Grey (Intrínseca) continua sendo a escolha número 1 na lista geral, mantendo uma excelente performance de venda, 18.671. Mas, o que se viu nessa semana, foi a chegada de vários concorrentes, que podem até não ter força para desbancá-lo em vendas, mas balançam os corações dos leitores. Carina Rissi, com seu livro Destinado (Verus), com seu conquistador Ian Clarke, alcançou o segundo lugar na lista de ficção, com 3.816 exemplares. Ligeiramente escandalosos (Arqueiro) e seu marquês Joshua Moore ficaram em 16º, e Meu Romeu (Globo), com o sexy Ethan, em 18º, na lista de ficção. No ranking anual de 2015, a Sextante alcançou 67 títulos que emplacaram na lista dos mais vendidos, o mesmo número que obteve no ano de 2014. E, ainda, falta o último trimestre. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista de mais vendidos dessa semana.

Nesse ano, uma novidade chamou a atenção dos jornalistas que vão cobrir a Feira do Livro de Frankfurt. Aos que se credenciaram para a conferência de abertura para a imprensa, a organização do evento que começa na próxima semana pediu autorização para que a polícia alemã checasse os seus antecedentes criminais. A medida passou a fazer sentido quando a comitiva iraniana declarou boicote à participação de Salman Rushdie, no evento marcado para a manhã de terça-feira (13). Vencedor do Man Booker Prize, Rushdie, indiano naturalizado britânico, é dono da obra Versos satânicos (Companhia das Letras), no qual narra a história de dois atores indianos que se metamorfoseiam, um em diabo e outro em anjo, depois de caírem de um avião atacado por terroristas. Com esse livro, ele atiçou o ódio no mundo islâmico ao condenar o Islã por perseguição contra várias religiões cristãs e hindus. O livro é considerado uma ofensa ao profeta Maomé. Como consequência, em 1989, o Aiatolá Ruhollah Khomeini ordenou a sua morte. Clique no Leia Mais e entenda melhor o caso.

Depois de um recesso, cá estou eu de volta para falar de um assunto que ronda as cabeças de todos no mercado: essas são as Bienais que queremos? É conhecida minha postura crítica em relação ao formato vigente. Meu artigo do ano passado sobre a Bienal-SP repercutiu muito. Quando Luís Torelli assumiu seu mandato na CBL, convidou-me a fazer parte da comissão da edição de 2016. E eu aceitei. Por quê? Porque penso ser uma causa. Muito além de criticar e assistir passivamente, é preciso colaborar. Ou ao menos tentar. Vi receptividade para isso. O modelo criado pela Bienal-SP e reproduzido em muitos locais está claramente esgotado. Carece de muitas coisas. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra do coluna de Henrique Farinha de hoje.

Os brasileiros que estão com passagem marcada para a Feira do Livro de Frankfurt devem nos últimos preparativos para a viagem. Uma dica é baixar o app da Feira do Livro de Frankfurt. Por ele, além de toda a programação, os usuários podem criar a sua agenda, visualizar o mapa dos pavilhões, além de conferir dicas de experts na feira que dão sugestões de como aproveitar bem o tempo. O app está disponível para iOS e para Android e é gratuito Para quem não fechou as malas ainda, vale reler o tutorial que o PublishNews encomendou à Priscila Marques (Editora Nós). Nele, os visitantes da feira têm dicas quentíssimas de como fazer as malas de forma eficiente e racional.

Em 2017, as feiras de Londres e do Livro Infantil de Bolonha terão suas datas coordenadas. Londres, que nos últimos anos aconteceram em abril, passará ser realizada em março (em 2017, entre os dias 14 e 16). Bolonha se manterá em abril e, em 2017, acontecerá entre os dias 3 e 6. Com isso, os organizadores querem estimular a ida de mais profissionais e ajudá-los a gerenciar melhor a suas agendas. Para Jacks Thomas, da Feira de Londres, a mudança é “a melhor solução para um problema logístico desses dois eventos tão importantes, que ficavam ‘colados’ um no outro”.

