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PublishNews 02/05/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Serviços editoriais com tecnologia embarcada. Diagramação, revisão, edição e impressão. Configuração, formatação e produção de e-books certificados internacionalmente.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 02/05/2016

Buenos Aires, 1977. Um casal é perseguido pela polícia em plena ditadura militar e se vê obrigado a correr para o Brasil. Nessa época, pessoas desapareciam como fumaça na paisagem de uma Buenos Aires sitiada por militares do “Processo de Reorganização Nacional”, como eles mesmos autodenominaram o período que seguiu até 1983. De barco, foram para Montevideo e de lá pegaram um avião para São Paulo, onde chegaram sem grandes perspectivas. Ele tornou-se um militante das causas do livro no Brasil. Estamos falando de Bernardo Gurbanov, atual presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e sua esposa Graciela Gurbanov, sua sócia aqui no Brasil na livraria Letraviva. Se no ano que vem, Gurbanov completa 40 de Brasil, nesse ano, a livraria da sua família na Argentina completa 50 anos. A Dante Alighieri, localizada em San Martin, na região metropolitana de Buenos Aires, foi fundada por seu pai, Alberto (ou Tito ou simplesmente Senhor Dante), e permanece no mesmo endereço desde então. Hoje é administrada por Miriam Gurbanov, irmã mais nova de Bernardo, com quem o PublishNews esteve em Buenos Aires, durante as Jornadas Profissionais da Feira do Livro de Buenos Aires. “Vivemos todos os momentos econômicos e políticos da Argentina nos últimos anos e sobrevivemos”, disse orgulhosa, mas lamenta que “a saga dos livreiros Gurbanov” pode estar próxima de seu fim. “A saga da família acaba comigo”, disse resignada a livreira que não tem filhos e o irmão não tem planos de retornar a Buenos Aires. Clique no Leia Mais e veja a íntegra dessa matéria.

O Estado de S. Paulo, AMILTON PINHEIRO, 30/04/2016

Quando Charles Cosac, sócio-fundador da Cosac Naify, decidiu fechar sua editora, em novembro, alegou que um dos motivos era o problema da consignação. “A nossa editora não aguentava mais os prazos cada vez mais esticados da consignação. Isso impactava nosso capital de giro. As informações que as livrarias nos davam sobre o consignado vendido demoravam ou não eram precisas. A consignação, em muitos casos, é uma perversidade para o editor”, desabafou Cosac. O sistema de compra do mercado livreiro foi disseminado em larga escala em 1996, quando Ivo Camargo Júnior era gerente de vendas da Companhia das Letras. Na ocasião, a editora viu que havia possibilidade de ganhar mais espaço no mercado, consignando seus títulos mais vendidos. O problema da consignação é que ela nasceu sem um conjunto de regras definidas, atesta Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL). “Mais cedo ou mais tarde, essa falta de regras iria levar a essa animosidade que encontramos hoje entre editoras, distribuidores e livrarias”. Marcos da Veiga Pereira, que é sócio-diretor da Sextante e presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), revela que a consignação nunca foi empecilho. “Não acho que a consignação por si só seja um modelo errado. A consignação sem um mecanismo de transparência e controle é um modelo errado”. Tanto a Livraria Cultura, quanto a Travessa e Curitiba alegam que investiram em sistemas de informação mais eficazes que ajudam na prestação de contas mais rápida e precisa. Desde que o livro é consignado até o pagamento do que foi vendido, o prazo de acertos (pagamentos) não passa de 90 dias. As editoras dizem que investem nos seus sistemas de informações. Sabem que a consignação é “um mal necessário”, até porque o mercado livreiro não voltará à compra direta (à vista).

