoje é dia de estreia no PublishNews. Bruno Mendes -- que é pernambucano e fundador da #coisadelivreiro®, empresa de consultoria e inteligência especializada em otimização de processos, treinamentos, redução de custos, controle e essencialmente restruturação comercial -- é o nosso mais novo colunista. Para começar os trabalhos, Bruno preparou uma série especial de artigos nos quais abordará questões fundamentais na manutenção de uma editora no Brasil. No primeiro artigo da série, Bruno fala sobre a importância de se manter um fluxo de caixa. Dá dicas preciosas e até criou uma planilha para ajudar editores a controlar suas entradas e saídas de capital. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da coluna.

Em tempo de golpe político, é bom repensar o mundo do livro e dos autores e sua trajetória em períodos repressivos. Gosto de começar por autores clássicos que passaram por situações complicadas diante de momentos políticos: Dostoiévski, Antonio Gramsci, Graciliano Ramos, Frederico Garcia Llorca e outros tantos que certamente aqui mereceriam estar, mas que, a se ver por esses, podemos ter ideia dos danos que uma ditadura ou mesmo uma instabilidade antidemocrática possa ser capaz de proporcionar. O leitor mais apressado pode acusar de exagero, pode ousar dizer que o Brasil não caminha para uma nova ditadura, e que citar, de pronto, grandes nomes perseguidos, é um abuso deste cronista ainda estarrecido com o que ocorre na nação. Mas se existe uma regra no mundo da disputa pelo poder e que funciona, inequivocamente, é a regra do pacto: uma vez quebrado um pacto político tudo é possível. Eu disse: tudo. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra do artigo de Paulo Tedesco.

Bernardo Gurbanov, presidente da ANL, esteve na Feira do Livro De Buenos Aires, que encerrou sua programação nesta segunda-feira (09), representando a Câmara Brasileira do Livro (CBL) na reunião do GIE - Grupo Iberoamericano de Editores. A partir dessa experiência, o livreiro reconta a história da Argentina, seu país natal, de como foi construído o sistema de ensino público no país e como a Argentina se tornou um país leitor e como Buenos Aires se tornou a cidade com mais livrarias per capita do mundo. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desse artigo.

Desde o ano passado, a Feira do Livro de Frankfurt criou o programa de embaixadores do seu Business Club, a área VIP da feira. Em 2015, o Brasil foi representado por André Palme (na foto, ao lado de Marifé Boix, vice-presidente da feira), sócio e diretor da e-editora O Fiel Carteiro / Kappamakki Digital. “A experiência como embaixador, além de ter como papel incentivar a ida de mais profissionais brasileiros para o Business Club, traz contato com grandes profissionais da indústria e muito aprendizado. Uma honra participar desta iniciativa de Frankfurt", comentou. Para esse ano, a Feira abriu inscrições para o programa. Podem participar todo e qualquer profissional da indústria editorial, de qualquer parte do mundo e das mais diversas áreas. “Estamos procurando por dez entusiastas do mundo do livro e da mídia que, nos próximos meses, poderão nos ajudar a espalhar os temas, tendências e serviços do Business Club, através das suas redes pessoais e profissionais, usando todos os canais relevantes de mídias sociais”, comentou Maike Bannas, gerente de projetos de eventos e programas da feira. Como contrapartida, o embaixador recebe um ticket de seis dias da feira e acesso livre aos serviços e eventos do Business Club. As inscrições podem ser feitas até 30 de junho e todas as informações sobre o programa podem ser acessadas clicando aqui.