Pensando na população LGBT do Brasil, e com um grande engajamento na causa, Juliana Albuquerque, que soma quase dez anos de experiência no mercado editorial, acaba de fundar a Hoo Editora, especializada na publicação de obras de ficção com temática LGBT. Segundo a publisher, mesmo que a editora siga uma linha específica, o foco é levar ao público boas histórias. “Notamos que havia uma carência no mercado sobre o tema, mas não queremos exercer a segregação. As histórias têm essa temática, mas a orientação sexual dos autores e leitores não é importante. Todos são bem-vindos, todos são convidados a desfrutar do nosso conteúdo", destacou. Clique no Leia Mais e tenha mais detalhes sobre a Hoo.

Neste sábado (10), a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Avenida Paulista, 37, São Paulo/SP) realiza o Xirê – Balaio das pretas: relação entre literatura, identidade e memória, escrita e comunicação. Neste segundo encontro, escritoras negras, a partir de um conjunto de referenciais, dialogarão com as tradições literárias institucionalizadas e com as tradições afro-brasileiras e africanas. A programação inicia às 14h30 e encerra às 19h. A entrada é franca.

A Editora Unesp promoverá entre 3 e 14 de novembro uma promoção com mais de 150 títulos com descontos de até 80%. Os livros serão vendidos por R$ 5, R$ 10, R$ 20 e R$ 30. A promoção será apenas na Livraria Unesp (Praça da Sé, 108, Centro, São Paulo/SP). “Será uma excelente oportunidade para os interessados em livros abastecerem sua biblioteca ou anteciparem seus presentes de Natal com preços arrasadores”, explica Emílio Eloys, gerente comercial da editora.

A partir deste sábado (10), o espaço Pinakotheke Cultural (Rua São Clemente, 300, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ), receberá uma grande programação voltada para a criançada. Nos “Sábados na Pinakotheke”, dedicado especialmente ao público infantil, durante cinco finais de semana, os pequenos terão oportunidade de participar de oficinas inspiradas em grandes mestres da arte como Miró, Matisse e Frida Kahlo, troca-troca de livros, comemoração pelo Dia das Crianças, contação de histórias, fantoches, piquenique, entre outras atrações. A promoção é das editoras Memória Visual e Edições Pinakotheke, com entrada é franca. As atividades iniciam às 10h30. Clique aqui para ver a programação completa.

A Aleph, em parceria com a Livraria Cultura, preparou para este sábado (10) uma tarde para os pequenos, em comemoração ao Dia das Crianças, com direito a contação de histórias e brindes especiais. A programação terá como tema o universo de Star Wars e é recomendada para crianças de 4 a 10 anos. Duas lojas da rede em São Paulo receberão a ação, no Bourbon Shopping (Rua Palestra Itália, 500 - Piso 3 - Loja 211), às 12h, e no Shopping Market Place (Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902 - Piso 1 - Loja 222), às 16h. A entrada é gratuita e os lugares são limitados. As senhas estarão disponíveis uma hora antes do início dos eventos.

Ele, abolicionista. Ela, emancipada. Quando se encontraram a bordo do vapor Chimborazo, em 1873, Quincas e Zizinha logo perceberam que estavam diante de personagens à frente de seu tempo. A história de amor do casal, que começou ali, nas águas no Atlântico, é o tema de Um mapa todo seu (Alfaguara), livro mais recente da Ana Maria Machado. Ao entrelaçar as vidas de Joaquim Nabuco e Eufrásia Teixeira Leite, o romance histórico revisita um dos mais ricos períodos da vida política brasileira. Herdeira de uma fortuna somente comparável àquela acumulada por Pedro II, Eufrásia se esquivou da tutela familiar quando perdeu os pais. Numa decisão rara para a época, a menina de 21 anos se disse dona do próprio nariz e, junto à irmã mais velha, foi morar em Paris. No livro de Ana Maria, ela é Zizinha, moça de opiniões fortes e educação exemplar.