PublishNews, Leonardo Neto, 02/05/2016

A Livraria Leitura, principal rede de livrarias de Minas Gerais, e que montou um amplo estande na última edição da Bienal de Minas, fez seu balanço dos livros mais vendidos durante o evento que aconteceu entre os dias 15 a 23 de abril em Belo Horizonte. O PublishNews teve acesso à lista dos mais vendidos no estante. Chama a atenção a média de idade dos ocupantes das cinco primeiras posições da lista. Todos têm menos de 23 anos. Nas três primeiras posições, livros de gamers. RezendeEvil, codinome de Pedro Afonso, de 20 anos, emplacou dois títulos: De volta ao jogo (Suma de Letras), na primeira posição, e Dois mundos, um herói (Suma de Letras), na terceira. A medalha de prata foi para Marco Túlio, também de 20 anos, autor de AuthenticGames (Astral Cultural). Na quarta posição ficou Muito mais que 5inco minutos (Paralela), de Kéfera Buchmann, que completou 23 anos em janeiro. Completando o top 5 da Leitura na Bienal de Minas, O garoto quase atropelado (Faro Editorial), de Vinícius Grossos (foto, também de 23 anos. Clique no Leia Mais e veja o ranking dos dez mais vendidos.

O GLOBO; ANCELMO GOIS; 29/04/2016

Em sua coluna, o coleguinha Ancelmo Gois adianta que a Academia Brasileira de Letras (ABL) resolveu unificar seus oito prêmios anuais em um só: Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra. Algo grandioso como o Prêmio Miguel Cervantes, da Espanha. O vencedor do prêmio da ABL embolsará mais de R$ 500 mil.

O Globo, Mariana Filgueiras, 28/04/2016

Um de seus padrinhos literários é o escritor Luis Fernando Verissimo, que leu textos seus ainda verdes e mandou dizer-lhe por recado que “era muito bom no que fazia”. Um de seus fãs mais aguerridos é o também humorista e escritor Gregorio Duvivier, para quem Ricardo Araújo Pereira é “o cara”. E, apesar de ser um verdadeiro popstar em Portugal (se tomarmos como parâmetro um sujeito que já não pode andar sozinho pelas ruas, tantos são os fãs a puxar-lhe a camisa, a pedir-lhe selfies e beijos), RAP, como é mais conhecido entre os conterrâneos, ainda pode andar sozinho pelas ruas daqui. Pelo menos poderá até a última semana de junho, quando vem ao país participar da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) como um dos convidados da Tenda dos Autores. Em Paraty, vai lançar um livro feito especialmente para o público brasileiro, A doença, o sofrimento e a morte entram num bar (Tinta da China Brasil), sobre a escrita do texto de humor. Será sua segunda obra publicada no país — a anterior é a coletânea de crônicas Se não entenderes eu conto de novo, pá.

Valor Econômico, João Bernardo Caldeira, 29/04/2016

A curadoria da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) apostará no gênero da poesia, que terá uma mesa de discussões a cada dia do evento. Nos últimos dois anos, os livros mais vendidos na livraria da festa foram das poetas Bruna Beber e Matilde Campilho. "Os desempenhos dessas autoras quebram velhos clichês sobre o gosto de leitor, que supostamente teria mais dificuldades com poesia", disse Paulo Werneck, curador da Flip, à coluna Avant Première, do Valor Econômico. O evento receberá poetas como Armando Freitas Filho, Annita Costa Malufe, Laura Liuzzi e Marília Garcia e homenageará Ana Cristina César (1952-1983).

PublishNews, Redação, 29/04/2016

Seguem abertas as inscrições para o curso Produção Gráfica, que será conduzido pela nossa colunista Aline Valli, nos dias 13 e 14 de maio, no Espaço Cult (Rua Aspicuelta, 99, Vila Madalena, São Paulo/SP). No curso, Aline, que tem mais de 13 anos de experiência no segmento, vai oferecer conceitos e prática da produção gráfica editorial, desde o desenvolvimento do projeto do livro, até as suas etapas de produção: pré-impressão, impressão e acabamento. Serão ministradas duas aulas teóricas, com grande variedade de modelos e exemplos de livros e uma aula presencial na gráfica. O investimento é de R$ 650.

PublishNews, Redação, 29/04/2016

A Escola do Livro da Câmara Brasileira do Livro (Rua Cristiano Viana, 91, Pinheiros, São Paulo/SP) está com as inscrições abertas para o curso ISBN – Normas e Atribuições. Desde 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de 10 para 13 dígitos, com adoção do prefixo 978. O objetivo foi aumentar a capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas edições e formatos. Para cumprir a missão de informar aos editores, livreiros, bibliotecas e distribuidores brasileiros, a Escola do Livro convidou dois especialistas da Fundação Biblioteca Nacional para falar sobre o tema: os bibliotecários Victor Bandeira Santos e Andréa Coêlho de Souza. A atividade acontece no dia 18 de maio, das 10h às 13, com entrada é franca. Informações e inscrições pelo e-mail escoladolivro@cbl.org.br.

