Em outubro de 2013, Luiz Ruffato subia ao palco da cerimônia de abertura da Feira do Livro de Frankfurt para fazer o seu discurso em que expôs ao mundo as mazelas brasileiras desde o descobrimento do Brasil até os dias de hoje. Ao final, o brasileiro foi aplaudido de pé pelos mais de dois mil convidados da cerimônia. Três anos se passaram desde então. Depois disso, o autor, que já tinha um título publicado na Alemanha, lançou outros três. Juntos, os quatro títulos venderam cerca de sete mil exemplares. Só em 2015, o autor viajou cinco vezes para a Europa e agora se prepara para ir à China e depois segue para França e Itália. Mas, apesar disso, Ruffato acredita que o seu discurso de 2013 mais atrapalhou do que ajudou. “Pelo contrário, eu só perdi. Eu sofri represália”, disse ao PublishNews em entrevista na tarde da última segunda-feira. “Publico no exterior desde 2003 e dizer que meu trabalho repercute só a partir de 2013 é uma injustiça”, disse o autor que tem livros publicados em 11 países. “Eu hoje trabalho muito mais no exterior do que aqui no Brasil. Se por um lado é bom, por outro é um pouco frustrante porque queria vender livros aqui também”, desabafou. Na semana passada, o PublishNews esteve com o editor de Ruffato na Alemanha. Rainer Wendling conta como "descobriu" Ruffato e diz que a escolha do autor para representar o Brasil na cerimônia de abertura da feira foi um golpe de sorte. Clique no Leia Mais e veja a íntegra dessa matéria.

Com a notícia de que o Scribd jogou a toalha em assinaturas de e-books ilimitadas, a Amazon é o último ator de pé, com uma oferta “tudo que puder comer” de assinatura de e-book para uma audiência geral. A justaposição da insistência das editoras de serem pagas pelo preço total por e-books emprestados uma vez e a busca de clientes do falecido Oyster e do Scribd – agora com apenas três e-books por mês – com uma oferta de uso ilimitado, sempre esteve condenada. A única esperança para os serviços de assinatura era que cresceriam tão rápido que as editoras não seriam capazes de viver sem seus leitores e cederiam sobre o preço de venda. Isso não aconteceu. É difícil ver o que irá impedir o crescimento da participação de mercado de e-books da Amazon. Crescimento inexorável da Amazon? Esse é um tema que estamos pensando há anos. Clique no Leia Mais e veja a íntegra da coluna.

A Book Industry Guild of New York realizará no dia 08 de março um painel em que especialistas vão discutir como as novas tecnologias digitais podem interferir no segmento editorial, e quais devem ser os rumos a serem seguidos a partir das mudanças ocorridas nos últimos anos. O evento contará com a presença de diversos profissionais renomados, entre eles, Sue Carlson, diretora de produção digital da W.W Norton desde 1999, Daniel Cohen, estrategista digital na Galvanized brands e Kathy Sandler diretora sênior da Penguin Random House. Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Em meio a uma grave crise econômica do capitalismo, a maior vendedora e incentivadora de livros digitais – a norte-americana Amazon – de repente, inaugura uma loja de tijolo e argamassa e há rumores (muitos consistentes) de que em breve vai ampliar a sua rede. Enquanto isso, no mesmo país desta grande crise – os EUA – as livrarias pequenas e médias estão a retomar seu crescimento após anos de encolhimento em seus números. Mas isso tudo não significa que o mundo do livro recuperou seu espaço como antigamente, isso não volta mais. As pequenas e médias livrarias, inteligentemente, estão voltando a ficar cada vez mais próximas dos seus clientes. Desta forma cavam sua própria trincheira no mercado. Tal como faziam, e ainda o fazem, os alfaiates e costureiras: cada corpo uma roupa, cada ponto uma casinha. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra dessa coluna.