O pequeno Moomintroll, ou Moomin, para os amigos, lembra um hipopótamo branco de olhos redondos e curiosos e vive aventuras que expressam sabedoria, crítica social, ternura e alegria. Criado pela escritora, ilustradora, pintora e cartunista finlandesa Tove Jansson (1914-2001), a série Moomins chega ao Brasil, pela Autêntica Editora, inicialmente com dois livros, Os Moomins e o chapéu do mago (192 pp; R$ 34,90) e Um cometa na terra dos Moomins (160 pp; R$ 34,90). Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, os livros são ilustrados pela própria autora, transmitindo valores como ética, aceitação do outro, solidariedade, companheirismo, respeito à natureza e aos limites e diferenças de cada um.

Em Isso eu posso fazer (Edições SM; 60 pp; R$ 40 - Trad. Adilson Miguel), as diversas soluções que o pequeno pássaro inventa para contornar suas limitações sempre acabam dando errado. No final, ele não consegue acompanhar os irmãos e fica para trás. Sozinho, pergunta-se sobre a razão de ser incapaz de fazer o que todos fazem… Até que um encontro inesperado com um grupo de flores perdidas revela seus verdadeiros dons — a generosidade, a doação, a entrega ao outro —, ainda que para isso tenha de se transformar por inteiro. O livro assinado e ilustrado por Satoe Tone trata de temas difíceis para o universo infantil, como vida, morte e exclusão.

Bagunça na cozinha: memórias de uma toalha encantada (Senac Rio de Janeiro, 96 pp; R$ 64), assinado pela designer Ana Carolina Bringhenti, que também responde pelo projeto gráfico e pelas ilustrações da obra, traz receitas práticas e seguras para crianças que gostam de cozinhar. Entre elas, estão sucos, vitaminas, biscoitos e pãezinhos integrais, salada de macarrão, além das opções de café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. A autora propõe um resgate a seu passado, quando as refeições não eram apenas o ato de se alimentar, mas momentos de alegria e afeto entre a família. O lançamento do livro será no dia 29 de outubro, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio de Janeiro/RJ).

Dois títulos do autor e ilustrador americano Mo Willems acabam de chegar ao Brasil pela Alfaguara. Elefantes não dançam? (64 pp; R$29,90 – Trad. Luara França) traz a história do elefante Geraldo, que estava muito triste porque não sabia dançar. Mas a Porquinha, que é sua melhor amiga, resolveu ajudá-lo. O título fala sobre superação de limites e valorização da individualidade. Já em Posso brincar também? (64 pp; R$29,90 – Trad. Luara França), Geraldo e a Porquinha estão brincando de jogar e pegar a bola quando aparece uma nova amiga para participar do jogo: a cobrinha. A dupla de amigos mostra que sabe tudo sobre o real valor da amizade quando tenta encontrar uma maneira de incluir sua nova amiga, que não tem braços, na brincadeira.

Histórias comuns do dia a dia das crianças foram reunidas na coleção O Lobinho, da Brinque-book. Em O Lobinho vai à escola (20 pp; R$ 24,90), o pequeno supera a inquietude e faz novos amigos. Já em O Lobinho usa o penico (20 pp; R$ 24,90), ele descobre para que serve o misterioso objeto! A coleção ainda traz O Lobinho está com medo do escuro (20 pp; R$ 24,90), que aborda um tema corriqueiro aos pequenos: a hora de dormir. Por fim, em O Lobinho não quer compartilhar (20 pp; R$ 24,90), o protagonista convida sua prima Luna para brincar em casa, mas quando é hora de emprestar os brinquedos, ele não fica muito contente. Será que o Lobinho vai perceber que compartilhar pode ser muito divertido? Os livros são assinados por Orianne Lallemand com tradução da carioca Gilda de Aquino.