“Eu costumo descobrir o que penso das coisas no ato de escrever, o que significa que sempre começo pela dúvida.”
Luis Fernando Verissimo
Escritor brasileiro
1.
Produtividade para quem quer tempo
2.
Como eu era antes de você
3.
Ruah
4.
AuthenticGames
5.
Herobrine - A lenda
6.
Segredos da Bel para meninas
7.
Depois de você
8.
De volta ao jogo
9.
Todo seu
10.
Philia
 
O Globo, com AP, 28/04/2016,

A escritora Andrea Barrett, famosa nos EUA pela coleção Ship fever, ganhou um prêmio de US$ 30 mil por sua “significante contribuição” na produção de contos”. Barret, de 61 anos, foi a escolhida para ganhar o Rea Award deste ano. Ela já havia sido premiada com o National Book Award, em 1996, por Ship fever e foi finalista do Pulitzer em 2003 pela coleção Servants of the map.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 30/04/2016

Único brasileiro selecionado para a edição 2016 do programa de residência de tradutores do Banff International Literary Translation Centre, Rogério Bettoni vai aproveitar as três semanas que passará no Canadá, em junho, para terminar a tradução de Numa pensão alemã, livro de contos de Katherine Mansfield (1888-1923) de 1911. Foi o primeiro dela, e marcará sua estreia no catálogo da Autêntica, que prevê a edição da obra completa da modernista neozelandesa. Numa pensão alemã sairá ainda este ano com prefácio de Ali Smith e posfácio com o conto Teu Obituário, Bem Escrito, de Conrad Aiken. Depois, deve sair um por semestre. Os próximos: Bliss and other stories, The garden party and other stories, The Dove’s Nest and other stories e Something Childish and other stories. As informações são da coluna Babel.

O Estado de S. Paulo, SONIA RACY, 30/04/2016

A editora Planeta vai publicar, no segundo semestre, mais um livro de Neil deGrasse Tyson, autor de O buraco negro, noticiou Sonia Racy em sua coluna. Tyson é um dos hits da temporada. Com 5,1 milhões de seguidores no Twitter, e com o livro já na sétima edição em menos de um ano, também no Brasil foi o cientista mais lido em 2015.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 30/04/2016

O canadense Chester Brown, autor de Pagando por sexo, terá sua graphic novel mais recente, Mary Wept Over The Feet of Jesus, lançada aqui, também pela WMF Martins Fontes, em novembro. A obra, que acaba de sair nos EUA e deve gerar polêmica, traz a história de algumas mulheres citadas na Bíblia ligadas à prostituição. Tudo é descrito a partir de estudos e, ao final, o autor apresenta mais um manifesto a favor da prostituição. As informações são da coluna Babel.

O Estado de S. Paulo, SONIA RACY, 30/04/2016

Sonia Racy, em sua coluna no Estadão, adiantou que a Rocco lança em maio, pelo selo Rocco Jovens Leitores, Dorothy tem que morrer – uma releitura sombria de O Mágico de Oz, de L. Frank Baum. Vale lembrar: o clássico também está nos palcos, 100 anos depois de lançado, como tema de Wicked – a badalada produção da Broadway que entrou em cartaz em São Paulo.

O Globo, Lauro Jardim, 1º/05/2016

Boa parte do acervo inédito do casal Berta e Darcy Ribeiro será conhecido ainda este ano. Com previsão de lançamento para outubro, a Fundação Darcy Ribeiro prepara um livro que trará em fotos parte da coleção dos antropólogos, que inclui uma pintura de Pancetti retratando Berta, objetos pré-colombianos, uma escultura africana do século XVI, peças do artesanato e do folclore brasileiro e cartas trocadas por Darcy com Lévi Strauss. Além da obra, todo o acervo será digitalizado e publicado na internet. As informações são de Lauro Jardim.