Acontece logo mais, às 18h, o lançamento do livro 40 vozes do Rio: avaliações e propostas culturais para uma cidade única (editora e-papers). O volume organizado pelos editores Carlos Alberto Messeder e Carla Branco reúne propostas de 40 personalidades relacionadas à Cultura na Cidade Maravilhosa. As ideias vão desde a isenção de IPTU para as livrarias e repetir na cidade a tradição do Dia de São Jorge, que na Catalunha é dedicado aos livros, até a reforma de fachadas de teatros e a formação de uma coleção de arte municipal num espaço adequado na cidade. Entre os autores dos artigos que compõem o livro estão Carlo Carrenho, fundador e CEO do PublishNews; o antropólogo inglês e professor da UFRJ Peter Fry; o diretor do Museu de Arte do Rio (MAR), Paulo Herkenhoff; a produtora teatral Andréa Alves e Anderson Quack, um dos fundadores da Central Única das Favelas (Cufa). O livro é distribuído gratuitamente por bibliotecas públicas e universidades da cidade. O lançamento acontece no Instituto EixoRio (Rua São Clemente, 117-A - Botafogo - Rio de Janeiro / RJ). No mesmo dia e horário, serão lançados outros dois títulos: Políticas públicas de cultura no Rio de Janeiro e Políticas públicas do audiovisual no Rio de Janeiro, ambos de Messeder.

A TocaLivros está lançando em audiolivro A arte da guerra (5h30min), do general militar Sun Tzu. Exclusivamente neste mês de maio, é possível acessá-lo gratuitamente. O título descreve conhecimentos e experiências militares e como eles podem ser analisados em nosso cotidiano. Grande parte de seu texto tem foco no conceito de como travar batalhas sem efetivamente confrontar o oponente. O livro ganhou popularidade e tem servido de guia de treinamento no ambiente empresarial. Para baixar o exemplar clique aqui.

A Fundação Biblioteca Nacional e o Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh) irão marcar os 400 anos desde a morte de William Shakespeare (1564-1616) com o seminário Shakespeare leitor, leitores brasileiros de Shakespeare. A programação inicia hoje (10) e segue na quarta-feira, 18 de maio, na Biblioteca Nacional (Rua México s/n, Centro, Rio de Janeiro/RJ). O eixo central do seminário será o tema da Leitura: o Shakespeare-leitor (de Ovídio, Plutarco, Holinshed, Sêneca etc) e o Shakespeare-livro, apropriado por leitores brasileiros na ficção e no teatro.

A Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré, São Paulo / SP) realiza hoje (10) o projeto História Contada, bate-papo com o crítico de teatro, ensaístas, professor e diretor-presidente da Editora Perspectiva, Jacó Guinsburg. No encontro, que terá condução da jornalista Mona Dorf, o convidado vai contar como os valores judaicos foram importantes para sua trajetória pessoal e profissional. A entrada é franca e a atividade inicia às 20h30. Inscrições e informações pelo e-mail inscricao@unibescultural.org.br.

As Bibliotecas Nacionais do Brasil e de Portugal lançam hoje (10) o portal da Biblioteca Digital Luso-Brasileira, fruto da parceria entre as duas instituições. O objetivo é disponibilizar através de um único ponto de acesso os acervos digitais das duas instituições. Além dos acervos digitais das duas Bibliotecas Nacionais e dos repositórios digitais nacionais gerenciados por elas – RNOD por Portugal e Rede Memória Virtual Brasileira – integram a Biblioteca Digital Luso-Brasileira preciosidades como os manuscritos dos séculos XVI e XVIII, pertencentes ao Arquivo Histórico Ultramarino, levantados pelo projeto Resgate Barão do Rio Branco. Esse acervo trata da vida pública e privada dos habitantes das 18 capitanias, que atualmente correspondem a 22 estados brasileiros, entre outros itens.

Em sua coluna, Ancelmo Gois conta que está à venda na banca do jornaleiro Paulo Lustosa, que fica na calçada da ABL, na Av. Presidente Wilson, no Centro do Rio, um álbum de formatura dos professores da Escola Normal Silvio Leite, no Méier, em 1936, há 80 anos, portanto. Entre as formadas, estão Clarice Lispector e a sua irmã Tania.