Segundo estimativa publicada no dia 12 de fevereiro pelo U.S Census Bureau, as vendas nas livrarias aumentaram cerca de 2,5% no ano de 2015 em relação a 2014, o primeiro crescimento registrado desde 2007. De acordo com o instituto, a retração do mercado que acontecia há sete anos deu-se devido à crise econômica que atingiu os EUA em 2008, ao surgimento dos e-books e à pirataria na internet. A reviravolta do mercado, de acordo com a pesquisa, foi possível graças ao surgimento de livrarias independentes que se sucederam após o fechamento da rede de livrarias Borders em 2011. [Nota do editor: o artigo da Publishers Weekly traz uma série de números que precisam ser observados por quem acompanha a evolução do mercado livreiro nos EUA. Para acessar esses números, clique aqui]

A Livraria Saraiva do Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, na Grande Vitória, foi furtada na noite deste domingo (28). Segundo a ocorrência, o estabelecimento teve um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil. O Shopping Praia da Costa informou à reportagem que durante uma ronda de rotina um segurança identificou que a porta da loja estava destrancada. Disse ainda que o gerente da loja foi acionado e verificou sinais de invasão. Segundo a ocorrência, os funcionários só perceberam o furto no final do expediente, quando estavam fechando a loja. Foram levados 39 smartphones da Apple e Samsung. Na manhã desta segunda-feira (29) peritos da Polícia Civil estiveram no estabelecimento.

Preparação de originais e revisão de texto é tema do curso que a Escola do Livro (Rua Cristiano Viana, 91, Pinheiros, São Paulo/SP) realiza nesta quarta-feira (2), das 10h às 17h. Durante a atividade, serão abordadas soluções para revisão de diversos tipos de texto: linha editorial, público-alvo, melhores formatos, adequação de conteúdo e dicas gramaticais. Além dissom serão indicados possíveis canais de comercialização e recursos nacionais e internacionais para o trabalho. O encontro será conduzido por Andrea Kogan, professora e tradutora há mais de 20 anos e Fal Vitiello de Azevedo, escritora, tradutora e preparadora de originais. O investimento é de R$ 210 para associados CBL, R$ 340 para associados de entidades congêneres, professores e estudantes e R$ 420 para não associados. Para se inscrever, clique aqui.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) abre seus ciclos de conferências de 2016 com o tema Sociedade e espiritualidade, sob coordenação do Acadêmico e jornalista Cícero Sandroni. A primeira palestra será Judaísmo: a passionalidade ética, com o rabino e escritor Nilton Bonder. O evento acontece nesta terça-feira (1º), às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr. (Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, Rio de Janeiro/RJ), com entrada franca. Sociedade e espiritualidade terá mais quatro palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 8, Clodomir Andrade, A estética do despertar na tradição budista; 15, Frei Betto, Cristianismo: uma nova proposta civilizatória; 22, Faustino Teixeira, A dimensão interior do Islã; e 29, Muniz Sodré, Culto Afro: uma filosofia de diáspora.

O POP – Polo de Pensamento Contemporâneo (Rua Conde Afonso Celso, 103, Jardim Botânico, Rio de Janeiro/RJ) realiza em março o curso A Literatura e a Filosofia na obra de Freud. As aulas ocorrem nos dias 3, 10 e 17 e pretendem levar a profissionais e amantes da literatura, da filosofia e da psicanálise a proposta de um novo olhar sobre Freud e o modo como criou sua teoria sobre o drama humano. Os encontros acontecem das 19h30 às 21h30, com condução da filósofa a escritora Dília Gouveia. O investimento é de duas parcelas de R$ 150.

Saiu na coluna de Ancelmo Gois do jornal o Globo que o economista carioca Joaquim Levy após deixar o Ministério da Fazenda — mesmo passando a ocupar o cargo de diretor financeiro do Banco Mundial —, tem encontrado mais tempo para avançar no projeto Caminho das árvores e palmeiras do Aterro do Flamengo, livro que escreve junto com a arquiteta e paisagista Denise Pinheiro, com fotos de Alexandre Sant’Anna.