O GLobo, Cleo Guimarães, 1º/05/2016 17:50

André Dahmer vai lançar o maior livro de sua carreira. Quadrinhos dos anos 10 terá 380 páginas e reunirá mais de 350 tirinhas — muitas delas sobre as contradições entre os mundos real e virtual. “São quadrinhos do início de século, da nossa distópica e assustadora era da informação”, disse à coluna Gente Boa. “Escrevo e desenho diariamente. Nesse livro, vou mostrar cinco anos de trabalho”. Dahmer, autor das tirinhas Os malvados e Vida e obra de Terêncio Porto, também pinta. Suas aquarelas, além de charges, serão expostas este mês na Plus Galeria, em Goiânia. No fim do ano, ele planeja lançar mais um livro de poesias. “Tinha vergonha de mostrá-las. Fazer poesia é como desenhar, tem uma construção que me interessa”, diz o desenhista.

O Estado de S. Paulo, GUILHERME SOBOTA, 30/04/2016

Nova York, anos 1970: a cidade e o período são temas irresistíveis de ficção de vários formatos, e, por isso mesmo, quando vem algo com essa etiqueta, a expectativa é grande. No caso do escritor nascido na Louisiana Garth Risk Hallberg, ela foi enorme: antes mesmo de publicar Cidade em chamas, em outubro de 2015 (cuja tradução chega agora ao Brasil, pelas mãos de Caetano W. Galindo), o produtor Scott Rudin comprou os direitos do livro, e houve um adiantamento de US$ 2 milhões da editora americana – essa é sua estreia na ficção. Igualmente enorme é o romance: a edição brasileira tem 1.040 páginas – 94 capítulos, um prefácio e um pós-escrito, seis interlúdios (que vão de um livro-reportagem a um zine escritos por personagens) que contam histórias que vão se entrelaçando, concentradas entre o bicentenário dos EUA, julho de 1976, a um célebre blecaute pelo qual Nova York passou no dia 13 de julho de 1977. Os personagens rondam em torno dos Hamilton-Sweeney, magnatas da cidade, e dos herdeiros William III (que vira Billy-Três-Paus na sua fase punk) e Regan. E aí tem um moleque do subúrbio viciado em David Bowie, um jornalista que quer ser o próximo Capote, um professor de escola infantil, um fogueteiro, e muitos, muitos outros.

O Estado de S. Paulo, LUCIA GUIMARÃES, 1º/05/2016

O instituto global de pesquisa Conference Board revelou, em 2015, que era preciso reunir quatro trabalhadores brasileiros para obter a produtividade de um americano. O debate da produtividade está em dia não só por causa da desaceleração do crescimento global – ele entrou na vida privada. Graças a uma invasão tecnológica sem precedentes na história humana, passamos o dia ocupados, o que está longe de significar que estamos mais produtivos. Mais rápido e melhor, os segredos da produtividade na vida e nos negócios (Editora Objetiva), o novo best-seller de Charles Duhigg, autor do sucesso O poder do hábito, trata dos processos que distinguem as pessoas produtivas. Assim como explorou estudos de psicologia e neurociência no primeiro livro para mostrar como hábitos podem ser alterados, em Mais rápido e melhor, Duhhig divide o tema da produtividade em oito capítulos, reunindo cada aspecto da ciência da produtividade, como motivação, foco, equipes e metas a histórias reais, que vão desde Annie Duke, a cientista que se tornou campeã de pôquer, passando pelo sucesso inicialmente improvável de Frozen à tragédia do voo 447 Rio-Paris da Air France, em junho de 2009.

Estado de S. Paulo, Redação - AP, 26/04/2016

Os restos mortais do Nobel de Literatura chileno Pablo Neruda foram devolvidos nesta terça-feira, 26, à sua casa preferida, no povoado chileno de Isla Negra, no Pacífico, a cerca de 110 quilômetros de Santiago. O poeta morreu no caos que se seguiu ao golpe de estado no Chile, em 1973, e algumas pessoas pensavam que ele havia sido envenenado. Seu corpo foi exumado em 2013 para determinar a causa da morte. Segundo os peritos, não havia agentes tóxicos em seus ossos. No entanto, outros testes estão sendo feitos.

 
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