Um livro de contos de fadas que pertencia a Anne Frank, a célebre adolescente judia morta no Holocausto, foi vendido na última quinta-feira (5) em Nova York por US$ 62,5 mil, anunciou a casa de leilões Swann Auction Galleries. Com 148 páginas e ilustrações em preto e branco, a edição no original em alemão dos contos dos irmãos Grimm tem a assinatura de Anne e da irmã Margot no alto da primeira página. A peça estava inicialmente avaliada entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. De acordo com a assessora da Swann, Alexandra Nelson, o livro foi vendido a US$ 50 mil, chegando a US$ 62,5 mil com as taxas

Em Censores em ação - Como os Estados influenciaram a literatura (Companhia das Letras; 376 pp., R$ 69,90 – Trad. Rubens Figueiredo), Robert Darnton recria três momentos em que a censura restringiu a expressão literária. Na França, no século XVIII, censores, autores e livreiros colaboravam no fazer literário ao navegar na intricada cultura do privilégio em torno da realeza. Em 1857, na Índia, o Rajá britânico empreendeu uma investigação minuciosa dos aspectos da vida no país, transformando julgamentos literários em sentenças de prisão. Na Alemanha Oriental, a censura era tão onipresente que se instaurou na mente dos escritores como autocensura, com sequelas visíveis para a literatura nacional. Ao enraizar a censura nas particularidades da história, este estudo expõe o impacto da repressão na literatura.

O que ensinar? Por que ensinar? Para que e para quem ensinar? A partir de agora, os leitores de Rubem Alves encontrarão a trilogia Conversas com quem gosta de ensinar, Estórias de quem gosta de ensinar e A alegria de ensinar reunida em um único volume. Para quem gosta de ensinar (Papirus, 272 pp., R$ 58,50) traz, em ordem cronológica de publicação, essas três obras de referência para se discutir educação e ensino. Nessas crônicas, Alves provoca reflexões sobre o processo de aprendizagem, sobre as estruturas educacionais, entre outros aspectos que compõem a educação. Com histórias bem-contadas e uma linguagem simples, o escritor leva o professor a repensar detalhes de sua rotina educacional.

Assunto recorrente entre educadores e psicólogos, o excesso de proteção e interferência dos pais na vida dos filhos está criando uma geração cada vez menos preparada para lidar com os desafios da vida adulta. São jovens que chegam às universidades, mas não têm o controle de sua vida acadêmica; que chegam ao mercado de trabalho, mas não conseguem se ajustar às exigências e dificuldades que a vida profissional exige, para além da competência técnica. Decana de calouros da Universidade de Stanford, Julie Lythcott-Haims reflete, em Como criar um adulto - Liberte-se da armadilha da superproteção e prepare seu filho para o sucesso (Bicicleta Amarela / Rocco; 416 pp.; R$ 49,50; e-book R$ 29,50 - Trad.: Hugo Langone), sobre as angústias que levam os pais a esse tipo de postura e apresenta estratégias que os ajudam a entender a importância de permitir aos filhos cometer seus próprios erros para que se tornem adultos plenos.

Estudos da infância no Brasil: encontros e memórias (EdUfSCar; 195 pp.; R$ R$ 37) traz reflexões e análises a partir dos debates propostos por Florestan Fernandes e Virgínia Bicudo, na década de 1940, e de Maria Machado Malta Campos, Fúlvia Rosemberg, Sonia Kramer, Ana Lúcia Goulart de Faria, Tizuko Morchida Kishimoto e Ethel Volfzon Kosminsky, no período de 1970 até os dias atuais. Durante três anos, foram feitas pesquisas para traçar os principais temas e perspectivas da publicação, que ainda conta com um CD intitulado “Memórias” que traz todas as entrevistas na íntegra. Os capítulos podem ser lidos de maneira independente, ou então, ouvir apenas as entrevistas que constam no CD. O lançamento contribui para o entendimento de como este campo teórico se constitui como objeto de estudo no Brasil.