A Sextante vem liderando o ranking das editoras quase que em todos os meses de 2015. Agora em outubro, a editora dos irmãos Pereira bateu um recorde colocando 31 títulos em uma lista mensal. Esse é o maior número de títulos que uma editora coloca em um único mês, desde a criação da lista dos mais vendidos em setembro de 2010. Se olharmos bem os 31 títulos, vamos achar muitos livros de catálogo, inclusive quatro que apareceram na primeira lista em 2010: O monge e o executivo, Os segredos na mente milionária, Descubra seus pontos fortes e O poder do agora. A lista mensal de outubro fechou com Grey (Intrínseca) em primeiro lugar. Muito mais que 5inco minutos (Paralela), que em setembro foi o mais vendido, caiu para o terceiro lugar e Morri para viver (Planeta) pulou para o segundo lugar. No total das vendas, a lista geral aumentou em quase 25%. Em setembro, os 20 livros mais vendidos da lista geral, somaram 339.694. Em outubro esse número pulou para 445.576. Na lista semanal, Morri para viver (Planeta) deixou todos para trás e assumiu a liderança da lista geral com 34.764 exemplares vendidos, mais que o triplo do que Grey (Intrínseca), que vendeu 10.280. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista.

Embora a bem-sucedida trilogia Nada a perder, do bispo Edir Macedo, tenha saído pela Planeta, a Igreja Universal do Reino de Deus, denominação comandada por ele, tem uma editora: a Unipro, que desde 1980 “se posicionou como a principal voz da Universal”, como está escrito em sua página na internet. Agora, a Unipro acaba de fechar uma parceria com o Grupo Ediouro para realizar a distribuição de seus livros. Estão no catálogo da editora títulos como Nos passos de Jesus, de Macedo, e Melhor que comprar sapatos, da sua filha Cristiane Cardoso, que assina com Renato Cardoso, seu marido, outro best-seller – Casamento blindado, publicado pela Thomas Nelson Brasil, selo da HarperCollins Brasil, associada à Ediouro. A parceria abrange todos os canais de vendas cobertos pelo grupo Ediouro, espalhados por milhares de pontos no país. Serão incluídos lançamentos ou títulos do catálogo atual da Unipro que tenham perfil para distribuição nacional. Clique no Leia Mais e saiba mais detalhes da parceria.

Em uma participação no Programa do Jô, Fernando Morais disse, em tom de brincadeira, invejar Lira Neto pela sua capacidade de produzir biografias. É que o cearense, que ganhou o ano passado o Prêmio Jabuti pelo terceiro tomo da biografia de Getúlio Vargas, tem mesmo uma produção invejável. Agora, três das biografias que Lira escreveu e já estavam esgotadas há alguns anos vão ser reeditadas. O autor acaba de assinar um contrato com a Companhia das Letras que vai permitir que Castello Branco – a marcha para a ditadura, lançado em 2004 pela Contexto; O inimigo do rei, biografia de José de Alencar lançada em 2006 pela Globo, e Maysa – numa só multidão de amores, também pela Globo, em 2007, voltem às livrarias. Procurada, a Companhia das Letras não retornou dizendo quando os livros serão publicados.

Ontem o PublishNews publicou dois artigos no estilo desabafo ou revolta. Camila Cabete, com toda razão e meu apoio, esbraveja sobre a segregação dos digitais por parte do próprio mercado. Está certíssima, é assunto passado, remoído. Agora... O artigo desabafo do nosso querido Afonso Martin creio que peca pela generalização. Parece-me que e experiência que relata entre pequenas livrarias e editoras diz respeito apenas a algumas grandes editoras. Minha experiência é justamente ao contrário, Afonso. Apoiamos, corremos atrás diariamente quase com pires na mão para: "aceitem alguns exemplares do livro consignado + 50% de desconto + frete cortesia + prazo para pagar negociável + garantia de entrega em três dias em qualquer lugar do Brasil”. Talvez eu deva mesmo me retirar de um mercado perverso, porque o que observo é muita arrogância das livrarias no trato cotidiano. Mesmo não tendo gasto um só centavo de todo o custo da produção do livro que venderá, muitas agem como se estivéssemos pedindo um favor. E os finais de mês?? A tortura para conseguir contato e saber se algum livro foi vendido. Conto nos dedos as livrarias que têm sistema eficiente de retorno periódico das vendas. E a saga para o pagamento? Essa nem se fala, e não é por causa da atual crise, não. Sempre foi assim. Clique no Leia Mais e leia a íntegra do desabafo de Cilene Vieira.