O galã Caio Castro deixou seus colegas estupefatos quando declarou, em 2014, à Marília Grabriela que nunca leu um livro. Pois bem. Ancelmo Gois em sua coluna contou que o ator paulista vai lançar... um livro. Diz que sentiu necessidade de compartilhar suas experiências de viagens. Sua ideia é mostrar às pessoas que o mundo pode ser melhor se elas quebrarem suas rotinas. O título é Por aqui que vou para lá.

Depois do sucesso de A espada de Herobrine, primeiro livro do autor brasileiro Jim Anostu que se passa no universo de Minecraft, chega às livrarias A vingança de Herobrine (Nemo, 192 pp; R$ 29,90), com o objetivo de promover a leitura e incentivar uma nova geração de leitores que migra do game para o universo literário. Tendo em vista o sucesso do jogo eletrônico, que vendeu mais de 70 milhões de cópias no mundo todo e permite a construção de estruturas em mundos diversos a partir de blocos, a aposta da Editora Nemo é oferecer o universo da literatura às crianças e adolescentes fascinados por games. Batalhas épicas, aventuras, zumbis, espadas mágicas e samurais fazem do livro.

Vale das chamas (Jangada; 496 pp; R$ 39,90), de J. Barton Mitchell, é o desfecho da Saga da Terra Conquistada. Agora, a Torre Partida, o mais famoso marco das Terras Estranhas, não existe mais. Zoe foi sequestrada pelos Confederados e Holt Hawkins e Mira Toombs tenta unir os últimos sobreviventes na luta contra os invasores. O Bando vive uma verdadeira guerra civil. Rebeldes tomam uma parte da cidade. Se Holt quer a ajuda do Bando, em troca ele talvez tenha que se aliar ao seu pior inimigo. Uma das características de toda a saga é a descrição minuciosa das lutas e conflitos. Nesse terceiro livro, tal característica permanece, proporcionando ao leitor a sensação de estar presenciando pessoalmente os entraves.

O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Em Espada de vidro (Seguinte / Companhia das Letras, 496 pp., R$ 34,90; e-book R$ 23,90 – Trad. Cristian Clemente), de Victoria Aveyard, depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora.

Ambientada num futuro distópico – no caso 300 anos após uma catástrofe que devastou a Terra – dominado por um governo autoritário disposto a manter o poder a qualquer preço, a trilogia Never Sky acompanha a saga da jovem Aria, ex-moradora de Quimera, um núcleo de civilização protegido por um domo e sem qualquer contato com o mundo exterior, e Perry, considerado um Forasteiro. Se no primeiro volume da série, Sob o céu do nunca, os destinos dos jovens se cruzam numa improvável (e perigosa) aliança pela sobrevivência, agora, em Pela noite eterna (Rocco Jovens leitores, 304 pp; R$ 34,50; e-book R$ 22,50 – Trad. Alice Klesch), eles anseiam por um reencontro. Mas muitos obstáculos e algumas armadilhas se impõem no caminho dos dois.

Após o angustiante final de Reboot, chegou às livrarias em fevereiro uma nova promessa de sucesso em Rebelde – Reboot vol. 2 (Galera, 336 pp; R$ 39 – Trad. Rodrigo Peixoto). Na segunda aventura da série que teve os direitos cinematográficos comprados pela Fox e já foi publicada em mais de dez países, a reboot Wren Connoly, que morreu e voltou à vida dotada de habilidades extremas, acaba de escapar da Corporação de Repovoamento e Avanço Humano, uma organização opressora que a usava como soldado. Na trama de Amy Tintera, a protagonista e Callum, o garoto que lhe mostrou ser possível ter emoções mesmo após deixar de ser humana, estão prontos para recomeçar suas vidas. Mas, neste futuro pós-apocalíptico, nada é tão simples.