Maurício de Sousa merece todas as homenagens que está recebendo em 2015 pelos seus 80 anos. Desde que começou a produzir seus gibis e, depois, livros, ele influenciou de modo muito positivo a vida de milhões de brasileiros. A grande maioria daqueles que, quando crianças, vivenciaram suas histórias sentiu-se parte da Turma da Mônica, aprendeu a interagir com a menina inteligente e impetuosa, Cebolinha, Cascão, Magali e companhia e, com eles, interessou-se pela leitura. Nada há de mais eficaz para transformar a vida das pessoas do que o conhecimento, que tem nos livros a sua maior mídia. Daí, a importância de se despertar desde a infância o gosto pela leitura, fator que evidencia o mérito de Maurício de Sousa e tantos outros escritores dedicados à literatura e aos quadrinhos dirigidos ao público infantojuvenil. Além de contribuir para que as crianças tornem-se leitores perenes, os livros exercem influência na sua formação cognitiva. Recorrendo a conteúdos acadêmicos, encontrei quatro depoimentos interessantes sobre o tema. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desse artigo que o presidente da FTD e da Abrelivros escreveu para homenagear os 80 anos de Mauricio de Sousa.

Na semana passada, o brasileiro Sidarta Ribeiro, autor de Limiar: uma década entre o cérebro e a mente (Vieira & Lent), participou do Festival Literário de Óbidos, em Portugal. Ele dividiu uma disputada mesa com Mia Couto e José Eduardo Agualusa, na qual discutiram a relação entre ciência e literatura. Quem esteve lá diz que Sidarta, o menos conhecido dos três, brilhou. A notícia atravessou o oceano e chegou aqui como se o autor tivesse vendido todos os seus livros e que, logo depois da sua apresentação, não havia mais nenhum exemplar em nenhuma das 11 livrarias da cidade medieval portuguesa. Na verdade, não tinha mesmo. Cilene Vieira, editora da Vieira & Lent, contou ao PublishNews que não foram enviados livros do autor para a cidade.

A Livraria da Vila da Fradique (Rua Fradique Coutinho 915, Vila Madalena, São Paulo/SP) se prepara para receber, a partir do dia 19 de novembro, parte da programação da 10ª edição da Balada Literária. Até o dia 22, o espaço receberá bate-papos e encontros com escritores gratuitos em uma verdadeira maratona. Nomes como Cadão Volpato, Gero Camilo, Marcélia Cartaxo, Xico Sá, Laerte, João Silvério Trevisan, Ivana Arruda Leite, Humberto Werneck, Ignácio de Loyola Brandão, Ivan Ângelo, Paulo Lins, Hermano Penna, Marçal Aquino, Santiago Nazarian, Nelson de Oliveira, Andréa Del Fuego, Alberto Martins, Edyr Augusto, Guiomar de Grammont, Paulo Scott, Antonio Moura, Claufe Rodrigues, Frederico Barbosa, Nicolas Behr, Gisele Mirabai, Luciana Penna, Lucimar Mutarelli e Suzana Amaral já estão confirmados. A edição vai prestar uma homenagem à cineasta brasileira Suzana Amaral. Nos próximos dias a organização divulgará a programação completa da Balada.

A partir da próxima semana, os becos e ladeiras do complexo Babilônia/Chapéu Mangueira, no Leme, no Rio de Janeiro, ganharão seis dias totalmente dedicados à literatura gratuitamente. A favela será palco da quarta edição da Festa Literária das Periferias (FLUPP), entre os dias 3 e 8 de novembro. Mais de 50 escritores nacionais e estrangeiros vão passar pelo local para discutir temas relacionados à violência urbana, ao meio ambiente, à ciência e, claro, à literatura e à leitura. Criada pelos escritores Ecio Salles e Julio Ludemir em 2012, a FLUPP é um processo de formação de autores e leitores que em 2015 já realizou cerca de 50 encontros ao longo do ano. Mais de 70 autores já participaram dessas mesas literárias realizadas em escolas públicas estaduais. Apenas esse ano a FLUPP publicou três romances com autores identificados em seus percursos formativos, e revelou mais de 100 nomes nas cinco coletâneas publicadas nas edições anteriores. No ano passado, 20 mil pessoas compareceram à FLUPP. A expectativa é ultrapassar esse número durante os seis dias de festa em novembro. A programação completa pode ser acessada aqui.

Mais de 40 pontos de atividades literárias e culturais gratuitas, destinadas a todas as idades, vão integrar a programação do 6ª Festival do Livro e da Literatura de São Miguel Paulista, organizado pela Fundação Tide Setubal. O evento acontece nos dias 5, 6 e 7 de novembro, das 9h às 21h. Este ano, o tema da festa será Diferentes vozes para construir histórias, com a proposta de convocar a população a exercitar o diálogo, mediado pela literatura. Dentre as atividades, estão intervenções artísticas, contações de história, serenatas, saraus, peças de teatro, conversas com autores, cortejos literários, oficinas de criação, mediações de leitura, ônibus biblioteca, programas de TVs de rua, venda e troca de livros. Acesse aqui a programação completa.

A literatura infanto-juvenil será o mote do encontro Jabuti entre Autores e Leitores, que receberá o escritor Pedro Bandeira. O evento, idealizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) com o objetivo de colocar o público frente a frente com contemplados com o Prêmio Jabuti, acontece neste sábado (31), às 15h, na Livraria da Vila da Lorena (Alameda Lorena, 1731, São Paulo/SP). O convidado conversará com o público, contará histórias e ainda participará de uma sessão de autógrafos. O escritor ganhou o Prêmio Jabuti em 1986 na categoria Literatura Infantil com O fantástico mistério da feiurinha. A entrada é franca.

O Centro Universitário Maria Antonia/USP (Rua Maria Antonia 258 e 294, Vila Buarque, São Paulo/SP) inicia na próxima quarta-feira (4) o curso Bergson e a perspectiva filosófico-literária do tempo. A atividade se propõe a analisar, principalmente, representações literárias em que, ao mostrar o fluxo interno das vivências, o ritmo da consciência predomina sobre o discurso que se propõe realista. As aulas seguirão no dias 11, 18 e 26 de novembro, com condução do professor aposentado do departamento de Filosofia da FFLCH-USP e escritor, Franklin Leopoldo e Silva. O investimento é de R$ 200. Para mais informações, ligue (11) 3123 5213 ou escreva para cursosma@usp.br.

Na próxima terça-feira (3), o 10º livro da série Diário de um Banana, de Jeff Kinney, será lançado mundialmente. No Brasil, Diário de um Banana – Bons tempos (224 pp.; R$ 36,90 - Trad.: Alexandre Boide) sai pela V&R, mesma casa que já publica a série desde o primeiro volume. No novo título, o protagonista Greg encara o desafio de sobreviver no mundo sem o uso da tecnologia. O livro traz uma reflexão sobre o uso desmedido da tecnologia. E, ao mesmo tempo, mostra que no passado nem tudo era assim tão bom como costumam dizer.

A nova edição da revista ZUM #9 (184 pp., R$ 52,50) será lançada hoje (30), a partir das 19h30, na Livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509, Bela Vista, São Paulo/SP). A edição presta uma homenagem aos 20 anos da morte do fotógrafo americano George Love, um perfil da mexicana Graciela Iturbide, feito pela jornalista Dorrit Harazim, as fotos do artista chinês Ai Weiwei nas redes sociais, artigo do escritor Saul Bellow sobre o desconforto de ser fotografado, entrevista do curador Hans Ulrich Obrist com o fotógrafo Lucien Hervé, entre outros destaques. O evento terá bate-papo entre a fotógrafa Lucia Mindlin Loeb e o professor da FAU/USP e crítico de arte Agnaldo Farias, com mediação do jornalista Mauricio Puls. Os convidados discutirão arte e urbanismo. A entrada é franca.

Artista sueca que criou um "livro sensual em braile" para leitores cegos apresentou sua publicação pela primeira vez à biblioteca nacional do país. O "livro tátil" traz imagens de mulheres usando brinquedos eróticos, sexo grupal, sexo gay e acredita-se ser o primeiro material escrito a oferecer estímulo sexual a deficientes visuais. Nina Linde, de 33 anos — que criou o livro em 2010, mas deu uma cópia oficial para a Biblioteca Nacional da Suécia só esta semana — insiste que, apesar da obra estar sendo rotulada como pornô, a publicação não deveria ser pensada assim. "O livro é sobre a estimulação sexual, eu não acho que 'pornô' seja a palavra certa", disse.

Em Zé do Caixão – Maldito, a biografia (Darkside; 666 pp; R$ 69,40), os jornalistas André Barcinski e Ivan Finotti desenterram todos os segredos do passado de José Mojica, da infância humilde nos subúrbios de São Paulo até sua consagração internacional. Um dos cineastas mais produtivos do Brasil, Mojica escreveu, dirigiu, produziu e atuou em mais de 30 filmes. Com 666 páginas (número sugestivo), o livro conta com muitas fotos inéditas, filmografia atualizada e acabamento luxuoso em capa dura. Por falar no grande mestre do terror brasileiro, uma seleção inédita de figurinos, roteiros, objetos cênicos, colagens, trechos de filmes e imagens de bastidores dos filmes do Zé do Caixão será revelada em À Meia Noite Levarei sua Alma, próxima exposição do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (Avenida Europa, 158, Jardim Europa). Com abertura marcada para 31 de outubro, a exposição tem curadoria e concepção de André Sturm.

Em A caixa de Natasha e outras histórias de horror, Melvin Menoviks, pseudônimo adotado pelo estreante Gustavo Perosini, reúne 17 contos, três poemas e uma narrativa longa. As histórias aterrorizantes exploram várias facetas da ficção de horror, desde o terror psicológico sutil até o exagero escatológico de sangues e carnificinas, passando por todos os sinistros mistérios que existem entre esses dois extremos. No conto O retrato tétrico, um estranho retrato pendurado no corredor de uma casa causa um assombro no jovem Alfredo. Já em As inocentes, duas irmãs sozinhas revelam um segredo que talvez devesse permanecer escondido para sempre. O livro integra a coleção Talentos da Literatura Brasileira.

Em A bailarina fantasma - Anabela em quatro atos (Seguinte, 192 pp; R$ R$ 34,90), de Socorro Acioli com ilustrações de Milena Galli, a protagonista mal podia conter a empolgação quando seu pai foi o arquiteto escolhido para coordenar uma obra no Theatro José de Alencar, em Fortaleza. A proposta era que aquela casa de espetáculos mantivesse as mesmas características de quando foi inaugurada, em 1910. Em pouco tempo vira rotina para Anabela passar as tardes naquele teatro antigo fazendo a lição de casa enquanto o pai trabalha. Mas essa reforma acaba desenterrando mistérios escondidos há muitos e muitos anos.

Escapar da morte, viver para sempre… O que antes parecia apenas fantasia ou ficção científica, hoje está sendo procurado nos principais centros de pesquisa do mundo. Em As vidas e mortes de Frankenstein (Geração Editorial, 176 pp; R$ 24,90; e-book 19,90), Jeanette Rozsas reúne personagens reais e ficcionais para tratar de uma questão polêmica: a fim de vencer a morte, a ciência pode passar por cima de tudo, até mesmo da moral e da ética? Esse é o estranho vínculo que aproxima intimamente, mas em épocas diferentes, uma jovem pesquisadora brasileira trabalhando na Alemanha, três importantes escritores ingleses do século XIX e um famoso alquimista do século XVII e seu ingênuo discípulo.

A vida de um zumbi no ensino fundamental não é nada fácil. E, no Minecraft, um dos preferidos de muitos garotos está de volta. Em Diário de um zumbi do Minecraft – Parceiros e rivais (Sextante; 112 pp; R$ 24,90; e-book R$ 16,99), de Herobrine Books, os leitores verão como é o dia a dia na Escola Monstro. Principalmente quando Mike Magma, o valentão da escola, une forças com Mutante, o aluno novo de dois metros de altura com o peito do tamanho de uma casa. Nether será capaz de deter os valentões? Ele, sua namorada, Sally Cadáver, e seus amigos Esquely, Slimey e Creepy enfrentarão a derradeira batalha de suas vidas... uma partida de queimado.